Política e Administração Pública

– 5/1/1874 – Por indicação de vários vereadores, a Câmara cuida da remoção do atual Cemitério para fora da cidade. Na época o Cemitério estava situado onde hoje é o Jardim Público. Mas a Edilidade também teve que enfrentar o problema da “remoção do atual Matadouro, sendo que no local onde se acha é o destinado à futura estação da via férrea, que deve ligar esta com a principal parte do comércio.” E como as rendas da Câmara eram medíocres e podiam não ser suficientes para as necessidades do município, houve indicação de que se fizesse uma solicitação à Assembléia Legislativa para obter: 1- licença para contrair empréstimo de 50 contos; 2- licença para venda dos terrenos do atual Matadouro; 3- construído o novo Cemitério, se transforme o atual cemitério num largo entre as ruas da Princesa Imperial e do Rosário. 4- que o novo Cemitério seja Municipal. Foram aprovadas todas essas indicações. (Atas, 3:197)xxx

– 20/5/1874 – Aprovada pela Assembléia Provincial o Regulamento da Praça do Mercado de Amparo (Diário de São Paulo)

– 15/6/1874 – Sessão Ordinária da Câmara Municipal, presidida pelo Vice-Presidente José Pedro de Godoy Moreira  “presentes Pires de Godoy, Sousa Leite e Gomes, Pedro de Deus e Gonçalves, faltando o Dr. Araújo com parte e sem ela Leme e Oliveira”, desemboca num desagradável incidente, envolvendo vários vereadores e provocando a renúncia do Presidente Dr. Francisco Antônio de Araújo, acusado caluniosamente de não prestar contas à Câmara de dinheiros recebidos do Governo Provincial. Acontece que o Dr. Araújo havia prestado contas ao Governo Provincial e foi energicamente defendido na tribuna da Câmara pelo Vice-Presidente Godoy Moreira. O Dr. Araújo, mais tarde, recuou da renúncia e voltou à presidência da Câmara. (Atas, 3:215/222)xxx

– 10/8/1874 – O alferes Luís de Sousa Leite, por estar em exercício do cargo de Delegado de Polícia, faltou à Sessão Ordinária da Câmara Municipal dessa data. (Atas, 3:223)

– 12/2/1874 – Dr. Francisco Antônio de Araújo presta contas minuciosas da construção e manutenção de estradas – nomes de empreiteiros: Antônio Pinto da Silva, Manuel Maria Heitor e Jorge João Farischon (DSP)

Escravidão e Abolicionismo

– 21/8/1874 – Registro de Carta de Liberdade da escrava Pulquéria, obrigada a prestar serviços no valor de 526$000 ao ex-dono Comendador Joaquim Bonifácio do Amaral. (PO/LN, 33:44)

– 31/10/1874 – Manuel Joaquim Franco dá procuração ao Dr. Francisco Antônio de Araújo e ao solicitador Joaquim Frutuoso de Oliveira Cardoso, para defendê-lo “na ação de liberdade que lhe propõe o seu escravo Jacinto, por seu curador Jorge Franco do Amaral. (PO/LN,33:12)

– 3/11/1874 – Joaquim Xavier dos Passos Pires dá procuração a seu genro Manuel de Paiva Moreira para vender uma escrava. (PO/LN,33:14)

Imigração

– 5/11/1874 – Francisco Granato, italiano, negociante, com loja de fazendas no Largo da Matriz, concede autorização a sua mulher D. Laura Carrano, atualmente residente na cidade de Lugagno, Reino da Itália, para se transportar com seus dois filhos Lorenzo Granato e Arignese Granato para Amparo. (PO/LN,33:16)

Imprensa

– 9/10/1874 – A “Tribuna Amparense” é criticada pelo “Correio Paulistano”, no artigo “Leviandadade da Tribuna Amparense”, por ter reclamado verba para ponte, pois esta já fora concedida. (CP)

Economia, Finanças e Negócios

– 3/10/1874 – Paulino Ramos Pimentel vende a Joaquim Franco de Camargo duas partes de terra em cafezais “uma no sítio do finado João Pedro de Godoy Moreira e outra no sítio do outorgado”. Paulino era filho do próprio comprador Joaquim Franco de Camargo. Paulino não sabia escrever, assinando a rogo dele Joaquim José de Camargo. Foram testemunhas Damásio Pires Pimentel e Augusto Antônio Fagundes. (PO/LN, 33:2v)

– 7/11/1874 – O tenente José de Camargo Moreira Neto e sua mulher D. Francisca Lourença da Silveira dão procuração, em casa do tenente-coronel José Lourenço Gomes, ao Conselheiro Paulino José Soares de Sousa, no Rio de Janeiro, para contrair empréstimo no Banco do Brasil (essa procuração foi tornada sem efeito, mais foi confirmada dias depois, a fls. 20) (PO/LN,33:16v)

Genealogia e Biografia

– 1874 – Procuração de D. Luísa Delfina da Trindade, viúva de Joaquim Pio Pupo, em favor de José Antônio Pupo, “para o fim de arrecadar todos os bens que lhe couberem pelo falecimento de seu irmão Joaquim Francisco Pupo das Dores e de sua madrasta D. Maria Joaquina da Silva, cujos inventários foram feitos na cidade de Iguape”. (PO/LN, 33:19v)

 

 

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