OLIVEIRA CARDOSO

 

TRONCO I

 

I – O patriarca desta família tão antiga no Amparo foi Lino de Oliveira Cardoso, filho de João de Siqueira Alvarenga e de Maria Cardoso de Oliveira (SL, 1:112 e 5:346). Lino casou em Atibaia em 1801 com sua parente Teresa Maria de Jesus, filha de Inácio Pires Cardoso e Joana Mendes Pimentel. Teresa Maria de Jesus era irmã, entre outros, do Sargento Francisco Xavier dos Passos, considerado um dos fundadores da cidade, de Leonardo Mendes do Amaral e do Alferes Salvador Mendes do Amaral, o que explica porque alguns de seus descendentes adotaram o sobrenome Mendes do Amaral. Lino, que era proprietário de um imóvel na Rua do Meio, além de cem alqueires de terras no Córrego Vermelho, também teve um sítio na Cruz Coberta, que vendeu em 1847 ao Capitão Salvador de Godoy Moreira. Lino faleceu de varíola em Amparo em 1866 com 80 anos de idade e foi enterrado no cemitério do Rosário. (EFA,66)

Lino e Teresa tiveram vários filhos, dos quais Silva Leme descobriu cinco:

1 – Manuel Joaquim de Oliveira, batizado em 1802 em Atibaia (1º of. 19:84);

2 – Ana Maria Cardoso, batizada em 1805 em Atibaia;

3 – Modesto Mendes do Amaral, casado em 1831 no Amparo com Joana Maria de Jesus, bragantina, filha de Feliciano Pedroso de Moraes e Maria Joaquina. Em 1838 era proprietário de um imóvel na Rua do Meio, além de setenta alqueires de terras no bairro das Posses; ele e sua mulher foram pais de:

3.1 – Joaquim Mendes do Amaral casado em 1850 no Amparo com Ana Franco da Conceição (talvez seja a mesma Maria Ana Franco da Conceição, mencionada numa escritura em 6/6/1875), filha de Generoso Domingues Cardoso e Maria Gertrudes de Jesus; Joaquim foi dono da casa n. 72 da Rua Direita, que permutou com seu irmão João pela de n. 62 da mesma rua, em 10/3/1874. (1ºof. 31:20). Na sessão ordinária de 24/9/1891, foi nomeado membro da Intendência em substituição a João Fernandes de Carvalho, exonerado a pedido (Atas,7:189). Joaquim Mendes do Amaral e Ana foram pais de:

3.1.1 – Zeferino Joaquim do Amaral, também conhecido como Zeferino Mendes do Amaral, batizado em 1851, casado com Gertrudes Pires de Ávila, filha de Francisco Antônio de Assis e de Maria Pires de Ávila. Esse casal testou em 20/6/1890, mas revogou o testamento em 11/5/1903 (1ºof. 95:43 e 135:1 – CA-7:83v).

Depois de muitas tentativas ao longo da vida tiveram dois filhos, Lazaro Avila do Amaral nascido em 1900 (que trocou seu nome para Lazaro Amaral D’Avila) e Maria Avila do Amaral, que apos casada no rio de Janeiro passou a se chamar Maria do Amaral Parreiras.

Lazaro foi casado com Branca Blanco Baumann ( que passou a se chamar Branca Baumann do Amaral, filha de João Carlos Nogueira Baumann e Rita Blanco Aguirre). Tiveram 3 filhos: Geralda Baumann do Amaral, Glauco José (falecido com 3 anos de idade) e Glaucia Helena.
Em 1929 a crise da bolsa afetou muito os seus negócios e por conta disso precisou vender a suas terras,  se mudando de Amparo para a cidade de Mogi das Cruzes. Lazaro escrevia algumas crônicas para o jornal de Amparo. (Colaboração: Adriano Faria, 24/03/2020).

3.1.2 – Carolina Augusta do Amaral, filha de Joaquim Mendes do Amaral e de Ana Franco da Conceição, casou no Amparo em 1875 com Antônio de Paiva Vidual, filho de Bento Simões Lopes e de Antônia de Jesus (CA-7:2). Tiveram:

3.1.2.1 – Augusto de Paiva Vidual, casado com Ester Seckler de Paiva Vidual e pai de:

3.1.2.1.1 – Emy.

3.1.2.1.2 – Sebastião,

3.1.2.1.3 – José,

3.1.2.1.4 – Manuel

3.1.2.1.5 – Noêmia de Paiva Vidual (DN)

3.1.3 – Maria Emília do Amaral, filha de Joaquim Mendes do Amaral e de Ana Franco da Conceição, batizada em 1853, casou em 1884 no Amparo com seu parente em 4º grau Francisco Domingues de Magalhães, filho de Joaquim Domingues de Oliveira e de Carolina Leopoldina de Magalhães (BA-5:124v – CA-10:36v).

3.2 – João Mendes do Amaral, batizado no Amparo em 1836; casou em 1863 com Maria Umbelina da Rocha, de Itatiba, filha de Modesto da Rocha Bueno e de Umbelina da Silva; foi um dos vereadores de Amparo entre 1869 e 1872 e um dos fundadores da Loja Maçônica Trabalho. Ele e sua mulher eram donos de um sítio em Três Pontes em 1875. Deixou grande e ilustre descendência em Amparo.

3.3 – Pedro Mendes do Amaral, batizado no Amparo em 1839 (Ba-3:50); casou em 1862 com Gertrudes Maria das Dores, de Jundiaí, filha de Francisco de Paula Dias e de Maria da Luz de Godoy; tiveram q.d.:

3.3.1 – Maria Carolina do Amaral, casada em 1880 no Amparo com José Custódio Alves, filho de José Custódio Alves e Antônia da Silveira Alves (CA-8:28v)

3.3.2 – Januária Querubina do Amaral, filha de Pedro Mendes do Amaral e de Gertrudes Maria das Dores, casou no Amparo em 1882 com Marcelino Fernandes da Silva, de Portugal, filho de Joaquim Fernandes Coutinho e de Maria Gomes da Silva (CA-10:3)

3.4 – José Pedroso de Moraes, casado em 1858 no Amparo com Ana Maria da Conceição, bragantina, filha de Antônio Barbosa de Lima e de Ana Maria dos Santos;

3.5 – Teolinda Maria de Jesus, batizada em 1843 (BA-4:34), casada em 1859 com Joaquim Francisco Dias Branco, de Portugal.

3.6 – Cândida Maria de Jesus, casada em 1864 com Joaquim Inácio de Campos Bueno, de Itatiba, filho de Manuel José de Campos Bueno e Maria Teresa de Vasconcelos (CA-5:48); segundo o site https://www.genealogiabrasileira.com/títulos perdidos, foram pais de:

3.6 1 – Corina Bueno;

3.6.2 – Delfina Bueno;

3.6.3 – Antão Bueno;

3.6.4 – Geni Bueno;

3.6.5 – Oscar de Campos Bueno;

3.6.6 – Arnaldo de Campos Bueno.

3.7 – Francisco Inácio do Amaral, filho de Modesto Mendes do Amaral e de Joana Maria de Jesus, casou no Amparo em 1867 com Jacinta da Silva Lima (ou Leme?), filha de Modesto da Rocha Bueno, já falecido, e de Maria Umbelina da Silva. (CA-5:113v)

3.8 – Antônio Pedroso do Amaral, filho de Modesto Mendes do Amaral e de Joana Maria de Jesus, já falecida, batizado em 1851, casou no Amparo em 1872 com Ana Bárbara Alves, de Campinas, filha de José Custódio Alves e Ana Bárbara, já falecida (BA-5:65v – CA-6:42).

3.9 – Capitão Francisco de Moraes Preto, casado com Luísa Ferreira da Paixão (na dúvida, mas um dos cônjuges certamente era herdeiro de Joana Maria de Jesus), moradores em São Francisco do Monte Santo-MG, venderam, por procuração passada em São Sebastião do Paraíso-MG a Francisco Inácio do Amaral e Joaquim Martins Barbosa, a Pedro Mendes do Amaral uma porção de terras em Amparo, que ficava à margem do Camanducaia. Essas terras estavam em comum com Joaquim Dias Branco e sua mulher Teolinda Maria de Jesus, e foram havidas por falecimento de Joana Maria de Jesus (1ºof.33:8v)

3.10 – Maria, batizada em 1853, sendo padrinhos Antônio Rodrigues Ferraz e Ana Maria da Conceição (BA-5:126)

4 – Francisca Cardoso, casada em 1832 no Amparo com seu parente Teodoro José de Godoy, filho de Lourenço José de Godoy e Floriana Cardoso. Teodoro José de Godoy, depois de viúvo, casou em 1838 com Joana Maria de Jesus, irmã de Francisca Cardoso. Teodoro José de Godoy, viúvo de Joana Maria de Jesus,   casou em 1864 com Custódia Maria do Carmo, natural de Bragança, filha de Fortunato José de Oliveira e Teresa Maria Cardoso (CA-5:60v). Antes de falecer, Francisca teve de Teodoro José de Godoy pelo menos as filhas:

4.1 – Gertrudes Maria de Jesus, casada em 1850 com Felizardo de Oliveira Cardoso, que também se assinava Felizardo de Oliveira Preto, filho de Joaquim de Oliveira Preto e Maria Lourença de Jesus; o casal vendeu em 1868 a Antônio de Sousa Melo parte de uma casa na Rua Direita, havida por herança de seu avô Lino de Oliveira Cardoso (1ºof.18:183). Felizardo e Gertrudes tiveram:

4.1.1 – Joaquim, batizado em 1851, sendo padrinhos Teodoro José de Godoy e Joana Maria de Jesus (BA-5:65v)

4.1.2 – Gertrudes Maria das Dores, filha de Felizardo de Oliveira Preto e de Gertrudes Maria de Jesus, casou no Amparo em 1875 com Joaquim Preto de Oliveira, filho de João Pedro de Oliveira Filho e de Cipriana Maria de Jesus (CA-7:6v)

4.2 – Ana, batizada em 1834 (BA-2:44v);

4.3 – José, batizado em 1837 (BA-3:4v)

4.4 – Ana (outra) batizada em 1839  (BA-3:55v)

5 – Joana Maria de Jesus, natural de Bragança, casada em 1838 com Teodoro José de Godoy, como acima referido; testou em 25/11/1863, declarando que tivera 6 filhos, dos quais 4 eram vivos (1ºof.9:43v); ela e Teodoro foram pais de :

5.1 – Ana Maria de Jesus (outra que não a batizada em 1834), batizada em 1839 (BA-3:55v), casada em 1860 com Domingos José da Silva, natural de Cabo Verde, filho de Pedro José da Silva e de Felisbina Maria de Jesus;

5.2 – Paulina Maria de Godoy, casada em 1859 com seu parente Manuel  Francisco Barbosa, chamado de Manuel Barbosa de Lima no testamento de Joana, filho de Antônio de Lima Barbosa e de Ana Maria dos Santos;

5.3 – José Antônio de Godoy, filho de Teodoro José de Godoy e de Joana Maria de Jesus, casou no Amparo em 1873 com Júlia Maria das Dores, bragantina, filha de Manuel Antônio Franco e de Ana Joaquina de Jesus. (Ca-6:72)

5.4 – Francisco José de Godoy, casado com Brandina Maria das Dores. Tinha terras na Boa Vereda. (1ºof. 33:32)

5.5 – Zeferino, menor em 1863.

6 – Gertrudes Maria de Oliveira, também batizada em Bragança, casada no Amparo em 1841 com João José da Silva, filho de Anselmo da Assunção e Silva e de Gertrudes Maria de Oliveira (CA-2:50v)  Em 31/1/1867, já viúva, casou novamente com José Pires Ferraz, filho de José Rodrigues Ferraz e Maria Pires de Moraes  (CA-5:106);

7 – Frutuoso Mendes do Amaral, proprietário de 80 alqueires de terras no Córrego Vermelho em 1856, compradas em 1843 a Francisco Rodrigues Borges. (RPT, 128/129 – EFA,66). Foi casado com Ana Maria Cardoso, pais de:

7.1 – Fermiana, batizada no Amparo em 1829;

7.2 – Antônio, batizado no Amparo em 1834; deve ser o Antônio Mendes do Amaral, casado com Francelina Maria de Jesus, que vendeu terras em 1875 “no sítio que foi de seu avô Lino de Oliveira Cardoso”, a Antônio de Paiva Vidual (1º of., 35:56v). Existe, entretanto, outra escritura, datada de 1887, em que Antônio Mendes do Amaral e sua mulher Generosa Maria de Jesus vendem a Joaquim Carlos da Silva a casa n. 10 da Rua Direita (1ºof.76:45). De qualquer modo, parece-nos que este Antônio é o pai de:

7.2.1 – João Matias do Amaral, casado com Francisca Maria das Dores, os quais venderam em 25/10/1895 parte da “casa de morada que possuem no sítio que foi do finado pai e sogro Antônio Mendes do Amaral, no Córrego Vermelho”, a Manuel Antônio Leme (1ºof.117-A:24v)

7.3 – Luísa, batizada no Amparo em 1836.

7.4 – Albino Mendes do Amaral, casado em 1859 com Ana Guardiana Franco, filha de Manuel Jacinto de Oliveira e de Maria Franco de Oliveira; pais de:

7.4.1 – Maria Guardiana Franco, filha de Albino Mendes do Amaral e Ana Gordiana Franco, casou no Amparo em 1874 com Zacarias Vieira de Sousa, filho de Inácio Rodrigues de Moraes e de Joaquina Maria de Siqueira. (CA-6:72v)

7.4.2 – Teresa Maria dos Santos, viúva de Manuel Joaquim de Oliveira, casou em 1852 com Joaquim de Souza de Godoy, natural de Camanducaia-MG, viúvo de Gertrudes Maria da Conceição. Teresa Maria dos Santos era certamente filha de Ana Guardiana Franco e de Albino Mendes do Amaral, pois em 23/6/1856 Joaquim e Teresa Maria permutaram com Antônio Pinto de Moraes e sua mulher Ana Alves de Oliveira parte de uma casa atrás da Igreja do Rosário, havida por Teresa pelo falecimento de Ana Guardiana Franco, com duas glebas de terra no Bairro do Lambedor (1ºof.5:67v).

7.4.3 – Joaquina Guardiana Franco, filha de Albino Mendes do Amaral e de Ana Guardiana Franco”), casou no Amparo em 1883 com Antônio Alves de Oliveira, filho de Manuel Jacinto de Oliveira e de Maria Franco de Oliveira (no termo está “Maria Francisca de Jesus”), sendo testemunhas João Batista Salustiano da Rocha e Antônio Mendes do Amaral (CA-10:24v/25)

7.5 – Maria Alves da Conceição, casada em 1864 com João Batista Salustiano da Rocha, filho de Francisco Alves da Cunha e Genoveva Bueno da Rocha; Maria Alves da Conceição, viúva de João Batista Salustiano da Rocha, sepultado em Amparo, casou no Amparo em 1884 com Joaquim Carlos da Silva, filho de Agostinho Carlos da Silva e de Ana Maria de Jesus, sendo testemunhas Manuel José Gomes e José Baltasar da Cunha (CA-11:8v/9). Em 21/11/1894, o Comendador Joaquim Carlos da Silva e sua mulher Maria Alves da Conceição e Silva fizeram   uma parceria agrícola com João Batista Cardoso de Almeida, para explorar a fazenda de café “Santa Maria”, no Córrego Vermelho. Maria Alves da Conceição não sabia assinar (1ºof. 119:61v).

7.6 – Luís, batizado no Amparo em 1841 (BA-4:7v)

7.7 – Sebastião, batizado em 1850. (BA-5:37)

7.8 – Joaquina Maria de Jesus, casada com Pedro Antônio da Cunha Claro, filho de Silvestre da Cunha Claro e Ana Joaquina Cardoso. Pedro e Joaquina Maria venderam em 1864 terras proindiviso “no sítio que foi de seu finado pai e sogro Frutuoso Mendes do Amaral”, no Córrego Vermelho (1ºof.11:2) Em 1866 venderam também a herança que tinham do finado Lino de Oliveira Cardoso (1ºof.16:112v)

7.9 – Agostinho, batizado em 1843 e falecido em 1853 (BA-4:29 – ADF, 12)

7.10 – Maria, batizada em 1852 (BA-5:103v)

8 – José, batizado na Capela do Amparo em 1829 e registrado em Serra Negra.

9 – Joaquina (1º of. 19:84);

10 – Deolinda Maria de Oliveira, casada com José Joaquim de Macedo, pais de:

10.1 – Maria Felisbina de Oliveira, casada no Amparo em 15/1/1861 com José Alves Teixeira, filho de Luís Alves Teixeira e Maria Lourença da Conceição (CA-5:11). Esse casal vendeu em 1867 a João Batista Salustiano da Rocha terras no Córrego Vermelho, herdadas de seu avô Lino de Oliveira Cardoso (1ºof.18:64)

 

TRONCO II

II – José de Oliveira Cardoso, casado com Ana Maria de Oliveira, casal bragantino, ela já falecida em 1855, migrou por volta de 1830 para o Amparo. José de Oliveira Cardoso, viúvo de Ana Maria de Jesus, casou no Amparo em 1858 com Delfina Maria Franco, viúva de João de Farias (CA-3:84v). José também se assinava José Cardoso de Oliveira. José e Ana Maria foram pais de

1 – Maria, batizada em Amparo em 1832 (BA-1:48v

2 – Marinha Maria de Jesus, batizada em Amparo em 1834 (BA-2:32v), casou no Amparo em 1855 com Francisco Antônio de Lima, natural de Atibaia e morador em Bragança, filho de Antônio da Silveira Franco e de Maria Angélica de Jesus.      (CA-3:49)

3 – José de Oliveira Cardoso, batizado em 1837 (BA-3:7) bragantino?, filho de José de Oliveira Cardoso e Ana Maria de Oliveira, casou no Amparo  em 1851 com Justina Maria de Jesus, filha de Clemência Maria de Jesus (CA-3:6v); pais de:

3.1 – Joana, batizada em 1852 no Amparo, sendo padrinhos Manuel de Bastos Coelho e Clemência Maria de Jesus (BA-5:90v/91)

3.2 – Florêncio, batizado em 1854, sendo padrinhos Manuel Bueno de Moraes e Justina Maria de Jesus (BA-5:135v)

4 – Joaquina Maria de Jesus, filha de José de Oliveira Cardoso e Ana Maria de Jesus,casou no Amparo em 1866 com José Mariano de Matos, filho de Modesto Antônio de Ávila e de Lina Maria de Jesus.  (CA-5:91)

5 – Manuel Joaquim de Oliveira, filho de José Cardoso de Oliveira e de Ana Maria de Jesus, batizado em 1851, casou no Amparo em 1872 com Verônica Maria de Oliveira, viúva de Joaquim Ortiz de Camargo, sepultado no Amparo. (BA-5:67/67v – CA-6:42v) NOTA: há outro Manuel, filho desse casal, batizado em 1843, e provavelmente falecido na infância (BA-4:28)

6 – Salvador de Oliveira Cardoso, amparense, filho de José de Oliveira Cardoso e de Ana Maria, casou no Amparo em 1873 com Felisbina Maria de Jesus, de Rio Claro, filha de Manuel Francisco Pereira e de Francisca Maria. (CA-6:55v)

 

TRONCO III

III –     Frutuoso de Oliveira Cardoso, morador de Bragança e depois de Amparo, proprietário de 50 alqueires de terras no bairro das Onças, que vendeu a João Pinto da Silva em 1853, foi casado com Manuela Maria da Conceição.  Frutuoso de Oliveira Cardoso, depois de viúvo de Manuela Maria da Conceição, casou em 1849 com Maria de Santa Ana, viúva de Marcelino Rodrigues de Moraes (CA-2:98v). Maria de Santa Ana, depois de viúva de Frutuoso de Oliveira, casou no Amparo em 1857 com João Bueno da Silveira, viúvo de Matilde da Silveira Franco (CA-3:71). Maria de Santa Ana e João Bueno da Silveira (ou de Oliveira), venderam em 25/3/1857 a Teodoro Ferraz Leite de Carvalho a meação sobre as terras herdadas do primeiro marido Frutuoso de Oliveira Cardoso (1ºof.5:134v).

Frutuoso teve de Manuela os filhos:

1 – Delfim de Oliveira Cardoso, amparense, filho de Frutuoso de Oliveira Cardoso e Manuela Maria da Conceição, batizado em 1831 (BA-1:29v), casado em 1850 com Teresa Maria das Dores, filha de Francisco Rodrigues Xavier (também conhecido por Francisco Rodrigues Ferraz) e Maria   Evangelista  (CA-2:39v – 1ºof.5:132v). Teresa Maria de Dores, já viúva, casou no Amparo em 1869 com Maximiano Pereira de Godoy, viúvo de Teresa Maria de Jesus (Maximiano era irmão de Francisco Antônio Bueno – 1ºof. 19:51). Delfim de Oliveira Cardoso não deve ser confundido com seu quase homônimo Delfim Cardoso de Oliveira. Delfim e Teresa tiveram:

1.1 – João Cardoso de Oliveira, filho do falecido Delfim de Oliveira Cardoso e de Teresa Maria das Dores, casou no Amparo em 1884 com Francisca Hilária de Freitas, filha de Jesuíno Alves de Andrade e da finada Fermina Hilária de Freitas (CA-10:44v);

1.2 – Maria, batizada em 1853, sendo padrinhos Francisco Rodrigues Ferraz e Maria Evangelista (BA-5:126v)

2 – Maria, batizada em 1834 (BA-2:40).

3 – Salvador, batizado em 1840 (BA-3:71v) é  Salvador de Oliveira Cardoso, filho de Frutuoso de Oliveira Cardoso e Manuela Maria da Conceição, casou no Amparo em 1874 com Ana Joaquina da Silveira, filha de Joaquim da Silveira Franco e      Gertrudes Maria da Silveira. (CA-6:76v)

4 – Joaquim de Oliveira Cardoso, filho de Frutuoso de Oliveira Cardoso e de Manuela Maria da Conceição, casou no Amparo em 1848 com Ana Antônia de Godoy, também chamada de Ana Antônia de Jesus, filha de José Antônio de Godoy e de  Delfina Maria de Jesus (CA-286v). Enviuvando de Ana Antônia, Joaquim casou no Amparo com Gertrudes Maria de Jesus, de Bragança, filha de José Mariano Barbosa e de Teodora Maria de Jesus (CA-5:53). Pode ser este o rábula Joaquim Frutuoso de Oliveira Cardoso, que advogou no Amparo nessa época (há certa dúvida, pois Joaquim Frutuoso de Oliveira Cardoso em 1891 estava casado com Gertrudes Marcelina de Siqueira – 1ºof.103:36v). Joaquim e Ana Antônia tiveram:

4.1 – Antônio, batizado no Amparo em 1851, sendo padrinhos Antônio de Oliveira Cardoso e Ana Maria de Jesus (BA-5:53);

4.2 – Justina, batizada no Amparo em 1852, sendo padrinhos Joaquim Manuel de Cerqueira César e Bibiana Maria do Carmo (BA-5:91).

4.3 – Eugênio, batizado em 1854, sendo padrinhos Frutuoso de Oliveira Cardoso e Maria de Santana (BA-6:2).

5 – Antônio de Oliveira Cardoso, natural de Bragança, filho de Frutuoso de Oliveira Cardoso e de Manuela Maria da Conceição, casou em 1857 no Amparo com Maria Gertrudes Franco, filha de Vicente Franco Barbosa e de Gertrudes Maria       de Jesus, já falecidos (CA-3:73) Deve ser este o que era dono de um sítio de 14 alqueires no Córrego Fundo em 1856. Em 24/3/1857, ainda solteiro, vendeu a Teodoro Ferraz Leite de Carvalho terras herdadas de seu pai Frutuoso de Oliveira Cardoso (1ºof.5:133v).

6 – Gertrudes, batizada em 1844, menor em 1856 (BA-4:40 – RPT, 215)

De Maria de Santana Frutuoso teve:

7 – Brandina Maria das Dores, que casou em 1866 com Francisco José de Godoy, filho de Teodoro José de Godoy e Joana Maria de Jesus .(CA-7:86v) Brandina havia nascido em 1850.

8 – Pedro, filho de Frutuoso e Maria de Santana, foi batizado em 1852, sendo padrinhos José Mariano Barbosa e Teodora Maria de Jesus (BA-5:106)

 

Nota 1: – Não parece ser o mesmo um Delfim Cardoso de Oliveira, que, em um outro casamento com Florinda Pereira de Oliveira, foram pais de Gertrudes Maria Cândida, que casou em 1866 com Eloy Vieira da Silva, filho de Manuel Vieira da Silva e Senhorinha Maria Cardoso

 

– Veja SIQUEIRA CARDOSO, tronco geral desta família.

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