SOUSA

 

  TRONCO  I

 

I –        Baltasar de Sousa Nunes, natural de Bragança, filho de João Manuel de Sousa e de Joaquina Maria de Jesus, casado em 1831 com Maria Gertrudes, filha de pai incognito e de Francisca Pires Pimentel . Ele e a mulher tiveram

1 – Josefa, batizada em 1833 (BA-2:21);

2 – Maximiana Maria de Jesus, casou no Amparo em 1850 com João de Paula, natural de Santa Rita de Camanducaia, filho de José Batista e Rosa Maria;

3 – Cesarina Maria de Jesus, batizada em 1837 e casada em 1850 com Graciano Pinto de Lima, filho de João de Lima e Maria Pinto;

4 – Mariana, batizada em 1834;

5 – João, batizado em 1843, sendo padrinhos João Pinto de Godoy e sua mulher Damiana Pinto de Lima (BA-4:24)

 

          TRONCO  II

 

II – João Manuel Cardoso (ou João de Sousa Cardoso) e Joaquina Maria de Jesus, gente de Bragança, que foram donos de terras no lugar denominado “Paiol Barreado”, onde confrontavam com Gabriel Leite da Cunha, Maximiano de Sousa Campos e José de Oliveira Bueno Prado. João Manuel de Sousa já era falecido em 1868, mas Joaquina ainda era viva (1ºof. 18:138v). João Manuel e Joaquina tiveram:

1 – Frutuoso de Sousa, de Bragança, filho de João Manuel Cardoso e Joaquina Maria de Jesus, casado no Amparo em 1832 com Maria Gertrudes de Godoy, também de Bragança, filha de José Carlos Pedroso e de Escolástica Ortiz de Camargo. Ao que parece, Frutuoso de Sousa, ainda solteiro, já frequentava esta região, tendo sido padrinho de um batizado em Mogi Mirim em 1815. (Ao que tudo indica, ele é o mesmo Frutuoso Estilita de Sousa casado com Maria Gertrudes de Godoy, que aparece em outro asssento). Gertrudes, por sua vez, é irmã de Josefa Maria de Jesus, filha de José Carlos Pedroso e de Escolástica Ortiz de Camargo. Frutuoso e Maria Gertrudes foram pais de:

1.1 – Maria Ortiz, batizada em 1834 (BA-2:32), casou em 1858 com José Pereira de Lima, filho de Felisberto Pereira de Moraes e de Gertrudes Maria de Jesus;

1.2 – Leopoldina, batizada em 1835 (BA-2:60)

1.3 – Gertrudes de Godoy, casou no Amparo em 1856 com Marcelino Rodrigues de Araujo, natural de Campinas, filho de Germano Munhoz de Pontes e de Maria Gertrudes de Siqueira;

1.4 – Joaquim de Sousa de Godoy, amparense, filho de Frutuoso Estilita de Sousa e de Maria Gertrudes de Godoy, casou no Amparo em 1869 com Delfina Maria de Jesus, de Campinas, sua prima-irmã, filha de Reginaldo de Lima Bicudo e de Josefa Maria de Jesus. (CA-6:4)  

          1.5 – José Antônio de Godoy, filho de Frutuoso Estilita de Sousa e de Maria Gertrudes de Godoy, casou no Amparo com Gertrudes Maria da Conceição, de São José dos Campos, filha de José Antônio Moreira e de Filisbina Maria de Jesus (CA-11:19v);

1.6 – Inácio, batizado em 1843 (BA-4:30)

     2 – Anastácio de Sousa (veja o Tronco V);

3 – Alexandre de Sousa (1ºof. 18:138v – veja o Tronco XVI).

 

TRONCO  III

 

III –     José Manuel de Almeida e Maria Rosa de Sousa, foi um casal que morou em Mogi Mirim. José Manuel de Almeida, freguês de Mogi Mirim, já viúvo de Maria Rosa de Sousa, casou no sítio Santa Isabel do Padre Roque de Sousa Freire em 1834 com Cipriana Maria do  Espírito Santo, natural de Faxina, filha do Ajudante Joaquim Manuel de Almeida e de Auristela Joaquina Monteiro. Rosa Maria de Sousa e seu marido José Manuel de Almeida tiveram:

1 – João dos Santos Camargo, natural de Mogi Mirim, casado no Amparo em 1842 com Ana Francisca de Jesus, natural de Campinas, filha de Antônio de Oliveira Pontes e Ana Luísa (CA-2:59)

 

TRONCO  IV

 

IV – Félix Antônio de Sousa e Maria Gertrudes da Silva, casal que viveu em Itapira, teve:

1 – Theodora Maria de Jesus, natural da Penha de Mogi Mirim (Itapira), casada em 1850 com Pedro de Godoy Teixeira, natural de Amparo, filho de José Pires de Godoy Teixeira e Maria Madalena; Pedro de Godoy Teixeira e Teodora Maria de Sousa foram pais de:

1.1 – José, batizado em 1851 no Amparo (BA-5:58v).

1.2 – Maria, batizada em 1853, sendo padrinhos Generoso Domingues Cardoso e Maria Gertrudes de Jesus (BA-5:113)

2 – Policena Maria de Sousa, natural da Penha (Itapira), casada no Amparo em 1850 com Antônio Pereira de Oliveira, natural de Mogi Mirim, filho de Antônio Pereira  de Oliveira e Gertrudes Maria de Oliveira;

3 – Francisco Pinheiro, natural de Mogi Mirim, filho de Félix Antônio de Sousa e Maria Gertrudes da Silva, casado em 1841 no Amparo com Florinda Maria, natural de Bragança, filha de Pedro Joaquim de Lima e Gabriela Maria;

4 – Maria das Dores, natural de Mogi Mirim, , casou em Amparo em 1848 com Pedro de Lima Bueno, viúvo de Ana Joaquina de Lima.

 

TRONCO  V

 

V –  Anastácio de Sousa Cardoso, certamente é o Anastácio de Sousa, filho de João de Sousa Cardoso – Tronco II. Era dono de um sítio de 25 alqueires no bairro da Ponte em 1856, e ele e sua mulher Gertrudes Pinto de Lima, foram pais de:

1 – Celestina Maria de Sousa,  batizada em 1831 (a mãe se chama Gertrudes Maria de Jesus neste assento)casada em 1851 com José Domingues de Faria, filho de Inácio Domingues de Faria e Maria Jesuína. Foram pais de:

1.1 – Júlio, batizado no Amparo em 1852, sendo padrinhos Anastácio de Sousa Cardoso e Gertrudes Pinto de Lima (BA-5:83v/84)

1.2 – Francelina Maria de Jesus, filha de José Domingues de Farias e de Celestina Maria de Jesus, casou no Amparo em 1880 com Antônio Pereira de Lima, filho de Manuel Francisco dos Passos e de Inês Maria de Jesus (CA-8:23v).

1.3 – Ana Maria de Farias, filha de José Domingues de Farias e da finada Celestina Maria de Jesus, casou no Amparo em 1882 com José Francisco Bueno, filho de Antônio José Bueno e de Cândida Pinto de Lima (CA-10:18).

1.4 – Carolina, batizada em 1853, sendo padrinhos

2 – Cândida Maria Pinto,  batizada no Amparo em 1837, casou em 1855 com Antônio José Bueno, filho de Felipe José Bueno e de Francisca Maria de Jesus (CA-4:52v); pais de:

2.1 – Maria Cândida de Jesus, casada em 1876 no Amparo com José Pedroso de Oliveira, filho e João de Oliveira Leme e de Joaquina Maria de Jesus (CA-7:24v).

2.2 – Cândido José Bueno, filho de Antônio José Bueno e de Cândida Maria de Jesus, já falecidos, casou no Amparo em 1877 com Fermina de Sousa, filha de Alexandre Manuel de Sousa e de Teresa Maria de Lima, sendo testemunhas do ato João Franco de Sousa e Pedro José Bueno (CA-7:32v/33). Cândido José Bueno, viúvo de Firmina de Sousa Lima, casou no Amparo em 1882 com Joaquina de Tal, filha de Maria de Jesus, sendo testemunhas Álvaro José de Godoy e Pedro de Sousa Aranha (CA-10:12v/13).

3 – Justino, batizado em 1840, sendo padrinhos João de Lima e sua mulher Mariana Pinto, fregueses do Belém (Itatiba).

4 – José de Sousa Pinto, batizado em 1842, tendo como padrinhos Antônio Bueno de Godoy e sua mulher Joaquina da Silveira Franco, casou em 1862 com Maria Gertrudes, filha de Manuel Mendes e de Maria Joaquina.

5 – Carmelino, batizado em 1852 no Amparo, sendo padrinhos Lourenço Joaquim de Godoy e Ana Maria de Jesus (BA-5:84)

 

TRONCO  VI

 

VI –   Custódio de Sousa e Rosa Cardoso, eram  moradores no bairro do Camanducaia, e foram padrinhos de batizado em 1821 em Mogi Mirim (JAJ, 24 – Veja PIRES CARDOSO n. 18). Custódio de Sousa e Rosa Cardoso foram pais de:

1 – Romana Cardoso, batizada em Mogi Mirim em 1810 (JAJ, 21), casada em 1822 com João Pires (ou Pinto) Cardoso (ou ainda João Pires Gonçalves), filho de Manuel Pires Cardoso, casado com  Úrsula Maria de Jesus (esta  natural de Bragança, faleceu no Amparo em 1843, aos 60 anos de idade), moradores de Mogi Mirim. Romana e João Pires moravam no bairro “Cercado” quando batizaram uma filha em Serra Negra em 1828. Romana Cardoso já era falecida em 1859, quando se processou seu inventário pelo Juízo de Órfãos de Mogi Mirim, sendo o meeiro João Pires Cardoso, aquinhoado com terras no sítio do Pary (formal de partilha em meu poder) João Pires Cardoso e Romana de Sousa, foram pais de:

1.1 – Umbelina, batizada em Serra Negra em 1828, sendo padrinhos Custódio de Sousa e Rosa Cardoso (BSN-1:4v)

1.2 – Angélica, batizada em 1834 no Amparo;

1.3 – Maria, batizada em 1835,

1.4 – Camilo Pires Cardoso, natural de Serra Negra, casado no Amparo em 1862 com sua tia Beralda Cardoso;

2 – Maria Cardoso, natural de Serra Negra, casada em 1843 com José de Morais, filho de pai incógnito e de Vicência Cardoso.

3 – Fidélis de Sousa, natural de Mogi Mirim, batiado em 1811, filho de Custódio de Sousa e de Rosa Cardoso, casou no Amparo em 1849 com Gertrudes Maria, natural de Bragança, filha de Manuel Pereira da Silva, já falecido, e de Clara Francisca (CA-2:92v.- CM-6:1v). Em 225/4/1864 ambos fizeram testamento (1ºof.11:34). Em 1869 Fidélis, já viúvo de Gertrudes Maria, casou no Amparo com Maria da Silveira Franco, viúva de Antônio Pinto da Silva, filha de Antônio Bueno de Godoy e de Joaquina Maria da Silveira Franco (CA-3:25 – CA-5:145v/146). Em 1878 Fidélis e Maria da Silveira Franco foram testemunhas do casamento de Antônio e Antônia, escravos de João Xavier da Silveira (CA-7:52/52v). Maria Franco da Silveira, viúva de Fidélis de Sousa, casou no Amparo em 1885 com José Gomes de Moraes, de Socorro, filho de Elias Gomes de Moraes e de Gertrudes Maria Ribeiro (CA-11:11).  Fidélis teve de Gertrudes Maria o filho:

3.1 – Miquelino, falecido aos 10 meses (1ºof.11:34)

Fidélis e Maria da Silveira Franco tiveram:

3.2 – Cândida Maria da Silveira, filha do finado Fidélis de Sousa e de Maria da Silveira Franco, casou no Amparo em 1884 com Joaquim Antônio da Cunha, filho de Francisco Antônio de Oliveira e de Francisca Maria de Oliveira (CA-10:40v/41).

4 – Pedro, batizado no Amparo em 1830.

5 – Beralda, batizada em 1837 (BA-3:2), casou em 1862 com seu sobrinho Camilo Pires Cardoso, filho de João Pinto Cardoso e de Romana Cardoso;

6 – Maria de Sousa, casou em Serra Negra em 1838 com João Cardoso da Costa, filho de Vicência Cardoso. Este João Cardoso da Costa só pode ser o João Cardoso de Moraes, casado com Maria de Sousa, tendo trocado o apelido “Costa” por “Moraes”. Chegamos a essa conclusão porque um dos filhos do casal     foi afilhado de batismo de Custódio de Sousa e de Rosa Cardoso. Em vários assentos de batismo e de casamento relativos a estes moradores os nomes estão estropiados, dificultando o estabelecimento das relações de parentesco (“Rosa” por “Sousa”, “José” por “João”, etc.). João Cardoso de      Moraes já era falecido em 1873.  O casal foi morador de Amparo em meados do século XIX e teve:

6.1 – João, batizado em 1840, sendo padrinhos Custódio de Sousa e sua mulher Rosa Cardoso;  (BA-3:74)

6.2 – Eduarda de Moraes, filha de João Cardoso de Moraes e de Maria de Sousa, casou no Amparo em 1867 com Lauriano Bicudo de Oliveira, filho de Lauriano Bicudo de Moraes e Francisca Maria de Jesus. (CA-5:122v)

6.3 – Fortunata, batizada no Amparo em 1841, sendo padrinhos David de  Sousa e sua  irmã Maria de Sousa, solteiros. (BA-4:7v)

6.4 – Liberata Cardoso, casou no Amparo em 1873 com Camilo Antônio de Godoy, filho de Jacinto José de Moraes e de Maria do Rosário de Jesus.  (CA-6:71v)

6.5 – Francisca, batizada em 1850. (BA-5:21)

6.6 – Joaquim, filho de João Cardoso de Moraes e de Ana Maria de Jesus, batizado em 1852 no Amparo. (BA-5:87)

6.7 – Escolástica de Sousa de Moraes, filha de José Cardoso de Moraes e de Maria de Sousa, casou no Amparo em 1878 com Camilo Antônio Corrêa, filho de José do Nascimento e de Manuela Maria de Jesus, sendo testemunhas Pedro Augusto de Oliveira Bueno e Fidel de Sousa (CA-7:48v/49)

6.8 – Maria Rosa, filha de José Cardoso de Moraes e de Maria de Sousa, casou no Amparo em 1875 com Antônio Ferreira de Almeida, filho de Vicente Ferreira de Almeida e de Francisca Maria de Jesus, sendo testemunhas  Francisco Pires de Sousa e José Joaquim de Farias (CA-7:12/12v).

 

NOTA:- É quase certo que sejam parentes de Custódio e Rosa:

  1. a) Raimundo Pires Cardoso, casado com Teodora Maria, pais de João, batizado com 3 dias em 1840, sendo padrinhos Custódio de Sousa e sua mulher Rosa Cardoso
  2. b) Ricardo Pires Cardoso, casado com Maria Rosa de Sousa, padrinhos de batizado em 1831 (BA-1:43v) José Antônio de Sousa, filho de Ricardo Pires Cardoso e de Maria Rosa de Sousa, casou no Amparo em 1853 com Gertrudes Maria de Jesus, filha de Pedro Joaquim de Lima e de Maria Rosa. (CA-3:27)José Antônio de Sousa, casado com Ana Francisca, padrinhos de batizado no Amparo em 1830 (BA-1:10v)

 

     TRONCO  VII

 

(Abrir provisoriamente com o casal Ricardo Pires Cardoso e Maria Rosa de Sousa e seus descendentes)

 

     TRONCO  VIII

 

VIII –    José Antônio de Sousa, casado com Ana Francisca do Espírito Santo, já moradores do Amparo em 1830, foram pais de:

1 – Francisco, batizado no Amparo em 1831 (BA-1:27)

 

     TRONCO  IX

 

IX – Antônio de Godoy Moreira, casado com Clara de Sousa Sardinha, cujos nomes não nos foi possível identificar na Genealogia Paulistana de Silva Leme, mas que certamente são aparentados com os troncos anteriores, foi casal que deixou descendência em Amparo, largamente mencionada nos livros da Cúria Diocesana e na documentação administrativa ainda remanescente em nossos arquivos (RPT). Antônio foi elemento destacado na política local nos primeiros anos da Capela Curada, ligado ao capitão Salvador de Godoy Moreira. Era natural de Bragança e faleceu no Amparo em 1843, aos 60 anos de idade. Sua mulher, Clara de Sousa Sardinha, muito provavelmente é a mencionada por Silva Leme, 7:210, batizada em Atibaia em 1783, filha de Inácio de Sousa de Moraes e de Ângela Vieira Sardinha. Antônio de Godoy Moreira e Clara de Sousa Sardinha deixaram os filhos, q.d.: –

1 – Antônio de Godoy Moreira, solteiro e morador em Serra Negra em 1829;

2 – (Gertrudes?), casada com Antônio Pinto de Oliveira;

3 – Maria de Sousa, casada com Cândido de Godoy Bueno; pais de

3.1 – Maria; batizada em 1830

3.2 – Francisco; batizado em 1832

4 – Francisca de Sousa, casada com Laureano de Godoy Bueno; pais de

4.1 – Rosa, batizada em 1829

4.2 – Francisco, batizado em 1832;sendo padrinhos Francisco de Godoy Moreira e sua irmã Gertrudes de Sousa.

4.3 – João, falecido em 1852;

4.4 – Madalena, batizada em 1839, sendo padrinhos Francisco de Godoy Moreira e sua mulher Madalena de Jesus, fregueses de Bragança; casou em 1858 com Francisco de Oliveira Pinto, filho de Antônio Pinto de Oliveira e Rosa Maria da Conceição (BA-3:56v- CA-4:80v);

5 – Francisco de Godoy Moreira, solteiro, padrinho de batizado em 1832;

6 – Joaquim de Godoy Moreira, casado em 1856 com Gertrudes Leopoldina de Sousa, filha de José Gonçalves da Cunha e de Anacleta Maria de Jesus.

 

     TRONCO X

 

X – Jeremias de Sousa, casado com Maria de Godoy Bueno, que foram moradores de Bragança e de Serra Negra, eram pais de:

1 – Eduarda, batizada em Serra Negra em 1831, sendo padrinhos José de Godoy e Rita, filha solteira do Sargento Lourenço Franco (BA-1:34v);

2 – Joaquim Jeremias de Sousa, natural de Bragança, filho de Jeremias de Sousa e Maria de Godoy Bueno, casado no Amparo em 1845 com Maria Felisbina, natural de Bragança, filha de Joaquim Vieira Fajardo e Teodora de Godoy. (CA-2:72)

 

 

 

     TRONCO XI

XI – João de Sousa e sua mulher Genoveva Maria, moradores no bairro Camanducaia (JAJ, 20) foram padrinhos de Caetano, batizado em Mogi Mirim em 1809, filho de Pedro Pinto e Esméria Rodrigues. A não ser que seja um erro de leitura paleográfica, João de Sousa, também foi casado com Gertrudes Maria, ainda moradores do bairro Camanducaia, pais de:

1 – Rafael, batizado em Serra Negra em 1828, sendo padrinhos Rafael de Sousa e sua mulher Maria de Jesus, fregueses de Bragança (BSN-1:3)

 

     TRONCO  XII

XII –     Joaquim Antônio de Sousa e Luzia Rodrigues foram proprietários de uma gleba de terras em Amparo, que, na década de 1960 foi reinvindicada por  sobrinhos-netos, gerando rumorosa pendência judicial (AJA-cx. 210-A, cível) . Joaquim era natural de Santo Amaro, filho legítimo de José Joaquim de Sousa e de Gertrudes  Maria. Em 26/11/1851 Antônio Franco da Rocha e Generosa Constança Flora permutaram uma chácara e um cafesal por uma casa no Pátio do Rosário, com Joaquim Antônio de Sousa e sua mulher Luzia Rodrigues (1ºof.3:56v). Joaquim

faleceu “em sua chácara perto da vila de Amparo” em 29/8/1857 (auto de  inventário), tendo se casado apenas uma vez, sem deixar filhos. Legou seus bens a seu sobrinho Daniel Rodrigues de Sousa. Luzia Rodrigues, por sua vez, era também natural de Santo Amaro, filha de Inácio Rodrigues do Prado e de Joana Nunes, já falecidos em 7/10/1852, data em que ela e Joaquim fizeram testamento conjunto. Daniel era filho de “nossa irmã e cunhada, Rita Maria, e de Bento Rodrigues Pinto”.

Entre os bens inventariados em 1857 estava : ” a casas de morada da vila de Amparo no Pátio do Rosário com seus fundos e cercado que dividem com Silvestre da Cunha Claro, Antônio Alves Cordeiro, Lourenço de Tal, Claudina de Tal, Antônio Pereira, José Pires de Oliveira, Tomé das Neves, Inácio Pantaleão, José Felício Freire, Antônio Pedroso de Moraes, com herdeiros do falecido Feliciano Pedroso de Moraes, Francisco Mariano Galvão Bueno e José Joaquim do Amaral”.

Deixou também “terras na Serra que dista desta vila uma légua”, confrontando com Jacinto Alves do Amaral, Joaquim Pio Pupo, Alferes Antônio Joaquim de Almeida e outros não especificados. E mais “terras da chácara junto ao Rio do Camanducaia, distante desta vila um quarto de légua”, dividindo com José Manuel Cintra e herdeiros do Alferes Antônio Joaquim de Almeida.

Essas terras foram adquiridas de Antônio Franco da Rocha, em 1851, e de Desidério de Godoy Bueno, estas por volta de 1842. (autos de inventário de Luzia Rodrigues – AJA, caixa mencionada).

 

TRONCO XIII

XIII –    José Custódio de Sousa e Angélica (ou Angelina) Maria de Farias, casal bragantino que migrou para o Amparo, tiveram os filhos:

1 – Justino Custódio de Sousa, de Bragança, filho de José Custódio de Sousa e Angélica Maria de Farias, que casou no Amparo em 1867 com Luíza Domingues de Godoy, também de Bragança, filha de Serafim de Godoy Bueno e de Maria             Domingues, esta já falecida.    (CA-5:116/116v)

2 – Felisberto Custódio de Sousa, natural de Bragança, filho de José Custódio de Sousa e Angélica Maria de Jesus, casou no Amparo em 1873 com Maria Luísa de Godoy, amparense, filha de Joaquim Vieira César, já falecido, e de Gertrudes          Maria de Godoy. (CA-6:62)

3 – Alexandrina, batizada no Amparo em 1850, sendo padrinhos Antônio Bueno Pereira e Catarina Maria de Jesus. (BA-5:26)

4 – Antônio, batizado em 1852, sendo padrinhos Cândido de Godoy Bueno e Maria de Sousa (BA-5:83v)

 

TRONCO XIV

XIV –     Bento José de Sousa, natural de Mogi Mirim, filho de Félix Antônio de Sousa e Maria Gertrudes, foi casado no Amparo com Ana Manoela de Oliveira, natural de Bragança, filha de Antônio Pereira de Oliveira e Gertrudes Maria de Oliveira. (CA-1:34v). Bento José de Sousa casou depois, em data e local ignorados, com Gertrudes Maria de Jesus (ou Gertrudes Francisca de Farias), de quem também teve sucessão.  Bento José e Ana Manuela tiveram:

1 – José, batizado em 1835, sendo padrinhos Antônio Pereira de Oliveira e Gertrudes Maria de Oliveira (BA-2:57)

Bento José e Gertrudes tiveram:

2 – Maria Rosa, filha de Bento José de Sousa e de Gertrudes Maria de Jesus, casou no Amparo em 1859 com Lourenço Pires de Godoy, filho de José Pires de Godoy e de Maria Madalena (CA-3:92v)

3 – Joaquim, batizado em 1840, sendo padrinhos Manuel Pereira Padilha e sua mulher Ana Cândida. (BA-3:79)

4 – Ana Cardoso de Lima, filha de Bento José de Sousa e Gertrudes Maria de Jesus, casou no Amparo com seu parente João da Rosa Lima, filho de José da Rosa Lima e de Ana Jacinta César. (CA-5:63v)

5 – Francisco, batizado em 1850, sendo padrinhos Bento Antônio de Moraes e Maria Policena. (BA-5:22v).

6 – Ana Francisca de Farias, filha de Bento de Sousa e Gertrudes Francisca de Farias, casou no Amparo em 1871 com José Francisco de Paula, filho de Frutuoso Francisco de Paula, já falecido, e de Policena Maria da Conceição (CA-6:39v). Ana Francisca de Farias, viúva de José Francisco de Paula, casou no Amparo em 1877 com Jacinto Antônio de Lima, filho de José Francisco de Oliveira e de Maria Antônio de Moraes (CA-7:43)

7 – Gertrudes Maria Pinheiro, filha de Bento José de Sousa e Gertrudes Maria de Jesus, casou no Amparo em 1863 com Francisco Franco Penteado, filho de Estevão Franco Penteado e Ana Gertrudes Penteado e Ana Gertrudes de Oliveira. (CA-5:36)

8 – Maria, batizada em 1841. (BA-4:5Av)

9 – Umbelina, filha de Bento José de Sousa e Gertrudes Maria, batizada em 1852 no Amparo, sendo padrinhos José Pereira Padilha e Umbelina de Godoy (BA-5:90v/91).

10 – Carolina, batizada em 1853, sendo padrinhos Antônio Manuel Cardoso e sua mãe Maria Joaquina (BA-5:129v)

 

TRONCO XV

XV – Dr. Bento José de Sousa foi membro e presidente do Conselho de Intendência de Amparo em 1890, nos primeiros tempos da República. Elegeu-se presidente do Conselho derrotando Carlos de Campos, futuro governador do Estado de São Paulo e filho do também governador Bernardino de Campos.

Foi dono de uma grande fazenda de café em Três Pontes, com 338 hectares, que vendeu em 1891 a Sílvio Alves Pinto, pela vultosa soma de 152 contos de réis. Era filho de Teolinda Augusta do Amaral, que foi casada com Bento José de Sousa, natural de Portugal, viúvo de Rita de Cássia. O Dr. Bento José de Sousa foi casado com Ana Cândida de Barros, filha de Bento Paes de Barros (SL, 3:381), de quem teve:

1 – Armando de Barros Sousa, promotor público de Sorocada em 1901, bacharel em direito, casado com sua prima Francisca Eugênia, filha de Felipe Corrêa Leite.

2 – Bento José de Sousa;

3 – Anésia de Barros Sousa;

4 – Celso de Barros Sousa;

5 – Zélia de Barros Sousa;

6 – Euthalia de Barros Sousa;

7 – Eurico de Barros Sousa;

8 – Maurílio de Barros Sousa;

9 – Pérsio de Barros Sousa;

10 – Maria Cândida de Barros Sousa;

 

TRONCO XVI

XVI – Alexandre Manuel de Sousa, casado com Teresa Maria de Lima, moradores do Amparo, possuiam terras no Bairro da Ponte em 1856; em 1873 venderam em 1873 a Luís Antônio Ferreira do Vale Camargo terras no Paiol Barreado (1ºof.29:74v). Alexandre é certamente filho de João de Sousa Cardoso, Tronco II desta família. Alexandre e Teresa foram pais de:

1 – Josefa, batizada em 1839, sendo padrinhos João Manuel Cardoso e sua mulher Joaquina Maria de Jesus (BA-3:68)

2 – Fermina de Sousa, filha de Alexandre Manuel de Sousa e de Teresa Maria de Lima, casou no Amparo em 1877 com Cândido José Bueno, filho de Antônio José Bueno e de Cândida Maria de Jesus, já falecidos, sendo testemunhas do ato João Franco de Sousa e Pedro José Bueno (CA-7:32v/33). Cândido José Bueno, viúvo de Firmina de Sousa Lima, casou no Amparo em 1882 com Joaquina de Tal, filha de Maria de Jesus, sendo testemunhas Álvaro José de Godoy e Pedro de Sousa Aranha (CA-10:12v/13)

3 – Alexandrina Maria de Sousa, filha de Alexandre Manuel de Sousa e de Teresa Maria de Lima, casou no Amparo em 1877 com Antônio José de Lima, filho de José Antônio de Lima e de Maria Jacinta de Jesus (CA-7:33)

4 – Maria Teresa de Sousa, amparense, filha de Alexandre Manuel de Sousa e de Teresa Maria de Lima, casou no Amparo em 1882 com José Carlos Gomes, da Freguesia de Mineira, em Portugal, filho de José Antônio Gomes e de Teresa Maria de Jesus (CA-10:23v).

5 – João, batizado em 1843, sendo padrinhos João Manuel Cardoso e sua mulher Joaquina de Jesus (BA-4:25v)

6 – José, batizado em 1853, sendo padrinhos Francisco Gomes Ferreira e Maria Gertrudes (BA-5:115v)

 

TRONCO XVII

XVII –    Luís Antônio de Sousa e Maria de Moraes, foi um casal que morou em Limeira, mas migrou para o Amparo. Em 18/1/1868 Luís Antônio e mulher Maria Carolina de Camargo (que presumimos seja a mesma Maria de Moraes) venderam a Pedro José dos Santos taipas na Rua das Flores (1ºof.18:111). Luís Antônio e Maria de Moraes foram pais de:

1 – Rosa Maria de Sousa, natural de Limeira, que casou no Amparo em 1855 com Emígdio Xavier de Andrade, viúvo de Teresa Maria de Jesus, sepultada em Campinas (CA-3:51v).

 

TRONCO XVIII

XVIII – Joaquim Manuel de Sousa e Maria Rosa de Godoy, foram moradores de Campinas que migraram para a região sul do município de Amparo, para o bairro da Caputera, que tudo indica que também era conhecido por bairro da Areinha; o casal hipotecou em 1850 ao alferes José Gomes Barbosa “uma parte de terras no bairro da Areinha”, havida por compra a José Antônio da Silva (1ºof.3:22v); mas possuía, em terras no bairro do Caputera, na freguesia de Amparo, em comum com José Pereira Padilha e outros (RPT, 46); parece ser o mesmo imóvel.

Joaquim e Rosa Maria tiveram as filhas:

1 – Eufrásia (ou Eufrosina) Maria da Anunciação, natural de Campinas, que casou em 1848 no Amparo com Cândido Corrêa Bueno,filho de Raimundo Corrêa Bueno, já falecido, e de Esméria Maria da Anunciação(CA-2:90v).

2 – Maria, batizada no Amparo em 1840, sendo padrinhos João da Silveira Franco e sua mulher Policena Maria de Camargo (BA-3:81v).

 

TRONCO XIX

XIX – João Francisco de Sousa, de Portugal, filho de Antônio Francisco e de Isabel Maria, casou no Amparo em 1859 com Maria Cândida, filha de José Martins de Siqueira e de Josefa Maria da Conceição (CA-3:91v). Manuel Gonçalves da Silva, da freguesia de São Salvador de Rampalde, Portugal, filho de Caetano da Silva e Joaquina Maria, casou no Amparo em 1869 com Maria Cândida Martins, viúva de João Francisco de Sousa, sepultado em Atibaia (CA-5:149v). João Francisco e Maria Cândida tiveram:

1 – Isabel Augusta da Silva, filha de João Francisco de Sousa e de Maria Cândida Martins, que casou no Amparo em 1880 com Tadeu Leoni, italiano, filho de Francisco Leoni e de Maria Pitina, falecida (CA-8:15).

2 – Ana Augusta de Sousa, filha do finado João Francisco de Sousa e de Maria Cândida Martins, casou no Amparo em 1882 com  Antônio Varandas, de Portugal, filho de Antônio Varandas e de Leopoldina Rosa Varandas sendo testemunhas o Comendador Zeferino da Costa Guimarães e o Tenente-Coronel Antônio Jorge (provavelmente Antônio Pires de Godoy Jorge) (CA-10:3v/4)

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