PINHEIRO

 

TRONCO  I

I – Joaquim Pinheiro e sua mulher Ana Joaquina, gente de Mogi Mirim, foram pais de:

1 – Antônio Pinheiro, nascido em Mogi Mirim, casado no Amparo em 1831 com Teresa de Jesus, também mogiana, filha de Manuel Gonçalves Cardoso e de Úrsula Maria de Jesus. Antônio e Teresa foram pais de:

1.1 – Joana, batizada em 1832.

 

TRONCO  II

II –      José Pinheiro, provavelmente filho do tronco anterior, pois foi padrinho de batizado de Joana, filha de Antônio Pinheiro, foi casado com Maria da Silva e teve:

1 – Gertrudes Maria de Oliveira, solteira em 1834, quando foi madrinha de batizado.

 

TRONCO III

III –     Lucas Antônio Pinheiro e Cândida Maria do Carmo, moradores de Santo Antônio da Cachoeira, hoje Piracaia, cujos filhos casaram no Amparo:

1 – Carolina Maria de Jesus, também natural de Santo Antônio da Cachoeira, casou no Amparo com João Vicente Cardoso, também de Santo Antônio da Cachoeira, filho de Joaquim Vicente de Moraes e de Rosa Brandina Cardoso.  (Ca-5:143v)

2 – Maria Cândida da Conceição, também natural de Santo Antônio da Cachoeira, filha de Lucas Antônio Pinheiro e de Cândida Maria do Carmo, casou no Amparo em 1870 com  Jesuíno Vicente Cardoso, de Santo Antônio da Cachoeira, filho de Joaquim Vicente de Moraes, já falecido, e de Rosa Brandina      Cardoso, irmão de João Vicente acima mencionado.  (CA-6:11v)

 

TRONCO IV

Uma ilustre família de Taubaté, Campinas e Itu, se radicou em Amparo, acompanhando o Padre Antônio José Pinheiro, que aqui iria exercer as funções de vigário. Há informações detalhadas sobre essa estirpe num artigo de F. Nardy Filho, “Os Leite Pinheiro”, publicado em “O Estado de São Paulo”, dia 17/2/1957.

Seu patriarca em Amparo foi José Leite Pinheiro, de Taubaté, falecido em 28/11/1865,casado com Francisca Cândida de Assis Pinheiro (também chamada de Francisca Cândida Martins), também de Taubaté, pais de:

1 – Padre Antônio José Pinheiro, vigário de Amparo e depois do Cambuci; o Padre Pinheiro foi proprietário de uma chácara no final da atual Rua Humberto Beretta no século XIX.

2 – Justino José Pinheiro, casou no Amparo em 1864 com Manuela de Camargo Penteado, de Campinas, filha do Capitão José Pedro de Moraes e de Francisca de Paula Camargo (CA-5:48v), pais de:

2.1 – Dr. José Leite Pinheiro, que casou em Itu com Gertrudes Moreira Pinheiro. O Dr. José Leite Pinheiro foi membro do Conselho de Intendência de Amparo em 1891 e participou do movimento popular que derrubou o grupo de João Pedro da Veiga e de Martins Barbosa da Intendência. Mudou-se depois para Itu, onde se casou com Gertrudes Moreira, filha de Plácido Moreira e de Cândida de Camargo Moreira. O Dr. Leite Pinheiro foi vereador em Itu de 1902 a 1905, e lá foi advogado, professor e jornalista. Faleceu em Itu aos 97 anos, já viúvo. Teve os filhos:

2.1.1 – Dr. José Leite Pinheiro Júnior, medico, residente em Itu, casado em primeiras núpcias com Nair de Faria Lemos Pinheiro, e em segundas núpcias com Maria Helena Casperazzo Pinheiro;

2.1.2 – Justino Pinheiro, desembargador, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de S.Paulo em 1957, casado com Emília de Toledo Pinheiro;

2.1.3 – Maria Cândida Pinheiro Faria Lemos, casada com Nestor de Faria Lemos;

2.1.4 – Irmã Jessia Pinheiro, da Congregação Salesiana, diretora do Colégio Santa Inês, em São Paulo.

3 – Marcelino José Pinheiro;

4 – Ana Cesarina Pinheiro, natural de Taubaté, casou no Amparo em 1869 com João Crisóstomo da Silveira, viúvo de Guilhermina Alves da Cruz, procurador da câmara e partidor do juízo, o qual faleceu no Amparo em 1886. (EFA, 135)

5 – Porcina Maria José Aranha, de Taubaté, casada com João Dias Aranha, filho de Francisco Dias Aranha e de Maria Angélica de Moraes (CA-5:50v) Este casal em 7/10/1864 vendeu terras no “no lugar denominado Arêa, que houveram por herança de seu finado pai e sogro Francisco Dias Aranha”, a João Leite de Moraes Cunha. (PO/LN,12:51) João Dias Aranha, viúvo de Porcina Maria Pinheiro Aranha, casou no Amparo em 1882 com Luzia da Costa Machado, filha do falecido Teodoro da Costa Machado e de Joaquina Rufina de Oliveira, sendo testemunhas Antônio Emílio Cardoso de Almeida e Joaquim Nicolau de Oliveira Machado (CA-10:24)

N.B – Certamente pertence a esta família o Dr. Geraldo de Faria Lemos Pinheiro, que foi juiz de direito em Serra Negra, magistrado íntegro e perfeito cavalheiro, com o qual tivemos a honra de conviver ao dar os primeiros passos na profissão de advogado.

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