OLIVEIRA PRETO

 

TRONCO I

 

1 – Francisco de Oliveira Preto, falecido em 1835, que presumimos seja possivelmente o mencionado por Silva Leme, na sua Genealogia Paulistana, 8:294 (8-10), casado com Manuela Antônia Gonçalves, pais de:

1.1 – Inácio de Oliveira Preto, casado em 1842 com Theodora Maria de Godoy, filha de Manuel Barcelos de Godoy e Escolástica Maria da Conceição, todos bragantinos;

1.2 – Salvador de Oliveira Preto, casado em 1840 com Maria Gertrudes de Godoy, filha de Lourenço José de Godoy e Maria Antônia Bueno;

1.3 – José de Oliveira Preto, casado no Amparo em 1840 com Gertrudes Maria Pereira, filha de Manuel de Miranda e Cândida Maria Pereira; pais de:

1.3.1 – João, filho de José de Oliveira Preto e de Gertrudes Pereira de Lima, batizado em 1843, sendo padrinhos Modesto Pires Cardoso e Senhorinha de Lima (BA-4:31v)

1.4 – Bento de Oliveira Preto, batizado em 1832 e casado em 1850 com Escolástica Maria de Jesus, filha de pai incógnito e de Policena Dina de França;

1.5 – Antônio de Oliveira Preto, casado em 1835 com Ana de Sousa de Oliveira, natural de Camanducaia-MG, filha de Joaquim de Sousa de Godoy e Maria Cardoso da Silva. Foram pais de:

1.5.1. – Justina Francisca de Oliveira, casada em 1853 com Joaquim   Alves de Godoy, filho de João Alves de Oliveira e Ana Pires de Godoy;

1.5.2 – Marcelino, batizado em 1843 (BA-4:35v)

1.6 – Rosa Maria de Oliveira, casada em 1834 com Zacarias de Oliveira César, filho de João de Oliveira e Ricalda Pires da Silva. Em 1852 Zacarias já era falecido, pois Rosa Maria casou em segundas núpcias com Policarpo Gonçalves da Rocha, viúvo de Policena Dina de França.

1.7 – Fermiana Maria de Oliveira, batizada em 1835, casada em 1850 com Cândido Gonçalves da Rocha, filho de pai incógnito e de Policena Dina de França.

 

TRONCO II

 

II – Francisco de Oliveira Preto, homônimo e parente do tronco anterior, filho de Sebastião Preto de Oliveira e Maria Madalena da Cunha (SL, 8:305/306), foi casado em 1787 em Bragança (então Jaguari) com Rosa de Lima, filha de Francisco de Lima Bueno e Rosa Domingues. Desse casal são filhos:

1 – Manuel de Oliveira Preto, casado em 1818 em Bragança com Maria Jacinta do Amaral; pais de:

1.1 – Escolástica Maria, casada no Amparo em 1836 com Antônio Pinto da Cunha, filho de Rafael Pinto da Cunha e Rosa Maria da Ribeira, ambos os contrahentes de Bragança (CA-2:8v). Escolástica em 1850 deu procuração a Manuel Barcelos de Godoy e outros para “tratarem sobre a venda que ela outorgante fez a seu irmão Desidério Mendes de Oliveira de uma legítima paterna” (1ºof.3:9). Foram pais de:

1.1.1 – Rita, batizada em 1836 no Amparo.

1.2 – Joana Maria de Oliveira Preto (na dúvida, pois pode ser a n. 7, irmã de Manuel de Oliveira Preto), casada com João Francisco Teixeira, pais de:

1.2.1 – Escolástica, batizada em 1832;

1.2.2 – Pedro, batizado em 1835;

1.3 – Joaquina Maria de Oliveira, a Joaquina batizada em 1830 no Amparo; casada em 1852 no Amparo com seu parente Joaquim Idalgo Leite, filho de Leonardo Idalgo Leite e de  Bibiana Maria de Jesus.Em 9/9/1860 Joaquim Idalgo Leite e sua mulher Joaquina Maria de Oliveira venderam a Desidério Mendes de Oliveira terras “no sítio que foi do finado Francisco de Oliveira Preto, que houveram por herança dos finados Manuel de Oliveira Preto e sua mulher Maria Jacinta do Amaral, pais e sogros dos vendedores” (1ºof. 7:46v).

1.4 – Desidério Mendes de Oliveira, viúvo de Cristina Maria da Conceição, casou em 1840 no Amparo com Maria Angélica de Jesus, filha de Leonardo Idalgo Leite e Bebiana Maria de Jesus. Desidério tinha terras na extensão de 30 alqueires na freguesia do Amparo, confrontando com Antônio Pires de Godoy Jorge, Dr. Joaquim Mariano Galvão, José       Lourenço Gomes e outros. (RPT, 235). Tinha outra gleba de 20 alqueires no bairro do Sertãozinho. (RPT, 237) Desidério e Maria Angélica tiveram:

1.4.1 – José Maurício de Oliveira, que casou no Amparo em 1868 com Gertrudes Maria de Jesus, viúva de José Francisco de Oliveira, sua parente em 2.0 grau de consanguinidade mixto ao 3.0 de afinidade licita. Gertrudes era natural de Bragança, filha de José Corrêa dos Santos e Lina Rosa de Oliveira. Ambos testaram em março de 1859.  Sem geração. (CA-5:135v – 1º of., 31:101)

1.4.2 – Maurício Mendes do Amaral, filho de Desidério Mendes de Oliveira e de Maria Angélica de Jesus, casou no Amparo em 1869 com Maria Sabina da Conceição, sua parente no 3.0  grau   de consanguinidade lateral,filha de José Camilo da Rocha e de Maria Jacinta de Oliveira. (CA-5:149)

1.4.3 – Belmiro Mendes do Amaral, filho de Desidério Mendes de Oliveira e de Maria Angélica de Jesus, casou no Ampao em 1873 com sua parente em 3.0 grau de consanguinidade Margarida Maria de Jesus, filha de Antônio Luís Cardoso e Ana Maria de Oliveira. (CA-6:64)

1.4.4 – Manuel, provavelmente já falecido em 1886. Era Manuel Quirino de Oliveira, filho de Desidério Mendes de Oliveira e de Ana Angélica de Jesus, que casou em 1876 no Amparo com Ana Rosa do Arvoredo, filha de Estevão Xavier dos Passos e de Manuela da Cunha Claro (CA-7:26v/27)

1.4.5 – Francisco, ainda menor, tinha imóvel em Amparo, por volta de 1874 (RIA-IP, 8:27). Em 1886 estava casado com Deolinda Alves de Oliveira (1ºof.74:21);

1.4.6 – Eugênio Mendes de Oliveira, ainda menor, era dono de imóvel em Amparo por volta de 1874 (RIA-IP, 8:23v). Em 1886 estava casado com Ana Rosa da Conceição (1ºof.74:21);

1.4.7 – Maria da Luz, que em 1886 estava casada com Francisco Pires de Ávila (1ºof.74:21);.

1.5 – Cristina, batizada em 1835

1.6 – Francisco de Oliveira Preto era proprietário de terras no bairro do Sertãozinho em 1856, havidas por herança de seu pai Manuel de Oliveira Preto. Essas terras eram vizinhas das de Desidério Mendes de Oliveira, também filho de Manuel de Oliveira Preto. (RPT, 236)

2 – Daniel de Oliveira Preto, casado primeiro em 1824 em Bragança com Ricarda da Silva Padilha, viúva de João de Oliveira César, e na segunda vez no Amparo em 1835 com Gertrudes Maria de Oliveira, filha de Salvador de Oliveira Preto e de Rosa de Lima. Casou ainda uma terceira vez, em 1853, com Joana Maria de Jesus, viúva de José Bueno de Godoy. Daniel tinha em 1856 um sítio de 26 alqueires no Sertãozinho, herdado de Francisco de Oliveira Preto em 1839. Em 1875 Daniel passou procuração à sua mulher Joana Maria de Jesus para vender terras no bairro no Campo Novo, em Bragança. Daniel e Ricarda foram pais de:

2.1 – Joaquim de Oliveira Preto, casado no Amparo em 1843 com Maria Joaquina da Conceição, natural de Atibaia, filha de João Pires Cardoso e Maria Joaquina de Jesus;

2.2  – Rosa Maria de Oliveira, casada em 1847 com Manuel Alves de Oliveira Sardinha, filho de João Alves de Oliveira Sardinha e de Ana Gonçalves Teixeira. Manuel Alves de Oliveira Sardinha, viúvo de Rosa Maria de Oliveira, casou no Amparo em 1867 com Firmina Maria da Conceição, viúva de Antônio José do Prado, sepultado em Amparo, sua parente em    3.0 grau de consanguinidade. (CA-5:126). Manuel Alves de Oliveira Sardinha e Rosa Maria de Oliveira foram pais de:

2.2.1 – Marcelino, falecido em 1852;

2.2.2 – Luíza Maria de Oliveira, filha de Manuel Alves de Oliveira   Sardinha e de Rosa Maria de Oliveira, esta já falecida na época, casou no Amparo em 1867 com Feliciano José de Oliveira, de Bragança, filho de Fortunato José de Oliveira e de Teresa Maria Cardoso.  (CA-5:121)

2.2.3 – Francisca de Oliveira, filha de Manuel Alves de Oliveira Sardinha e de Rosa Maria de Oliveira, casou no Amparo em 1870 com seu primo-irmão Albino Alves de Oliveira, filho de Inácio de Oliveira e de Teodora Maria Gonçalves. (CA-6:12v/13)

2.2.4 – Ana Gonçalves Teixeira, filha de Manuel Alves de Oliveira e de Rosa Maria de Oliveira, casou no Amparo em 1871 com Francisco Camilo de Moraes, filho de  Maria Rita de Moraes (CA-6:24v).

2.2.5 – Gertrudes Maria de Oliveira, filha de Manuel Alves de Oliveira Sardinha e Rosa Maria de Oliveira, casou no Amparo em 1872 com João Pereira de Moraes, filho de Joaquim Pereira de Moraes e de Gertrudes Maria de Miranda (CA-6:52v) Gertrudes Maria de Jesus (ou de Oliveira), viúva de João Pereira de Moraes, casou em 21/10/1882 na Capela do Senhor Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul, com Maximino Cardoso de Oliveira, filho de João Cardoso de Oliveira e de Ana Maria de Jesus, em cerimônia oficiada pelo Padre Alexandrino Felicíssimo do Rego Barros (CA-10:19). Foi um dos primeiros casamento celebrados naquele templo.

De Gertrudes Maria de Oliveira, Daniel de Oliveira Preto teve:

2.3 – Agostinho, batizado no Amparo em 1839.

2.4 – José de Oliveira Preto, casado em 1864 com Gertrudes Maria Franco, filha de Antônio Manuel dos Santos e Lina Franco de Jesus;

2.5 – Fortunato, batizado em 1850.

3 – Rosa Maria de Lima, casada com José Rodrigues Bueno; pais de

3.1 – Rosa Maria de Lima, casada em Serra Negra em 1826 com Américo dos Santos de Oliveira, filho de Bento Cardoso de Oliveira e Clara Maria de Oliveira (CM-1:102)

3.2 – Maria de Godoy Bueno, casada em Serra Negra em 1837 com Roque Domingues de Siqueira, filho de Silvestre Domingues de Siqueira e de Liberata Maria de Oliveira;

4 – Florência Maria de Oliveira, já era falecida em 18765 quando Daniel de Oliveira Preto e outros herdeiros venderam a Antônio Rodrigues da Silva todos os bens deixados por ela, constituídos por terras no bairro do Sertãozinho (1° of., 35:146v);

5 – Ana Maria;

6 – Teodoro, casado;

7 – Joana;

8 – Manuela;

 

TRONCO III

 

III – Felizardo de Oliveira Preto, que seria filho de Félix Cardoso, neto paterno de Antônia de Siqueira e João Vaz Cardoso, parente dos troncos I e II, casou-se com Escolástica Maria da Conceição; essa é a informação de Silva Leme, em sua Genealogia, 8:311 (-2). Entretanto no Livro de Casamentos de Mogi Mirim n. 1 (antigo n. 4), a fls. 15, está registrado o assento de casamento de Felizardo de Oliveira Preto, natural de Bragança, filho de Joaquim de Oliveira Preto e de Ana Bueno de Lima, com Escolástica Maria da Conceição, filha de José Joaquim Soares e de Mariana Alves de Siqueira. Seria apenas um casal homônimo?

Silva Leme parece ter se baseado num inventário de 1785 e completado as informações com assentos de casamento e batizados. Por enquanto não é possível determinar qual dos dois casais teve os filhos, mas Ana Bueno de Lima, casada com Anastácio Alves de Godoy, foi madrinha no batizado de um dos filhos do casal Felizardo e Escolástica. Além disso, no assento de casamento de Ana Franco, filha de Felizardo, com Camilo Soares de Siqueira, filho de Joaquim Soares e Mariana Alves de Oliveira, consta haver parentesco consanguíneo próximo, e mais que os nubentes eram ambos naturais de Mogi Mirim. Por isso, é mais provável que Silva Leme tenha se equivocado na filiação de Felizardo. De qualquer forma Felizardo e Escolástica tiveram:

1 – Ana Franco, casada em 1837 no Amparo com Camilo Soares de Siqueira, filho de Joaquim Soares e de Mariana Alves de Oliveira, ambos os nubentes naturais de Mogi-Mirim;

2 – Francisca Maria da Conceição, também casada no Amparo em 1837 com José Pereira de Araújo, filho de Manuel José Pereira e Maria Francisca Soares, ambos os nubentes naturais de Mogi-Mirim (há um pequeno equívoco do Padre Roque neste assento, chamando o pai da noiva de Feliciano e não de Felizardo como era o correto). Francisca Maria da Conceição já era falecida em 1841, quando José    Pereira de Araújo se casou em segundas núpcias com Maria Francisca de Oliveira, filha de João Pedro de Oliveira e Ana Cristina de Oliveira;

3 – Generoso de Oliveira Preto, natural de Mogi Mirim, casado no Amparo em 1843 com Ana Maria Cardoso, filha de Francisco Antônio da Cunha e Maria Gertrudes Cardoso;

4 – Jesuíno, batizado no Amparo em 1830 ;

5 – José (ou Antônio, já que constam ambos os nomes no assento, um no título e outro no texto), batizado no Amparo em 1834;

6 – Ivo, batizado na Capela do Amparo em 7/12/1828 pelo Pe. Figueira, e registrado na Capela de Serra Negra (BSN-1:8v)

7 – Mariana, batizada no Amparo em 1839;

8 – José, outro, batizado em 1842, sendo padrinhos José Antônio Pereira e sua mulher Maria Alves de Oliveira (BA-4:13v)

Obs:-     Existe ainda uma Francisca da Conceição, filha de Francisco de Oliveira Preto e de Mariana Gonçalves, casada em 1842 no Amparo com Benedito Antônio de Moraes, viúvo de Maria de Lima, que é quase homônima do n. 2, mas que devido à data do falecimento desta pode ser distinguida. (Este Benedito Antônio de Moraes casou uma terceira vez em 1854 com Escolástica Maria da Conceição, viúva de Manuel Barcelos de Godoy)

– Existe também um Felizardo de Oliveira Preto, casado com Gertrudes Maria de Jesus, pais de Felisbina, falecida menor por volta de 1853 (ADF, 16v)

 

TRONCO IV

José de Oliveira Preto e Eva Maria de Jesus, provavelmente bragantinos, foram pais de:

1  – Maria Rosa de Jesus, também bragantina, filha de José de Oliveira Preto e Eva Maria de Jesus, foi casada em 1836, em Serra Negra, com seu parente Custódio Pinto da Fonseca, também nascido em Bragança (CSN-1:31). Maria Rosa faleceu sem herdeiros forçados por volta de 1873 e estava já mentecapta em 1868 (1ºof.19: 36 e 29:40)

2 – Salvador de Oliveira Preto, que, com sua irmã Cândida Osório de Oliveira, vendeu a herança que teria de Maria Rosa de Jesus ao Major Estanislau Furquim de Campos Cintra. (1º of., 29:40)

3 – Cândida Osório de Oliveira, viúva em 1873 de João Rodrigues de Freitas. (Há uma escritura no 1º ofício de Amparo, 19:136, em que Antônio Pires do Prado e sua mulher Emília Rodrigues de Freitas vendem ao Dr. Bernardino de Campos parte da herança a que tem direito como genro e filha do finado João Rodrigues de Freitas. Provavelmente trata-se do mesmo casado com Cândida Osório)

 

TRONCO V

 

V –  Modesto de Oliveira Preto, filho de Maria ……. de Lima, foi casado com Maria Joaquina. Enviuvando desta, casou em Amparo em 1830 com Prudência Maria da Conceição, de Juqueri, filha de Salvador Martins de Siqueira e de Maria Felizarda (CA-1:7). Modesto e Prudência foram pais de:

1 – Justino, batizado em 1833 (BA-2:18)

2 – Maria, batizada em 1835 (BA-2:47v)

3 – Ana, batizada em 1836 (BA-2:74)

 

TRONCO VI

VI – José de Oliveira Preto e Ana Vaz de Jesus tiveram:

1 – Benedita Maria de Jesus, filha de José de Oliveira Preto e de Ana Vaz de Jesus, casou no Amparo em 1879 com Vidal Pires Cardoso, filho de José Pires Cardoso e de Maria Gomes da Silva (CA-7:60)

2 – Jesuíno de Oliveira Preto, filho de José de Oliveira Preto e de Ana Vaz de Jesus, casou no Amparo em 1879 com Maria Francisca de Oliveira, viúva de José Rodrigues de Godoy, sendo testemunhas João de Oliveira Leme e João Antônio de Godoy (CA-7:78v/79) Jesuíno de Oliveira Preto, viúvo de Maria Francisca de Oliveira, casou no Amparo em 1882 com Carolina Maria da Conceição, filha de Florência Maria, sendo testemunhas Luís Manuel de Lima e Domingos Ferreira Guimarães (CA-1017)

3 – Geraldo de Oliveira Preto, de Bragança, filho de José de Oliveira Preto e de Ana Vaz de Jesus, casou no Amparo em 1886 com Joana Cardoso de Lima, filha de João Rosa Lima e de Ana Cardoso de Lima, sendo testemunhas Pedro José dos Santos e Francisco Mendes de Oliveira (CA-11:45v/46)

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