NOVAES PORTELA

 

José de Novaes Portela foi vereador em Amparo, eleito em 1877. São muito escassos os dados sobre eLe. Sabemos apenas que era fazendeiro e foi casado com Lídia Portela, falecida em 1915, aos 72 anos, já viúva, filha do Dr. Felipe Corrêa Pacheco, este casado com Ana Bárbara de Macedo Couto, concunhado do Conselheiro Francisco de Paula Negreiros Saião Lobato (S.L., 4:476).  Mas é provável que fosse filho do guarda-mor Joaquim Novaes Portela e de Ana Esméria de Sousa, neto por esta do Capitão Custódio Manuel Alves e de Ana Maria Novaes Cordeiro; seria irmão de João de Novaes Portela. Devia ser, pois, sobrinho do Major Antônio José Alves Cordeiro, um dos mais importantes líderes conservadores do Amparo. (SL 2:424 e 427).

José Novaes Portela e Lídia Portela foram pais de:

1 – Professor João Portela, diretor do Grupo Escolar Rangel Pestana;

2 –  Eugênio Portela;

3 –  Felipe Portela;

4 – Ana Cândida de Camargo, viúva de José Feliciano de Camargo.

Um cunhado de José Novaes Portela, Felipe Corrêa de Macedo Pacheco, casado com Ana Carolina de Almeida Portela, provavelmente irmã de José Novaes Portela, fez parte de uma sociedade agrícola para explorar a fazenda Ribeirão dos Pinheiros, em Amparo, em 1875, comprada de Antão de Paula Sousa (1ºof. 34:149).

Em meados de 1875 José Novaes Portela fez sociedade com João Mendes do Amaral e sua mulher Maria Umbelina da Rocha para explorar um sítio em Três Pontes. (1º of., 33:53v)

Foi empossado como vereador em 22/1/1877 (Atas,3:303)

Fez parte da Comissão de Requerimentos, junto com Bernardino de Campos e Antônio Pires de Godoy Jorge, onde por algumas vezes examinou e deu parecer sobre o pagamento de custas judiciais.

Ainda morava em Amparo em 4/7/1889 quando reclamou a devolução de imposto pago a mais em razão da classificação da produção de café de sua fazenda. (Atas, 6:365) –

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