RODRIGUES DE MORAES

 

TRONCO  I

 

A origem dos RODRIGUES DE MORAES é o casal Francisco Vieira Sardinha e de Maria de Sousa de Moraes, moradores de Atibaia, que tiveram vasta descendência, a maior parte da qual veio povoar o Amparo. Francisco Vieira Sardinha era filho de Gonçalo Rodrigues e de Rosa Pereira Sardinha (SL, 7:210 (4-5). Sua mulher, Maria de Sousa de Moraes, era filha de Antônio Pedroso de Moraes e de sua primeira esposa, Margarida de Sousa, casados em 1743 em Atibaia, entre cujos descendentes estão numerosos povoadores do Amparo e região, como os PIRES DE OLIVEIRA, PEDROSO DE MORAES, ALVES DO AMARAL, SARDINHAS e outros.

Francisco Vieira Sardinha e Maria de Sousa de Moraes tiveram os filhos:

1 – Inácio Rodrigues de Moraes (Sl, 7:210, (5-1) casado em primeiras núpcias com Gabriela Pires de Oliveira, e em segundas núpcias em 1830 com Joaquina Maria de Oliveira, também conhecida como Joaquina de Cerqueira César, filha de José Joaquim Pereira e de Maria Angélica de Cerqueira,  (Inácio casou uma terceira vez em 1854 com Ana Joaquina Pereira, viúva de Francisco de Lima Bueno); teve da primeira os filhos:

1.1 – Marinha de Sousa Sardinha, natural de Bragança, casada no Amparo em 1835 com Luís de Lima Bueno, filho de Francisco de Lima Bueno e de Ana Joaquina Pereira

Da segunda houve:

1.2 – Maria de Sousa Sardinha, casada em 1851 com Joaquim Pires de Lima, filho de Vicente Pires de Lima e Joana Maria de Jesus. Maria de Sousa Sardinha faleceu pouco depois (ADF, 10v)

1.3 – Jesuína de Sousa Sardinha, batizada em 1832, casada em 1844 com seu tio  Manuel Moreira César, natural de Bragança, filho de José Joaquim Pereira e de Maria Angélica de Cerqueira (CA-2:68)

1.4 – João, batizado em Socorro, em 1834 (BA-2:32v)

1.5 – Frutuosa, batizada em Amparo 1838 (BA-3:26)

1.6 – Joaquim, batizado no Amparo em 1836;

1.7 – Florêncio, batizado no Amparo em 1841;

1.8 – Zacarias Vieira de Sousa, filho de Inácio Rodrigues de Moraes e de Joaquina Maria de Siqueira, casou no Amparo em 1874 com Maria Guardiana Franco, filha de Albino Mendes do Amaral e Ana Gordiana Franco. (CA-6:72v)

1.9 – Maria, batizada em 1850 (BA-5:18); faleceu em 1853 (ADF, 10v)

 

2 – Francisca de Siqueira, casada com João Batista de Oliveira, moradores de Camanducaia – MG. João Batista já era falecido em 1826, e foi inventariado em Bragança. Francisca e João Batista foram pais de :

2.1 – Antônio de Oliveira Dorta, casado

2.2 – Marinho

2.3 – Francisco José de Oliveira, nascido em Bragança, casou no Amparo em 1844 com Maria Joaquina de Lima, também bragantina, filha de Manuel Pereira Padilha e de Inácia de Cerqueira César.

2.4 – Joana Maria da Silva, casada com Vicente Pires da Silva;

2.5 – Ana Joaquina, casada com Jacinto Pires do Prado, morador em Casa Branca;

2.6 – Maria Rosa de Sousa, casada com Ricardo Pires Cardoso; pais de:

2.6.1 – José Antônio de Sousa, casado no Amparo em 1853 com Gertrudes Maria de Jesus, filha de Pedro Joaquim de Lima e Maria Rosa; foram pais de:

2.6.1.1 – Cândido Francisco, que casou no Amparo em 24/7/1880 com Maria Teresa de Jesus, filha de Antônio José Pereira e de Teresa Maria de Jesus (CA-8:20v)

2.7 – Gertrudes Maria de Oliveira, casada no Amparo em 1834 com José Antônio de Siqueira, natural de Guarulhos, filho de Antônio José de Siqueira e de Ana Alves de Oliveira; pais de :

2.7.1 – Pedro, batizado no Amparo em 1838

2.7.2 – Francisco, batizado no Amparo em 1843, sendo padrinhos Francisco de Godoy Moreira e sua mulher Ana Gabriela (BA-4:32)

2.8 – Floriana Santana das Dores, nascida no Amparo, com 2 anos em 1826, casou em Amparo em 1840 com Fidélis Moreira de Godoy, bragantino, filho de Teotônio José Pinto e de Rita de Godoy Moreira; com geração em GODOY MOREIRA, Tronco V.

 

3 – Maria Joaquina de Moraes, falecida em 1832 no Amparo, foi casada com Lino Pires de Oliveira, e estão entre os mais velhos moradores do Amparo. Pais de:

3.1 – Ana Antônia, casada no Amparo em 1835 com Joaquim Pedroso de Moraes, filho de Roque Pedroso de Moraes e de Joana da Silva:

3.2 – Maria Cândida de Sousa, que se casou em 1836 no Amparo com José Francisco da Cunha, filho de Vicente da Rocha Franco e de Maria Cardoso Franco;

3.3 – Rosa Maria de Sousa, casada em 1837 no Amparo com João Alves do Amaral, viúvo de Maria Franco;

3.4 – Caetana de Moraes, casada em 1842 no Amparo com José Franco da Cunha, viúvo de Gertrudes Pires;

3.5 – Cristina Maria, casada no Amparo em 1842 com José da Rocha Franco, filho de Joaquim Alves do Amaral e de Maria Domingues;

3.6 – José Pires de Oliveira, solteiro em 1834 (omitido por Silva Leme)

 

4 – Luzia de Sousa, que casou com Jacinto Rodrigues de Moraes; pais de:

4.1 – Ana, batizada no Amparo em 1830;

4.2 – Joaquim Rodrigues de Moraes, filho solteiro, morador em S. João (Atibaia?) padrinho de batizado em 1834

 

5 – Maria Gertrudes de Sousa, casada com José Rodrigues de Moraes, pais de:

5.1 – Francisco, batizado em 1829 no Amparo;

5.2 – Ana, batizada em 1831 no Amparo:

5.3 – Rosa, batizada no Amparo em 1834;

 

6 – João Vieira Sardinha, ainda solteiro em 1820, casou depois com Rosa Maria de Oliveira, bragantina, filha do Alferes Rafael de Godoy Bueno e de Maria de Sousa de Oliveira, moradores de Mogi Mirim (BA, 2:32v)

 

7 – Salvador Vieira Sardinha, casado em 1817 em Mogi Mirim com Maria de Godoy Bueno, filha de Pedro de Godoy Bueno e de Mariana Cardoso de Oliveira.

 

8 – Francisca da Silva, filha de Francisco Vieira Sardinha, herdara deste um sítio de 32 alqueires no bairro do Lambedor. (RPT, 278). Talvez por ter sido aquinhoada                   em doação ou em dote, não foi incluída no inventário consultado por Silva Leme, o que era comum na época. Há, porém, a possibilidade de que ela seja a mesma Francisca de Siqueira acima mencionada.

 

 TRONCO II

III –     Manuel Rodrigues de Moraes, viúvo por óbito de Ângela Maria de Oliveira, casou em 1831 em Amparo com Maria Angélica de Jesus, natural de Bragança, filha de Inácio Corrêa Franco e de Joaquina Maria de Jesus. (CA-1:8v). Manuel e Maria Angélica tiveram:

1 – Francisco, batizado em 1834 no Amparo. (BA-2:30v/31)

2 – Ana, batizada em 1835 (BA-2:61)

3 – Alexandrina, batizada em 1840, sendo padrinhos Antônio Pereira de Oliveira e sua mulher Gertrudes Maria de Oliveira (BA-3:76v)

4 – Francisco Franco de Oliveira, filho de Manuel Rodrigues de Moraes e de Maria Angélica de Jesus, casou no Amparo em 1858 com Ana Maria do Espírito Santo, de Bragança, filha de Francisco de Lima e de Eduarda Francisca de Sousa    (CA-3:86)

5 – Maria Gertrudes de Jesus, batizada em 1842 filha de Manuel Rodrigues de Moraes e de Maria Angélica, casou no Amparo com Serafim da Silva (ou de Sousa?) Pinto, viúvo (BA-4:24 – CA-5:6v)

6 – Cândido, batizado em 1850. (BA-5:23v)

7 – Delfim Antônio Rodrigues, filho de Manuel Rodrigues de Moraes e de Maria Angélica de Jesus, batizado em 1853, casou no Amparo em 1880 com Ana Cardoso de Jesus, filha de João Paes da Silva e de Maria Cardoso de Moraes (CA-8:15)

 

Observação: – Há um possível homônimo: Manuel Rodrigues de Moraes, natural de Bragança, filho de Mariano Alves de Moraes e de Isabel Pedroso, que casou em Mogi-Mirim em 1829 com Francisca de Oliveira, natural de Bragança, filha de Francisco de Oliveira Preto e de Ana Nogueira. (CM-1:126v/127)

 

TRONCO III

 

III –     Joaquim Rodrigues de Moraes e Maria Madalena foi um casal que viveu entre Amparo e Serra Negra nas primeiras décadas do século XIX, quando Joaquim era dono de um sítio nos limites entre Amparo e Serra Negra, mencionado em 1829 (LT-1:4v). Joaquim Rodrigues de Moraes, depois de enviuvar, casou com Dionísia Maria do Nascimento. Esta Dionísia em 1865 libertou um casal de escravos, Joaquim e sua mulher Joana (1ºof. 12:196v)

Joaquim Rodrigues de Moraes e Maria Madalena tiveram os filhos:

1 – Dionísia Rodrigues Bueno, moradora de Serra Negra, , casada no Amparo em 1837 com Antônio Joaquim Leme Pedroso, natural de Bragança, filho de Joaquim Pedroso de Moraes e Maximiana Maria de Oliveira (SL,7:20/21 – CA-2:21v – 1ºof. 16:18) Antônio Joaquim e Dionísia, foram pais de:

1.1 – Claudina, batizada em 1838 no Amparo, sendo padrinhos Joaquim Pedroso de Moraes e Maria Madalena (BA-3:34v)

1.2 – Florêncio, batizado em 1840, sendo padrinhos Joaquim Rodrigues de Moraes, de Serra Negra, e Maximiana Maria de Oliveira, de Bragança (BA-3:75v – SL, 7:20/21)

1.3 – Sabina, órfã menor em 1866 (1ºof. 16:18);

1.4 – Francisca, órfã menor em 1866;

1.5 – Balbina, órfã menor em 1866.

2 – Manuela Rodrigues César, que casou em 1830 em Serra Negra com seu parente Aleixo Rodrigues Bueno, bragantino, filho de Manuel Rodrigues de Aguirra e Maria de Lima (CSN-1:11v). Manuela Rodrigues César, viúva de Aleixo Rodrigues Bueno, vendeu em 1866 a Domingos Leite Penteado terras “no sítio de seu finado pai Joaquim Rodrigues de Moraes, no lugar denominado Boa Vista, deste termo” (1ºof.14:18)

3 – Elias, batizado no Amparo em 1830 (BA-1:12)

4 – Francisca, batizada no Amparo em 1840, sendo

padrinhos Aleixo Rodrigues Bueno e sua mulher Manuela Rodrigues César (BA-3:76)

5 – Antônia Rodrigues Bueno, casada com Joaquim Teodoro da Silva, que venderam em 127/2/1866 a Florêncio José Soares terras “no sítio de seu finado sogro e pai Joaquim Rodrigues de Moraes”, no termo de Amparo (1ºof.14:13v)

6 – Teodora Rodrigues César, casada com José Manuel Cardoso, moradores de Serra Negra, que em 1866 venderam a Domingos Leite Penteado, terras no sítio do finado Joaquim Rodrigues de Moraes, com divisas “até entestar com terras dos herdeiros do finado seu sogro e pai Joaquim Rodrigues de Moraes” (1ºof.14:28)

7 – Manuel Rodrigues de Moraes, casado com Celestina Honória de Oliveira, os quais venderam em 18/1/1866 a José Custódio Alves terras “no sítio que foi do finado pai e sogro Joaquim Rodrigues de Moraes” (1ºof.13:95)

Dionísia Maria do Nascimento, a segunda esposa, já viúva de Joaquim Rodrigues de Moraes, vendeu em 22/2/1866 a Domingos Leite Penteado, morador em Campinas, terras no sítio do finado marido, no lugar Boa Vista. A vendedora foi representada por seu filho Antônio Domingues de Oliveira César, e havia herdado parte das terras de seu filho Valeriano, falecido de menor idade” (1ºof.14:14v)

 

 

TRONCO IV

IV – Antônio Rodrigues de Moraes, casado com Helena Maria de Jesus, foram pais de                      ;

1 – José

2 – Fermino, falecidos em 1851 (ADF, 7v – BA-5:34)

3 – Ana, menor, filha de Antônio Rodrigues de Moraes e de Helena Maria, faleceu em 1853 (ADF, 13v)

4 – José Antônio Rodrigues, filho de Antônio Rodrigues de Moraes e de Helena Maria de Jesus, casou no Amparo em 1879 com Constança Maria de Jesus, filha de Joaquim da Cunha de Moraes e de Maria Pinto Cardoso, sendo testemunhas Antônio Alves do Nascimento e Antônio José da Silveira (CA-7:76)

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