SIQUEIRA DE ALVARENGA

 

Este é o título decisivo para explicar a explosão populacional do Amparo nas primeiras décadas do século XIX. Duas enormes famílias, ligadas umbelicalmente uma a outra, ambas extremamente prolíficas, deixaram as terras de Atibaia e Bragança e vieram para o Amparo, trazendo filhos e agregados e aqui se fixando. É esse o grupo que tanto impressionou Bernardino de Campos, a ponto de que este, esqucendo a contribuição de Mogi Mirim e de outros lugares, considerasse que o povoamento do Amparo se devera principalmente a lavradores de Bragança, Atibaia e Nazaré.

Trata-se das famílias que descendiam de dois casais bragantino/atibaienses: o primeiro, João de Siqueira Alvarenga, falecido em 1807, casado com Maria Cardoso de Oliveira, ligou-se através de sucessivos casamentos aos descendentes de Inácio Pires Cardoso, falecido em 1799, que fora casado com Joana Mendes Pimentel. Os casais resultantes desses enlaces se espalharam pelas terras ao norte de Bragança, chegando até os limites de Mogi-Guaçu, mas acabaram, cedo ou tarde, se agrupando dentro da àrea onde se formaria a Capela Curada de Nossa Senhora do Amparo. Deram origem a numerosas famílias amparenses como os MENDES DO AMARAL, OLIVEIRA CARDOSO, ALVES DO AMARAL, DOMINGUES DE ALVARENGA, SIQUEIRA CARDOSO, XAVIER, GODOY, PASSOS, CARDOSO, ALVES DE OLIVEIRA, BUENO DE OLIVEIRA e outras.  (SL, 1:112 e 5:346)

 

TRONCO  GERAL

 

I –  João de Siqueira Alvarenga, provavelmente natural de Atibaia, filho de Pedro Domingues Paes e de Maria Ribeiro (SL, 1:347), esta natural de Itanhaem e falecida em Bragança, casou com Maria Cardoso de Oliveira, filha de João Vaz Cardoso. João faleceu em 1807 e  teve filhos enumerados por Silva Leme:

1 – Clara Domingues de Oliveira, casada em 1788 com Francisco Xavier dos Passos, filho de Inácio Pires Cardoso e de Joana Mendes Pimentel. Foram moradores de Bragança, segundo Silva Leme, mas também de Mogi Mirim, nas raias de Mogi Guaçu, onde seus nomes constam de documentos do final do século XVIII. Clara faleceu em 1830, não em Bragança, como afirma Silva Leme, mas em Amparo, onde já residia.

 

2 – Maria Joaquina, casada em 1788 com o Alferes Salvador Mendes do Amaral, irmão de Francisco Xavier dos Passos;

 

3 – Escolástica Gertrudes, casada em 1794 em Atibaia com Leonardo Mendes do Amaral, também irmão de Francisco Xavier dos Passos;

 

4 – João de Siqueira Cardoso, casado em 1806 em Atibaia, com Rosa Maria Félix, filha de Inácio Alves do Amaral e de Maria Franco da Cunha;

 

5 – Lino de Oliveira Cardoso, casado em 1801 com Teresa Maria de Jesus, também irmã de Francisco Xavier dos Passos;

 

6 – Manuel Domingues de Alvarenga, casado em 1806 em Atibaia com Ana Joaquina Cardoso, filha de José Bueno do Amaral;

 

7 – Joaquina Cardoso, casada em 1809 em Atibaia com João Manuel Gonçalves, filho de Leonardo Gonçalves e Maria Rosa, de Bragança;

 

8 – Floriana Cardoso, casada em 1806 em Atibaia com Lourenço de Godoy;

 

9 – Gertrudes Maria Cardoso, casada primeiro em 1808 com Joaquim José da Cunha, filho de Inácio Alves do Amaral, e a segunda vez em 1835 com seu cunhado Francisco Xavier dos Passos;

 

10 – Bernardino de Siqueira de Alvarenga, casado em 1809 em Atibaia com Gertrudes Maria Cardoso, filha de Inácio Alves do Amaral.

 

     TRONCO   I

 

I – O bragantino Sargento Francisco Xavier dos Passos, uma das figuras decisivas para a ereção da Capela Curada de Amparo em 1829, era filho de Inácio Pires Cardoso, de Guarulhos, falecido em 1799, e de Joana Mendes Pimentel, inventariada em 1823 em Atibaia (SL, 1:107). Francisco Xavier foi casado em primeiras núpcias com Clara Maria de Oliveira (às vezes chamada de Clara Maria Domingues), falecida em 1830, filha de João de Siqueira Cardoso e de Maria Cardoso de Oliveira. Esse casal morou durante algum tempo em Mogi Mirim, no bairro do Rio Acima, mas depois mudou-se para Amparo, onde morreu Clara. Em segundas núpcias, Francisco Xavier dos Passos casou no Amparo em 1833 com Gertrudes Maria Cardoso, viúva de Joaquim Alves (também conhecido por Joaquim José da Cunha – SL, 5:347), filha de João de Siqueira Cardoso e Maria Cardoso de Oliveira, e, portanto, sua cunhada. Francisco Xavier e Clara tiveram, segundo Silva Leme:

1 – Floriano Xavier dos Passos, batizado em 1790, foi morador do Amparo, e se casou com Joana Leme, filha do Sargento João Leme do Prado (ou da Silva?) e de sua primeira mulher Ricarda de Oliveira

2 – João Batista Cardoso, casado, já falecido em 1830, pai de :

2.1 – Maria;

2.2 – José;

3 – Manuel, falecido solteiro;

4 – Daniel Domingues dos Passos, morador no Amparo, casado em 1815 em Mogi Mirim com Escolástica Maria, viúva do Sargento João Leme do Prado; teve:-

4.1 – Manoela Alves de Oliveira, casada primeiro em 1831 no Amparo com Francisco Bueno do Amaral, natural de Atibaia, filho de Manuel Domingues de Alvarenga e de Ana Joaquina Cardoso. A segunda vez casou com Joaquim Alves Barbosa, natural de Mogi Mirim, filho de José Dias Bueno e Maria Alves de Oliveira; teve:-

4.1.1. – Malaquias Bueno de Oliveira, casado em 1854 no Amparo com sua parente Eufrásia Francisca, filha de Pedro Lourenço Leme e de sua primeira mulher Emerenciana de Oliveira;

4.2 – Joaquim Xavier dos Passos, casado em 1840 no Amparo com Gertrudes Alves de Oliveira, natural de Bragança, filha de Antônio de Oliveira Matozinho e de Senhorinha de Lima;

5 –  Tenente Pedro Antônio Xavier, casado com Maria Benedita de Oliveira, inventariada em 1842, filha do Alferes Francisco Antônio de Lima Bueno e de Ana Gabriela. Tiveram:

5.1 – Antônio Pedro Xavier,  possuidor de terras no bairro do Lambedor, casado em 1855 no Amparo com Maria Salomé da Silveira, filha de José Joaquim Franco da Rocha e de Maria Rosa da Silveira. Antônio Pedro Xavier faleceu por volta de 1874, e Maria Salomé se casou em segundas núpcias em 1878 com Pedro Nolasco da Silveira, viúvo de Helena Augusta de Campos. Antônio Pedro e Maria Salomé foram pais de:

5.1.1 – Francisca Xavier da Silveira, casada com Querubim de Alencar Cintra, filho do Barão de Campinas;

5.1.2 – …..

5.1.3 – …..

5.1.4 – …..

‘         5.2 – Maria Benedita Xavier, casada primeiro com seu parente Marcos Evangelista do Amaral, filho de Leandro Mendes do Amaral; em segundas núpcias foi casada com Mariano de …

6 – José, faleceu menor.

7 – Teodoro José Mendes, falecido antes de 1830, foi casado e teve dois filhos:

7.1 – Francisco;

7.2 – Manoela;

8 – José Pires dos Passos, casado em 1824 em Atibaia com Ana Gertrudes de Camargo, filha de Antônio Ortiz do Amaral e de Mariana Francisca. Foi morador no Campo Largo de Atibaia; pais de:

8.1 – Pedro, batizado no Amparo em 1837 (BA-3:5v)

8.2 – Delfina, batizada no Amparo em 1838 (BA-3:38)

8.3 – Alexandrina Amélia dos Passos, filha de José Pires dos Passos e de Ana Gertudes do Carmo casou no Amparo em 1867 com Joaquim Macário de Sousa Costa, natural de Portugal, filho de Manuel Teixeira de Sousa e de Maria de Jesus (CA-5:119). Esse casal vendeu terras em 1869 no bairro do Real, em Bragança, “no sítio de Joana Bueno”. (1ºof.19:88v)

9 – Francisco de Sales Xavier, casado em primeiras núpcias em 1812 em Mogi Mirim com Joana Leme, filha do Sargento João Leme do Prado e de sua primeira mulher Ricarda de Oliveira. Em segundas núpcias casou em 1834 no Amparo      com Ana Gertrudes de Oliveira, natural de Mogi Mirim, filha de Manuel Pereira do Prado e de Maria Alves de Oliveira. Teve, segundo Silva Leme, da segunda mulher:

9.1 – Maria Alves de Oliveira, casada em 1850 no Amparo com Leopoldino de Campos Leme, natural de Bragança, filho de Antônio Manuel de Campos Bueno e de Manoela Maria de Almeida;

9.2 – Mariana Rosa, casada em 1853 no Amparo com Manuel Pereira do Prado, viúvo de sua irmã Maria Alves de Oliveira;

9.3 – Manuel Francisco de Sales, casado em 1856 no Amparo com Maria Francisca de Campos, filha de Miguel Arcanjo Barbosa e Ana Francisca de Campos.

9.4 – Ana Maria, casada em 1854 no Amparo com Antônio Bueno da Silveira, filho de Pedro Bueno de Camargo e de Antônia Maria da Silveira Franco.

10 – Estevão Xavier dos Passos, casado em 1834 no Amparo com Francisca Maria, filha de Joaquim Alves da Cunha e de Gertrudes Maria Cardoso, de Bragança; pais de :

10.1 – José Luís de Melo, casado em 1854 no Amparo com Maria Alves de Godoy (também conhecida por Maria Alves da Conceição e Maria Alves de Jesus), filha de Bento Alves da Cunha e de Frutuosa de Godoy. Em 1/7/1856 o casal José Luís e Maria Alves vendeu a José Pires dos Passos a herança que lhes tocou por falecimento de sua avó (de José Luís) Gertrudes Maria Cardoso (1ºof. 5:70v). José Luís e Maria foram pais de:

10.1.1 – Francisca Maria da Conceição, casada no Amparo em 1868 com Francisco Pereira de Oliveira, filho de José Pereira de Araújo e Maria Teresa de Oliveira.(CA-5:139)

10.1.2 – Francelina Maria da Conceição, filha de José Luís de Melo e de Maria Alves da Conceição, já falecidos, casou no Amparo em 1873 com Antônio Rodrigues Bueno, filho de Joaquim Rodrigues Bueno e Gertrudes Maria de Jesus (CA-6:63/63v).

10.2 – Ana Francisca, casada em 1858 no Amparo com João Pires do Amaral, filho de João Pires Cardoso e de Maria Joaquina;

11 – Ana Joaquina, casada com Silvestre da Cunha Claro; com geração:

11.1 – Antônio, batizado no Amparo em 1831;

11.2 – Gertrudes, batizada no Amparo em 1831;

11.3 – Manoela, batizada no Amparo em 1832;

12 – Maria, casada com Francisco Antônio da Cunha.

 

TRONCO  II

 

I – O Alferes Salvador Mendes do Amaral, irmão de Francisco Xavier dos Passos, casou em 1788 com Maria Joaquina, filha de João de Siqueira de Alvarenga e de Maria Cardoso de Oliveira, e se manteve ao que parece em Atibaia, não acompanhando seus parentes na migração para o Amparo. Só um seu neto foi registrado residindo em nossa cidade. Conforme Silva Leme, o Alferes Salvador teve:

1 – Zacarias, batizado em 1792 em Atibaia;

2 – Genoveva, batizada em 1789 em Atibaia;

3 – Silvestre, batizado em 1790 em Atibaia;

4 – Camilo, batizado em 1793 em Atibaia;

5 – Leandro Mendes do Amaral, casado em 1823 em Atibaia com Cândida Maria Leite, viuva de Inácio Luís de Camargo, de quem teve:

5.1 – Marcos Evangelista do Amaral, casado em 1854 no Amparo com sua parente Maria Benedita Xavier, filha do Tenente Pedro Antônio Xavier.

6 – Maria, batizada em 1796 em Atibaia;

7 – Manuel, batizado em 1799 em Atibaia;

8 – Joaquina Maria, casada em 1820 em Atibaia com Antônio Funtana.

 

TRONCO  III

 

I – Leonardo Mendes do Amaral, casado com Escolástica Gertrudes, filha do tronco principal João de Siqueira Alvarenga e de Maria Cardoso de Oliveira. Como Salvador, Leonardo também era irmão do Sargento Francisco Xavier dos Passos. Casou em 1823 a segunda vez com Maria Francisca da Conceição, filha de Antônio Ortiz do Amaral e de Mariana Francisca, não se conhecendo geração deste último matrimônio. Do primeiro, teve:

1 – Gabriela, falecida na infância;

2 – Genoveva, casada em 1812 em Atibaia com João José da Cunha, filho de Inácio Gomes da Silva e de Rosa

Maria;

3 – Bernardina, falecida ainda menor;

4 – Francisco, também falecido na menoridade;

5 – João Pires de Oliveira, casado em 1818 com Maria Josefa da Luz, filha de Antônio Pereira de Siqueira e de Gertrudes Bueno de Camargo;

6 – Jacinta, casada com Jerônimo José de Toledo; pais de:

6.1 – José, com 6 anos em 1821.

 

TRONCO  IV

 

I – João de Siqueira Cardoso, filho de João de Siqueira de Alvarenga e Maria Cardoso de Oliveira (SL, 1:346), casado em 1806 em Atibaia com Rosa Maria Félix, filha de Inácio Alves do Amaral e Maria Franco da Cunha (SL, 1:346 e 5:347). João de Siqueira Cardoso faleceu em Amparo em 1842, aos 67 anos. Rosa Maria Félix testou em Amparo em 6/7/1853, declarando “sou cidadã brasileira, honra de que muito me prezo”; era natural de Atibaia e tinha tido 6 filhos (sic), dos quais estavam vivos José, Jacinto, Maria e Maria Franco. Tiveram os filhos:

1 – João Domingues de Alvarenga, natural de Atibaia, casado no Amparo em 1835 com Justina de Cerqueira César, natural de Mogi Mirim, filha do Capitão José Moreira César e de Gertrudes Maria de Vasconcelos (CA-1:39v). João      Domingues de Alvarenga faleceu aos 24 anos, em 1836, “sem sacramentos por morrer de repente de uma facada” (OA-2:45). João Domingues e Justina tiveram:

1.1 – José;

1.2 – Jacinta Francisca do Nascimento, casada em 1850 no Amparo com José    Alves do Amaral, filho de José Joaquim do Amaral e Ana Jacinta;José Alves do Amaral era dono de um sítio de seis alqueires na Varginha em 1856, que sua mulher recebera por herança de João de Siqueira Cardoso. (RPT, 327). José e Jacinta foram pais de:

1.2.1 –  Gertrudes Maria do Carmo, filha de José Alves do Amaral e de Jacinta Francelina da Conceição, casou no Amparo em 1871 com.Pedro Pinto da Silva, natural de Belém de Jundiaí, filho      de João Pinto da Silva e de Ana Pinto da Silva(CA-6:33v)

1.2.2 – Firmino, batizado em 1850.

2 – Jacinto Alves do Amaral, casado em 1837 no Amparo com Justina de Cerqueira César, sua cunhada, viúva de seu irmão João Domingues de Alvarenga(CA-2:20). Esse casal permutou em 1856 com José Alves do Amaral e sua mulher Jacinta Francelina da Conceição, “terras no sítio que foi de Reginaldo Ribeiro”, por “terras no sítio do finado João de Siqueira Cardoso, havidas por herança de seu pai João Domingues de Alvarenga” (1ºof.5 :117v). Jacinto e Justina foram pais de:

2.1 – Albino, batizado em 1839.  Deve ser o vereador Albino Alves do Amaral, mas ainda não temos provas explícitas disso; há uma escritura de 1887 em que João Cardoso de Oliveira e sua mulher Francisca Eulália de Freitas vendem a Albino Alves do Amaral parte na casa n. 14 da Rua Direita, “em comum com o comprador e outros herdeiros da finada Justina de Cerqueira César, de quem os outorgantes houveram por herança” (1ºof.75:60).

2.2 – Maria Franco do Rosário, casada no Amparo em 1866 com Antônio Lopes da Silva, de Itatiba, filho de José Lopes da Silva e Ana Maria da Luz.

2.3 – Jesuíno Alves de Andrade, filho de Jacinto Alves do Amaral e de Justina de Cerqueira César, casou no Amparo em 1870 com Firmina Hilária (ou Eulália) de Freitas, filha de José Gomes Barbosa e Jesuína Francelina da Conceição. O avô materno de Firmina, Manuel Rodrigues Cintra, foi testemunha desse casamento. (CA-6:13v). Jesuíno Alves de Andrade era dono da “Chácara do Ribeirão, casa e pasto, no subúrbio desta cidade” (Amparo), que vendeu em 1885 a Ansano Bruschini. (RIA, 4-C:459). Também fora dono de uma casa n. 7 na Rua Direita que vendeu à Câmara em 1875 (1ºof.34:182). Jesuíno teve pelo menos:

2.3.1 – Minervina, órfã, mencionada em 1886 como confrontante de um terreno na Rua Aquidaban (1ºof. 74:42v). Em 1887 já estava casada com Antônio de Paiva Simões e se assinava Minervina Eulália de Freitas (1ºof. 75:65).

2.3.2 – Francisca Eulália de Freitas, casada em 1884 com João Cardoso de Oliveira, filho de Delfim de Oliveira Cardoso e de Teresa Maria das Dores. Essa filha de Jesuíno Alves de Andrade e de Firmina Hilária de Freitas e o marido João Cardoso de Oliveira venderam a Albino Alves do Amaral bens que herdaram de Justina de Cerqueira César (1ºof.75:60).

3 – Maria Rosa de Jesus, casada em 1826 em Serra Negra com Manuel Rodrigues Cintra, filho de José Rodrigues de Menezes e Helena Leite de Moraes. Manuel Rodrigues Cintra foi proprietário de uma chácara “na estrada para Campinas”, ou seja, na atual rua 13 de Maio, que se estendia aproximadamente desde a Galeria Kassouf até a Praça Meireles Reis; tiveram:

3.1 – Joaquina Francelina da Conceição, casada em 1841 no Amparo com José Gomes Barbosa, natural de Mogi Mirim, filho de Manuel Gomes de Oliveira e Generosa Alves de Andrade;

4 – José Joaquim de Camargo, casado com Ana Jacinta de Oliveira; deve ser o mesmo que casou em segundas núpcias com Beatriz do Espírito Santo, natural de Nazaré, filha de Manuel Soares de Siqueira e de Maria Gertrudes da Conceição (CA-3:4).  José Joaquim e Ana Jacinta foram pais de:

4.1 – Ana Franco de Jesus, casada em 1854 no Amparo com João Cardoso de Oliveira, filho de Francisco da Cunha Claro e de Ana Maria da Conceição.

5 – Maria Franco de Oliveira (também conhecida por Maria Franco de Jesus), casada com Manuel Jacinto de Oliveira (filho de Manuel Domingues de Alvarenga e de Ana Joaquina Cardoso); este casal vendeu em 1868 ao alferes Antônio Pires de Godoy Jorge terras na chácara “Ribeirão”, que haviam herdado de Rosa Maria Félix (1ºof.18:137); foram pais de

5.1 – José, batizado em 1839 (BA-3:66)

5.2 – Ana Guardiana Franco, que casou em 1859 com Albino Mendes do Amaral, filho de Frutuoso Mendes do Amaral e de Ana Maria Cardoso; teve deste:

5.2.1 – Maria Guardiana Franco, filha de Albino Mendes do Amaral e Ana Gordiana Franco, casou no Amparo em 1874 com Zacarias Vieira de Sousa, filho de Inácio Rodrigues de Moraes e de Joaquina Maria de Siqueira. (CA-6:72v)

5.2.2 – Teresa Maria dos Santos, viúva de Manuel Joaquim de Oliveira, casou em 1852 com Joaquim de Souza de Godoy, natural de Camanducaia-MG, viúvo de Gertrudes Maria da Conceição. Teresa Maria dos Santos era certamente filha de Ana Guardiana Franco e de Albino Mendes do Amaral, pois em 23/6/1856 Joaquim e Teresa Maria permutaram com Antônio Pinto de Moraes e sua mulher Ana Alves de Oliveira parte de uma casa atrás da Igreja do Rosário, havida por Teresa pelo falecimento de Ana Guardiana Franco, com duas glebas de terra no Bairro do Lambedor (1ºof.5:67v).

5.2.3 – Joaquina Guardiana Franco, filha de Albino Mendes do Amaral e de Ana Guardiana Franco”), casou no Amparo em 1883 com Antônio Alves de Oliveira, filho de Manuel Jacinto de Oliveira e de Maria Franco de Oliveira (no termo está “Maria Francisca de Jesus, sendo testemunhas João Batista Salustiano da Rocha e Antônio Mendes do Amaral (CA-10:24v/25)

5.3 – Gertrudes, batizada no Amparo em 1852, sendo padrinhos Jacinto Alves do Amaral e Justina de Cerqueira César (BA-5:109v)

6 – Antônio Alves do Amaral (deve ser o que se casou no Amparo em 1841 com Maria Francisca de Oliveira – a viúva casou posteriormente com Albino Alves de Oliveira, filho de João Alves de Oliveira Sardinha e de Ana Gonçalves Teixeira), pai de :

6.1 – Joaquim, órfão em 1856 (RPT,10). Em 1869 se assinava Joaquim Leme do Amaral e estava casado com Amélia de Cerqueira César. Nessa época vendeu uma chácara que herdara do pai, no Morro das Pedras, ao Tenente-Coronel José Gomes Barbosa (1º of.19:197). Antes, em 19/12/1866, Joaquim  e Amélia venderam a Antão de Paula Sousa terras no Sertãozinho, havidas por herança de sua avó Rosa Maria Félix, em comum com seu irmão menor José (1ºof. 16:25)

6.2 – José, menor em 1866.

7 – João de Siqueira Cardoso, solteiro em 1834 quando foi padrinho de um batizado. Há um homônimo de João de Siqueira Cardoso, que foi padrinho de batizado em 1830, em Amparo, junto com sua mãe Joaquina Maria de Oliveira. Deve ser parente deste tronco também (BA-1:11v).

8 – Policena Maria Cardoso, filha de João de Siqueira Cardoso e de Rosa Maria Félix, foi casada com João de Lima Bueno; teve:

8.1 – José Camilo da Rocha, natural de Bragança, casado no Amparo com Maria Jacinta de Oliveira, amparense, filha de José Joaquim de Camargo e Ana Jacinta de Oliveira (CA-2:84); José Camilo da Rocha e Maria Jacinta de Oliveira venderam em 20/3/1860 a Nicolau José de Atouguia terras no subúrbio da cidade, “na beira da estrada que segue desta para a vila de Belém”, havida por herança de sua finada avó Rosa Maria Félix (1ºof. 7>:8v). José Camilo e Maria Jacinta tiveram:

8.1.1 – Maria Sabina da Conceição, que casou no Amparo em 1869 com seu parente no 3.0  grau de consanguinidade lateral Maurício Mendes do Amaral, filho de Desidério Mendes de Oliveira e de Maria Angélica de Jesus. (CA-5:149)

8.1.2 – Francisco Teodoro Bueno, batizado em 14/1/1851, filho de José Camilo da Rocha e Maria Jacinta de Oliveira, casou no Amparo em 1872 com Ana Cândida de Oliveira, sua parente em 4.0 grau de consanguinidade, filha de Pedro Antônio de Oliveira e Maria Emigdia do Carmo.   (CA-6:46v)

 

TRONCO  V

 

I – Ainda hoje existem e honram o Amparo com sua presença os Mendes do Amaral e incontáveis Oliveiras e Cardosos. O patriarca destas famílias tão antigas no Amparo foi Lino de Oliveira Cardoso, filho de João de Siqueira Alvarenga e de Maria Cardoso de Oliveira (SL, 1:112 e 5:346). Lino casou em Atibaia em 1801 com sua parente Teresa Maria de Jesus, filha de Inácio Pires Cardoso e Joana Mendes Pimentel. Teresa Maria de Jesus era irmã, entre outros, do Sargento Francisco Xavier dos Passos, considerado um dos fundadores da cidade, de Leonardo Mendes do Amaral e do Alferes Salvador Mendes do Amaral, o que explica porque alguns de seus descendentes adotaram o sobrenome Mendes do Amaral

Lino e Teresa tiveram vários filhos, dos quais Silva Leme descobriu cinco:

1 – Manuel, batizado em 1802 em Atibaia;

2 – Ana, batizada em 1805 em Atibaia

3 – Modesto Mendes do Amaral, casado em 1831 no Amparo com Joana Maria de Jesus, bragantina, filha de Feliciano Pedroso de Moraes e Maria Joaquina. Em 1838 era proprietário de um imóvel na Rua do Meio; pais de:

3.1 – Joaquim Mendes do Amaral casado em 1850 no Amparo com Ana Franco da Conceição, filha de Generoso Domingues Cardoso e Maria Gertrudes de Jesus;

3.2 – João Mendes do Amaral, batizado no Amparo em 1836; casou em 1863 com Maria Umbelina da Rocha, de Itatiba, filha de Modesto da Rocha Bueno e de Umbelina da Silva;

3.3 – Pedro Mendes do Amaral, batizado no Amparo em 1839 (Ba-3:50); casou em 1862 com Gertrudes Maria das Dores, de Jundiaí, filha de Francisco de Paula Dias e de Maria da Luz de Godoy;

3.4 – José (ou João?) Pedroso de Moraes (ou do Amaral?), casado em 1858 no Amparo com Ana Maria da Conceição, bragantina, filha de Antônio Barbosa de Lima e de Ana Maria dos Santos (1º of. 31:58v);

3.5 – Teolinda Maria de Jesus, casada em 1859 com Joaquim Francisco Dias Branco, de Portugal.

3.6 – Cândida Maria de Jesus, casada em 1864 com Joaquim Inácio de Campos Bueno, de Itatiba, filho de Manuel José de Campos Bueno e Maria Teresa de Vasconcelos;

3.7 – Francisco Inácio do Amaral, filho de Modesto Mendes do Amaral e de Joana Maria de Jesus, casou no Amparo em 1867 com Jacinta da Silva Lima, filha de Modesto da Rocha Bueno, já falecido, e de Maria Umbelina da Silva. (CA-5:113v)

3.8 – Antônio Pedroso do Amaral, filho de Modesto Mendes  do Amaral e de Joana Maria de Jesus, já falecida, casou no Amparo em 1872 com Ana Bárbara Alves, de Campinas, filha de José Custódio Alves e Ana Bárbara, já falecida.  (CA-6:42)

4 – Francisca Cardoso, solteira em 1830, quando foi madrinha de batizado, casou em 1832 no Amparo com seu parente Teodoro José de Godoy, filho de Lourenço José de Godoy e Floriana Cardoso. Teodoro José de Godoy, depois de viúvo, casou em 1838 com Joana Maria de Jesus, irmã de Francisca Cardoso (Teodoro ainda teve  uma terceira esposa, Custódia Maria do Carmo). Antes de falecer, Francisca teve de Teodoro José de Godoy pelo menos os filhos:

4.1 – Gertrudes Maria de Jesus, casada em 1850 com Felizardo de Oliveira Cardoso, filho de Joaquim de Oliveira Preto e Maria Lourença de Jesus;

4.2 – Ana

4.3 – José, batizado em 1837 (BA-3:4v)

4.4 – Ana (outra) batizada em 1839  (BA-3:55v)

5 – Joana Maria de Jesus, casada em 1838 com Teodoro José de Godoy, como acima referido; esta teve de Teodoro:

5.1 – Paulina Maria de Godoy, casada em 1858 com Manuel Francisco Barbosa, filho de Antônio de Lima Barbosa (ou Barbosa de Lima) e de Ana Maria dos Santos;

5.2 – Ana Maria de Jesus, casada em 1860 com Domingos José da Silva, natural de Cabo Verde – MG, filho de Pedro José da Silva e Felisbina Maria de Jesus. Domingos José da Silva, viúvo de Ana Maria de Jesus, casou no Amparo em 1862 com Gertrudes Maria de Jesus, filha dos falecidos José Vieira Fajardo e Maria Francisca (CA-5:33v).

5.3 – José Antônio de Godoy, filho de Teodoro José de Godoy e de Joana Maria de Jesus, casou no Amparo em 1873 com Júlia Maria das Dores, bragantina, filha de Manuel Antônio Franco e de Ana Joaquina de Jesus. (Ca-6:72)

5.4 – Francisco José de Godoy, casado com Brandina Maria das Dores. Tinha terras na Boa Vereda. (1ºof. 33:32)

 

6 – Gertrudes Maria de Oliveira, também batizada em Bragança, casada no Amparo em 1841 com João José da Silva, filho de Anselmo da Assunção e Silva e de Gertrudes Maria de Oliveira (CA-2:50v). João José da Silva já era falecido em 1867, quando sua viúva Gertrudes Maria de Oliveira (nessa ocasião foi designada como Gertrudes Maria Cardoso) casou com José Pires Ferraz, filho de José Rodrigues Ferraz e Maria Pires de Moraes. João José e Gertrudes foram pais de:

6.1 – Joaquim, batizado no Amparo em 1842, sendo padrinhos o Tenente Antônio Pedro Xavier, viúvo, e Gertrudes Alves de Oliveira, casada (BA-4:21)

7 – Frutuoso Mendes do Amaral, proprietário de 80 alqueires de terras no Córrego Vermelho em 1856 (RPT, 128/129), casado com Ana Maria Cardoso, pais de:

7.1 – Fermiana, batizada no Amparo em 1829;

7.2 – Antônio, batizado no Amparo em 1834;

7.3 – Luísa, batizada no Amparo em 1836.

7.4 – Albino Mendes do Amaral, casado em 1859 com Ana Guardiana Franco, filha de Manuel Jacinto de Oliveira e de Maria Franco de Oliveira;

7.5 – Maria Alves da Conceição, casada em 1864 com João Batista Salustiano da Rocha, filho de Francisco Alves da Cunha e Genoveva Bueno da Rocha;

7.6 – Luís, batizado no Amparo em 1841 (BA-4:7v)

8 – José, batizado na Capela do Amparo em 1829 e registrado em Serra Negra.

 

TRONCO  VI

 

I –  Manuel Domingues de Alvarenga, casado com Ana Joaquina Cardoso, faleceu em 1843, aos 60 anos de idade, vitimado por “urinas doces”, ou seja, em linguagem moderna, por diabetes. Era filho de João de Siqueira de Alvarenga e de Maria Cardoso de Oliveira, sendo o Domingues de seu nome proveniente de seu avô paterno, Caetano Domingues Paes, que foi “pessoa de respeito e autoridade em São João de Atibaia, onde ocupou os altos cargos de governo, inclusive o de Juiz de Órfãos”. Sua mulher Ana Joaquina Cardoso era filha de José Bueno do Amaral e sua primeira mulher Potência Bueno de Camargo, falecida em 1799. Do casal Manuel Domingues de Alvarenga e Ana Joaquina descobrimos o filho:

1 – José Joaquim Cardoso, natural de Atibaia, casado em 1837 no Amparo com Luzia Maria de Oliveira, natural de Bragança, filha de Antônio de Oliveira da Silva e              de Maria Rosada de Oliveira (CA-2:21); pais de :

1.1 – Maria, falecida em 1841 com 2 anos e meio de idade (OA-3:22)

 

TRONCO  VII

 

I –  Joaquina Cardoso, filha de João de Siqueira Alvarenga e Maria Cardoso de Oliveira,  casou em Atibaia em 1809 com João Manuel Gonçalves, filho de Leonardo Gonçalves e de Maria Rosa, de Bragança. Não encontramos até agora descendentes desse casal em Amparo, mas eles foram padrinhos de batizados em Amparo em 1830 e 1831, com a indicação de que moravam aqui (BA-1:15v e 43).  Silva Leme também não menciona geração deles, mas é inegável que residiram aqui e fizeram parte da grande migração dos descendentes de João de Siqueira Alvarenga de Atibaia para Amparo. Por isso, consideramos mais conveniente registrar sua presença em nossas plagas.

 

TRONCO  VIII 

I-   Lourenço José de Godoy, casado em Atibaia em 1806 com Floriana Maria Cardoso, filha de João de Siqueira Alvarenga e de Maria Cardoso de Oliveira, casal oriundo a Amparo através de Bragança e mencionado por Silva Leme (SL,5:347), teve os filhos:

1 – Teodoro José de Godoy, casado no Amparo em 1832 com sua parente Francisca Cardoso, filha de Lino Cardoso de Oliveira e de Teresa Maria de Jesus; enviuvando, casou-se em 1838 com a irmã de sua finada esposa, Joana Maria de Jesus, filha do mesmo casal; da primeira esposa teve:

1.1 – Gertrudes Maria de Jesus, casada em 1850 no Amparo com Felizardo de Oliveira Cardoso, filho de Joaquim de Oliveira Preto e de Maria Lourença de Jesus;

1.2 – Ana, batizada em 1834 (BA-2:44v);

1.3 – José, batizado em 1837 (BA-3:4v)

1.4 – Ana (outra) batizada em 1839  (BA-3:55v)

Da segunda esposa teve:

1.5 – Paulina Maria de Godoy, casada em 1858 com Manuel Francisco Barbosa, filho de Antônio de Lima Barbosa (ou Barbosa de Lima) e de Ana Maria dos Santos;

1.6 – Ana Maria de Jesus, casada em 1860 com Domingos José da Silva, natural de Cabo Verde – MG, filho de Pedro José da Silva e Felisbina Maria de Jesus.

2 – Lourenço José de Godoy, casado no Amparo em 1837 com sua parente Maria de Jesus, filha de Manuel Gonçalves Cardoso e Cristina Maria de Jesus (existe um Lourenço José de Godoy, casado com Maria Antônia Bueno, padrinho de batizado em 1832 – será o mesmo, o seu pai, ou um homônimo dos dois?);

3 – Clara Maria Cardoso, casou no Amparo em 1838 com José Carlos Barbosa, exposto na casa do Capitão José Carlos Barbosa;

4 – (na dúvida) Gertrudes Maria de Godoy, bragantina, filha de Lourenço José de Godoy e Maria Antônia Bueno, casada no Amparo em 1840 com Salvador de Oliveira Preto,filho de Francisco de Oliveira Preto e Manoela Antônia Gonçalves.

 

TRONCO  IX

 

I-   A nona filha de João de Siqueira Alvarenga e Maria Cardoso de Oliveira, Gertrudes Maria Cardoso, casou primeiro em Atibaia em 1808 com Joaquim José da Cunha, irmão de sua cunhada Rosa Maria Felix, filho de Inácio Alves do Amaral. Silva Leme não menciona geração desse matrimônio. Depois, enviuvando, casou no Amparo em 1835 com seu cunhado Francisco Xavier dos Passos, de quem não teve filhos.

 

TRONCO  X

 

I – Bernardino de Siqueira de Alvarenga, casou em 1809 em Atibaia com Gertrudes Maria Cardoso, filha de Inácio Alves do Amaral. Silva Leme não lhes menciona geração e até agora também nós nada encontramos sobre esse casal.

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