– 5/2/1856 – incêndio no Teatro São Pedro de Alcântara no Rio de Janeiro, uma das principais casas de espetáculo da cidade. (CP)

– 7/8/1877 – A Companhia Teatral Ribeiro Guimarães apresenta com sucesso, em Amparo, as comédias “Amores de Cleópatra” e “A Ordem é Ressonar”. Segundo a Tribuna Amparense a última correu “um tanto livremente, de modo a fazer as famílias simularem que não entenderam a história”. As sessões de teatro já eram um divertimento habitual entre os amparenses nessa longínqua era. (EFA, 139)

– 11/8/1877 – É feita uma tentativa de angariar acionistas para a construção de um teatro em Amparo. (OESP)

– 22/8/1877 – Reunião para construção de teatro em Amparo. (OESP)

– 3/4/1878 – Está em Amparo a companhia dramática dirigida pelo artista Ribeiro Guimarães. (CP)

– 31/10/1878 – João Pedro de Godoy Moreira quer construir um teatro. (OESP)

– 6/11/1878 – arrecadados 17 contos de réis para construir teatro em Amparo.

– 18/12/1878 – organizada comissão para construção de teatro em Amparo. (OESP)

– 26/3/1879 – “A 21 do corrente, na cidade do Amparo, inaugurou-se o Rink, havendo muita cooncrrência. Uma comissão de senhoras achava-se à entrada do edifício recebendo espórtulas, com o louvável fim de serem aplicadas às obras do Lazareto” (Jornal da Tarde)

– 31/8/1879 – É mencionado numa sessão da Câmara o   apedregulhamento da Rua Direita e do Rosário “até a esquina da antiga casa de teatro”, e “sargetas… nas ruas Direita e do Rosário, a começar naquela em frente da casa do Capitão José Manuel de Miranda até sair no Largo da Matriz, e nesta (a rua do Rosário) a começar da rua Aurora até a do Riachuelo, na esquina da casa de Manuel Maria Heitor, que foi a do teatro”. Houve, pois, um teatro na Rua do Rosário, em Amparo, antes de 1879. (Atas,4:7/7v)xxx

– 28/9/1881 e 2 9/9/1881 – programada uma conferência do Dr. Campos Sales “no teatro”, ao meio-dia de 9/10/1881 – convite ao público. (OESP)

– 30/5/1882 – Organizou-se no Bairro da Boa Vista (para os lados de Entremontes) uma “Sociedade Dramática Particular José de Alencar”, com a seguinte diretoria: presidente: Tenente Joaquim de Sousa Toledo – Secretário: Nicolau Azevedo – Tesoureiro: Virgílio Leite de Moraes – Procurador: Azarias Ferreira. Estavam sendo ensaiadas as peças “Helena”, de Nicolau de Azevedo, e s comédia “Apuros de um estudante”. (CP)

– 26/1/1889 – É lançada a pedra fundamental do Teatro João Caetano, conduzida em padiola por Carmo Cintra, Pedro Bueno, Pedro Nolasco e Manuel José Gomes. (EFA, 27)

– 26/2/1889 – A “S.D.P. Nova Thalia Amparense”, pelo seu secretário Cândido José da Silveira, comunica que realizará espetáculo de gala em comemoração “à inauguração do novo Paço Municipal de Amparo, no Teatro Rink”. (Atas, 6:261)

– 10/7/1889 – “Na cidade do Amparo inaugura-se brevemente um novo teatro, denominado João Caetano”.  (Gazeta de Notícias)

– 26/2/1890 – Concluídos os trabalhos de decoração do Teatro João Caetano, de Amparo. (Gazeta de Notícias)

– 9/11/1890 – “Na cidade do Amparo, em S.Paulo, está trabalhando a companhia dramática do ator Isidoro de Castro. (Gazeta de Notícias)

– 25/4/1893 – reunião de protesto contra a Mogiana no Teatro João Caetano, convocada por comerciantes locais. (OESP)

– 24/10/1893 – ópera “O Guarani” no Teatro João Caetano, em Amparo. (OESP)

– 1895 – “O Teatro João Caetano! Sorumbático, frio, sem vida e sem animação durante o ano todo” – só espetáculos da Companhia Filo-dramática Italiana: “A Morgadinha de Val-Flor”. (Almanaque 1896)

– 20/2/1895 – espetáculo em benefício das famílias atingidas pela catástrofe da barca “Terceira” no Rio de Janeiro. (OESP)

– 21/3/1895 – dois grandes concertos do pianista Zanella e da cantora Calvé. (OESP)

– 12/5/1895 – concerto no Teatro João Caetano, organizado por Carmo Cintra, em benefício do Hospital Ana Cintra. “O teatro ficou lotado com a elite da sociedade amparense”. (OESP)

– 18/8/1895 – A imprensa local registra a instalação de um novo teatro, da Sociedade Italiana 11 de Maio de 1860”, mantido por um grupo de amadores, sob direção do professor Alfredo Parisi. (EFA, 145)

– 8/9/1895 A Dor e a Caridade – discurso proferido pelo Dr. Brasílio Machado no Teatro João Caetano, no dia 8 de setembro de 1895, numa festa em benefício do Hospital Ana Cintra. (Almanaque 1896)

– 27/6/1896 – Estava seguindo para Amparo a companhia dramática italiana “Modena”. Estreou com “Otelo”. (Jornal do Brasil)

– 6/10/1896 – Incêndio no Teatro João Caetano em Amparo; destruídos os cenários. (Jornal do Brasil)

– 16/6/1897 – Estava em Amparo a companhia dramática Silva Araújo. (Jornal do Brasil)

– 15/8/1897 – “Está na cidade de Amparo, onde vaidar um concerto, o aplaudido tenor Gaspar do Nascimento”. O evento foi realizado com sucesso. (Jornal do Brasil)

– 26/11/1897 – Sexta-feira: “Deve estrear sábado na cidade de Amparo a companhia dramática italiana Tiozzo & Cuneo”. (Jornal do Brasil)

– 7/12/1897 – Essa companhia Tiozzo & Cuneo deu espetáculos  com “A filha da escrava” e “O padeiro de Veneza”. (Jornal do Brasil)

– 13/1/1898 – A Companhia Infantil já seguiu de Campinas para Amparo, onde daria espetáculos. A estréia seria com “Os Sinos de Corneille”. –

(Jornal do Brasil)

– 18/1/1898 – concerto de violoncelo de Carlos de Melo.

– 18/1/1898 – companhia infantil representou “A Aranha de Ouro”.

– 22/1/1898 – concerto de violoncelo de Carlos F. de Melo foi realizado no Club 8 de Setembro.

– 7/4/1898 – estréia com pouco público no Teatro João Caetano a Companhia de Variedades do Sr. Cunha Sales.

– 24/5/1898 – No Amparo está instalada uma companhia de fantoches. (Jornal do Brasil)

– 19/6/1898 – A Companhia Lírica Verdini vai dar 4 récitas em Amparo. (Jornal do Brasil)

– 22/3/1899 – estréia no Amparo a companhia eqüestre do Grande Circo Badu.

– 29/12/1898 – “No Amparo esá trabalhando a companhia de operetas e zarzuelas da empresa Fernando de Sousa & Cia. Estreou com a “Gramiva”. (Jornal do Brasil)

– 25/6/1899 – grupo dramático de Amparo estava ensaiando peça de Carlos Ferreira escrita especialmente para o mesmo. (OESP)

– 20/9/1900 – o ator Enrico Cuneo mandou construir em Amparo um pequeno Polytheama, a ser inaugurado no mês seguinte. (OESP)

– 19/10/1900 – representação em Amparo da comédia de costumes paulistas, intitulada “Os Fundos do Velho”, escrita pelo advogado Horácio de Siqueira e desempenhada pela troupe do ator João Colás. (OESP)

– 3/1/1901 – espetáculo no Teatro João Caetano em benefício da Santa Casa de Misericórdia de Amparo (Hospital Ana Cintra…) (OESP)

– 29/1/1901 – concerto vocal e instrumental da violinista Maria Milone, no Teatro João Caetano. (OESP)

– 28/3/1901 – “Companhia dos Pigmeus” no Teatro João Caetano, em Amparo. (OESP)

– 18/4/1901 – Ofício de Manuel de Matos Azevedo, Costabile Augusto Niglio, Sebastião de C. Gama, João Rebelo, Gabriel Orlandi, Aristides de Macedo, e Dr. João Guedes, membros da Comissão Promotora dos Festejos que o Grêmio Literário Carlos Ferreira organiza em homenagem ao 13 de Maio, convidando a Câmara Municipal para fazer parte do cortejo que, saindo do Largo Municipal, no referido dia, percorrerá algumas ruas desta cidade, assim como abrilhantar com sua presença o sarau literário que haverá à noite, no Teatro João Caetano. (Atas, 12:147v)

– 1902 – “O João Caetano esteve quase abandonado este ano” – “Entretanto, antigamente, quando só tínhamos o Rink, aqui vieram artistas como Giacinta Pezzana, Boldrine, Dionesi, Julieta dos Santos, etc” – grupo de amadores locais em organização – mas já existia um em 1874 – menção a teatros improvisados em casas das ruas 15 de Novembro e 13 de Maio. (Almanaque do Amparo 1902)

– 30/4/1902 – ensaios no Teatro João Caetano – ensaiador Narciso Vieira. (OESP)

– 12/5/1902 – a companhia dramática dirigida pelo ator Pereira da Costa representou com agrado, no Teatro João Caetano, a peça “A Revolução Francesa”. Iria apresentar a seguir o drama marítimo “A Filha do Mar”. (OESP)

– 13/7/1902 – estudo sobre Carlos Ferreira e sua obra, por Henrique de Barcelos. (OESP)

– 20/7/1902 – carta de Carlos Ferreira a Henrique Barcelos sobre sua biografia, escrita por Barcelos. (OESP)

– 8/9/1904 – “O Dr. Piccarolo, redator do “Avanti!” realizou no dia 5 do corrente, no Teatro João Caetano, desta cidade, a sua anunciada conferência socialista”. Além dele, falaram o Dr. Gastão Galhardo, Jorge Ciechi e Pedro Fortuna. (OESP)

– 13/5/1907 – “Amparo – inaugurou-se anteontem, no Teatro João Caetano, o cinematógrafo falante. A concorrência foi boa e os aparelhos funcionaram com muita perfeição, agradando bastante aos espectadores”. (OESP)

– 29/5/1907 – concerto das irmãs Bacci no Club 8 de Setembro. (OESP)

– 4/3/1909 – A empresa Rixembourg exibiu no Teatro João Caetano os filmes: “O Falsário”, “Lago dos Quatro Cantões”, “Os Salteadores da Calábria”, “O Extraordinário Larápio” e outras. (O Commercio do Amparo, 5/3/1909)

– 26/3/1909 – Grupo Dramático “Dez de Maio” encena no Grêmio Recreativo Italiano “O Primeiro Amor” e a comédia “Deu o Pavão”. (CP)

– 2/5/1909 – Conferência na sede do Grupo Dramático União Operária sobre o dia “Primeiro de Maio”. (CP)

– 15/11/1910 – “No Teatro João Caetano, completamente reformado, recomeçam hoje as funções cinematográficas do “Cinema Recreio”.

– 4/1/1913 – continuavam com agrado no Teatro João Caetano os duetistas “Los Mininos”, a cançonetista espanhola Marina Íris e a cantora lírica francesa “La Cavaliero”.

– 29/1/1914 – estreou no Teatro Variedades a companhia espanhola de óperas, operatas e zarzuelas Tressols & Capsir; apresentou a “Princesa dos Dólares”. No Teatro João Caetano continuava a companhia nacional Rodrigues & Santos, com a burleta “O batizao da Pindobinha”.

– 27/3/1915 – Grupo Dramático Carlos Ferreira promove espetáculo em benefício do Asilo. (OESP)

– 28/5/1915 – Eleita a diretoria do “Grupo Dramático Beneficente Arthur Azevedo”, de Amparo: O. Bonchristiani, presidente – D. Infantozzi, tesoureiro – F. Soares Rocha, secretário – Alfredo Janotti, diretor de cena – C. Miele, secretário de cena – J. Nardini, diretor externo.(OESP)

– 25/12/1916 – Conferência de Jorge Lane, lente da Escola Normal de Campinas, no Teatro Variedades, sobre o tema “O riso e o sorriso”.

– 13/10/1921 – Os dois teatros, Variedades e João Caetano, estavam exibindo o filme da Paramount “Menos que o Pó”. (O Comércio)

– 13/6/1922 – É inaugurado o Teatro São Benedito, construído pelos frades franciscanos, em anexo à igreja do mesmo nome. Em 1929 havia no Amparo, além do Teatro São Benedito, mais três teatros: o Teatro Variedades, construído em 1910 pelo Dr. Amadeu Gomes de Sousa e Dr. Augusto Guimarães, o Cine Teatro Central, de propriedade da Sociedade Italiana de Mútua Assistência, e o Teatro João Caetano, construído em 1892 pelo Dr. Carmo Cintra. Em 1884 havia um Teatro Rink, que ficava no cruzamento das atuais ruas Marechal Deodoro e Barão de Campinas. Há referências também a um teatro anterior no Largo do Rosário. (Álbum do Centenário – 1929 – EFA,121)

– 12/1/1923 – visita da “Associação dos Amigos de Santo Antônio”, sociedade de moços católicos, ereta no Convento de São Francisco, em São Paulo, a Amparo, onde foram recebidos por “um crescido número de sócios da União de Moços Católicos” e pelo superior do convento franciscano, Frei Ângelo – eram 25 moços que vieram de São Paulo em trem especial; constavam do grupo alguns nomes da elite paulistana, provavelmente acadêmicos de Direito – visitaram o convento e as autoridades locais, além do Hospital Ana Cintra e da Cadeia – deram dois espetáculos no Teatro São Benedito – dormiram no Colégio São Benedito e foram alimentados por ofertas dos fiéis amparenses. (CP)

– 7/12/1924 – Iniciava-se a construção de um novo teatro em Amparo, na Rua 13 de Maio, em frente ao jornal “O Comércio”, em terreno que foi de Jorge Pires de Godoy – vários incorporadores, inclusive Sebastião Gama – deve ser o Cine Santa Helena, concluído mais tarde pela família Tambellini (OE$P)

– 3/4/1926 – O Grêmio Recreativo Italiano realizou magnífica soirée dansante  nos seus vastos salões. As dansas estiveram animadíssimas e se prolongaram até altas horas da noite. (O Comércio, de 8/4/1925)

– 8/4/1926 – Os teatros Variedades e João Caetano, da empresa Ferrari, Cefalá & Cia., exibem a comédia “Pelos caminhos do paraíso”, com Betty Compson e Raymond Griffith. (O Comércio)

– ?/12/1926 – “A Companhia Olavo de Barros teve em Amparo o mesmo sucesso obtido em todas as terras do Interior de S. Paulo”. (O Sacy)

– 11/12/1926 – Companhia Nacional de Comédias estreará no Teatro João Caetano um série de 5 espetáculos.

– 4/3/1931 – concerto de Vila-Lobos em Amparo.

– 3/10/1931 – inauguração do “cinema falado” em Amparo, no Cine Variedades.

– 14/10/1931 – primeiro concerto da Sociedade de Instrução Artística do Brasil, no Teatro Variedades, “no qual tomou parte saliente a distinta pianista Antonieta Rudge”.

– 21/11/1931 – terceiro sarau da Sociedade de Instrução Artística do Brasil, com a apresentação da escritora Maria Eugênia Celso e do violinista uruguaio Isaias Sávio.

– 21/11/1931 – seguiu para Pinhal a companhia eqüestre e de variedades Circo Teatro Dudu, “que aqui realizou uma série de magníficos espetáculos”.

– 29/6/1932 – Recital da Sociedade Instrução Artística do Brasil no Teatro Variedades, com a apresentação dos bailarinos russos Vera Grabuska e Pierre Michilowiski.

 

 

Siga-nos!

Facebook: Os Amparenses

#OsAmparenses #GenealogiaAmparense #HistoriaAmparense

Comments are closed.