SANTOS PRADO

 

Francisco de Assis Santos Prado, natural de Campinas, filho de Raimundo Álvares dos Santos Prado e de Maria Miquelina de Castro Camargo, batizado em 2/3/1832, foi casado com Maria Luísa Ribeiro de Camargo Prado. Depois de viver os primeiros anos da mocidade em Campinas, mudou-se para Amparo por volta de 1864, aqui se estabelecendo como boticário. Fez fortuna e teve fazenda, mas foi como republicano histórico e cidadão benemérito que gravou seu nome na História de Amparo. Participou da fundação do Partido Republicano e da Convenção de Itu, ajudou a fundar a Loja Maçônica Trabalho, bateu-se pela extensão dos trilhos da Mogiana até Amparo, foi jornalista, publicou o primeiro Almanaque do Amparo, doou o primeiro relógio público para a Igreja Matriz de Amparo, e praticou inúmeros atos de caridade, apesar não ser homem religioso. Hasteou uma bandeira republicana no quintal de sua casa durante a visita do Imperador D. Pedro II a Amparo. Paradoxalmente, apesar de republicano, era contrário à abolição da escravatura, talvez pelo temor da previsível desorganização da economia. Faleceu em 23/11/1908, deixando vasta e ilustre descendência. Ele e sua mulher tiveram:

1 – Querubina, solteira,

2 – Arabela, solteira

3 – Guiomar, solteira,

4 – Malvina, casada com Damião Pastana Júnior, com grande geração em PASTANA;

5 – Guilherme Tell, solteiro,

6 – Vitor Hugo, casado com Filomena Ferreira, com descendência;

7 – Teodoro Garibaldi, falecido na juventude.

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