Política e Administração Pública

– 16/1/1871 – A Câmara contrata a confecção de cofre para guarda de dinheiros públicos, com três chaves: para o Presidente, Secretário e Procurador; o cofre seria de “cabreúva, de tábuas de três polegadas de espessura, com 5 palmos de comprimento por 3 de largura, por fora”.

O Procurador foi convocado a recolher aos cofres o saldo das contas, em 1/9/1871, e a assumir a guarda do cofre, que estava pronto; o cofre fora feito por Joaquim Pereira da Silva Barros, com madeira de Francisco Antônio Pereira.

Na Sessão Ordinária de 6/9/1871 o Procurador não aceitou a guarda do cofre; este ficou na casa do Presidente Nunes Jr., mas este não se responsabilizou nos “casos de roubo, incêndio, inundação, força maior”. (Atas, 3:11 e 62/63)xxx

– 10/2/1871 – Jorge Franco do Amaral nomeado 5º suplente de Juiz Municipal (mais tarde passou a 1º). (CP)

– 5/3/1871 – João Crisóstomo da Silveira nomeado partidor do Juízo Municipal e de Órfãos de Amparo. (CP)

– 6/3/1871 – Providências para o nivelamento na saída da Rua Direita: desapropriação de terrenos de José Silveira Franco, João Bokiler e Firmino Pires Cardoso, por compra particular, afim de dar à Rua Direita a largura de 60 palmos desde “a casa de Antônio Rodrigues da Silva até a casa do Alferes Rodrigues, última casa da mesma rua”. O nivelamento foi procedido com base na calçada em frente da casa de Salvador César, com um “declive de 13 polegadas por cento” até o fim; igual declive desde “a casa de José Manuel de Miranda, onde mora o Dr. Ferraz” até a casa do Alferes Rodrigues. (Atas, 3:18)xxx

– 13/4/1871 – artigo de Joaquim Floriano do Amaral e de João Pedro de Godoy Moreira, queixando-se das verbas escassas para Amparo e abundantes para Mogi-Mirim – atribuem o fato ao Deputado José Alves dos Santos. (CP)

– 13/7/1871 – um artigo do Dr. J.Ferraz, de Amparo, em defesa do vigário de São Sebastião (no litoral norte). (CP)

– 9/8/1871 – “a famosa estrada de rodagem de Amparo a Campinas, obra encruada que já atravessara 3 ou 4 presidências”. No mesmo número do jornal há um interessante estudo sobre ferrovias, mencionando Amparo. (CP)

– 16/8/1871 – Antônio Rodrigues da Silva comunica que seu estado de saúde o impede de tomar posse do cargo de Juiz de Paz. A Câmara convoca o suplente mais votado, Dr. Francisco Antônio de Araújo, para preencher a vaga, que fora aberta com o falecimento de Luís Pinto de Sousa Aranha. (Atas, 3:57)xxx

– 18/8/1871 – um “Dr. Virgílio A. de Araújo”, candidato a senador, teve 1 voto! Não deve ser o amparense, advogado, mas sim o seu homônimo, médico em Campinas. (CP)

– 15/9/1871 – Dr. Francisco Antônio de Araújo assume o lugar de juiz municipal e de órfãos de Amparo. (CP)

– 5/12/1871 – menção a um trecho de estrada “entre Amparo e a várzea do Senador” (seria a região do Martírio?) (Diário de São Paulo)

– 10/12/1871 – Bernardino de Campos escreve a Américo Brasiliense de Almeida Melo, convidando-o a fundar o Partido Republicano Paulista. (Assis Cintra, Bernardino de Campos e seu Tempo, 28/29)

– 17/12/1871 – editorial do “Correio Paulistano” culpa a centralização monárquica pelo problemas da estrada de Amparo a Campinas. (CP)

Escravidão e Abolicionismo

– 10/3/1871 – o Dr. Bernardino de Campos compra uma escrava, Ana, de 18 anos, natural de Minas. (PO/LN,21:24)

– 25/10/1871 – o “Correio Paulistano” ataca a Lei do Ventre Livre, “como o pior dos meios a empregar no sentido da emancipação”. (e era um jornal republicano) (CP)

Educação e Cultura

– 4/8/1871 – Menção à próxima publicação do “Almanak do Amparo”, por José Maria Lisboa. (CP)

Criminalidade

– 29/6/1871 – O Delegado de Polícia de Amparo receava sérios distúrbios entre trabalhadores da estrada que liga a cidade a Campinas – enviados reforços, sob comando de um tenente. (CP)

– 27/12/1871 – Inácio José Bueno, “fazendeiro muito considerado em Amparo”, foi morto por seu filho Pedro Carlos de Almeida Bueno, “menor e louco”. (CP)

– 27/12/1871 – Julgamento de Miguel Janini, que havia matado Brás Laguardia e José Laguardia, todos italianos – a população revoltada perseguira o assassino e o prendera. (CP)

Economia, Finanças e Negócios

– 11/2/1871 – Protesto contra João Leite de Moraes Cunha e Guilherme Whitaker num negócio imobiliário, em que o Coronel José Franco de Andrade, de Campinas, alegava ter sido lesado. (CP)

– 27/2/1871 – Requerimento de Filipe Klein, mascate, pedindo absolvição de multa; alegou não ter vendido nenhuma mercadoria no município; o Fiscal arrolou como testemunhas em contrário: Narciso José Gomes, João Rodrigues dos Santos, Francisco Antônio Pereira, Luís Pinto de Sousa Aranha, Gertrudes Goiaba, Salvador Pavini e Hermenegildo Antônio de Almeida. Foi indeferida a defesa e mantida a multa. (Atas,3:26)

– 18/6/1871 – Licenças concedidas “para continuação de negócios”: Manuel de Paiva Moreira, molhados – Francisco Maria de Nápoles, molhados – Antônio da Silva Pinto, taberna – José Franco de Godoy, armazém – José Augusto do Amaral Sousa, idem – José Gregório Teles de Menezes, idem – Estanislau José de Oliveira Queiroz, loja – Joaquim G. Loureiro, armazém – José Galdino de Oliveira, idem – João Antônio de Camargo, idem – Joaquim Antônio de Almeida Sobrinho, loja – Antônio Joaquim Rodrigues, armazém – João Rodrigues dos Santos, armazém e loja – Pedro Mendes do Amaral, armazém – Joaquim Martins Barbosa, armazém – José Pedro de Oliveira, armazém – Gregório Antônio de Oliveira, idem – Antônio José Alves Ferreira Rosa, idem – José Benício Porto, idem – Matias Alves Cordeiro, idem – Bernardino Alves de Sousa, idem – Martinho Lopes de Lima, idem – Francisco Leopoldo de Araújo, idem – Florêncio da Silveira, idem – Francisco Granato, loja – Joaquim de Brito do Espírito Santo, taberna – Francisco Gonçalves Cerdeira, armazém – Ana Rosa Pereira, armazém – Francisco Vieira da Rocha, idem – João Xavier de Oliveira, idem – Joaquim de Lima Ribeiro, idem – Ângelo Nicodemo, loja – Jerônimo Fernandes de Castro Tavares, armazém e loja – Jacinto de Oliveira Sousa, armazém – Joaquim da Silva Pereira Barros, idem – João Rodrigues Teixeira & Irmão, idem – José Grisoli, armazém e fazendas – Salvador Pires Barbosa, armazém – José Vicente de Godoy, idem – José Manuel de Miranda, loja – Dr. José Pinto Nunes Jr., loja – Manuel Pereira Marques, loja – Pedro Mangeon, armazém – João Martins, idem – José Mariano Leme do Monte, armazém. (Atas,3:48/49)xxx

– 19/7/1871 – Sítio no Bairro Anhumas, em Bragança, vendido por Francisco de Assis Vale a Antônio José Alves Cordeiro e José Custódio Alves – Assis Vale fez um protesto depois, mas foi julgado improcedente; entretanto, pessoas em Bragança tem dissuadido compradores, alegando que “o sítio está em demandas”. (CP)

– 16/8/1871 – São concedidas licenças para continuação de negócio: Joaquim Pereira Paião Silveira, loja – Senador Sousa Queiroz, idem – Joaquim Machado Júnior, armazém. (Atas, 3:56)xxx

– 13/12/1871 – Artigo de João Pedro de Godoy Moreira contra o engenheiro Habershan, sobre os gastos da estrada de Amparo a Campinas.

– 20/12/1871 – dados sobre a produção de café em arrobas:

– Campinas – 978.430

– Rio Claro – 241.797

– Limeira – 240.650

– Belém (Itatiba) – 159.475

– Amparo – 154.211

– Constituição (Piracicaba) – 124.559 (CP)

Amparo – Generalidades

– 29/6/1871 – “Lugar denominado Taquaral, encruzilhada ds estradas de Mogi e Amparo” (Gazeta de Campinas)

– 19/8/1871 – interdição de D. Cândida Maria de Jesus, viúva de Francisco Rodrigues Borges, o “alferes Rodrigues”, sendo curador Antônio Pires de Godoy Jorge. (CP)

– 31/10/1871 – Dados técnicos sobre a ligação ferroviária de Amparo a Campinas, transcritos do “Almanak de Campinas e Amparo”. (CP)

– 4/11/1871 e 24/11/1871 – “Estrada do Amparo a Campinas” – João Pedro de Godoy Moreira, inspetor da estrada, pagou a obra de seu bolso, porque a conta do empreiteiro não fora aprovada pelo governo da província. (CP)

– 25/11/1871 – Vasta representação de dezenas de amparenses sobre a estrada de Amparo a Campinas, protestando contra a suspensão das obras pelo Governo da Província. Era encabeçada pelo Dr. José Ferraz de Araújo, conservador, Dr. Bernardino de Campos, republicano, Dr. Pinto Nunes Júnior, liberal, Antônio da Silveira Pinto e Araújo, Assis Prado e muitos outros. (CP)

– 25/11/1871 – Subscrição aberta pela Maçonaria para as vítimas do incêndio de Chicago. (CP)

– 2/12/1871 – João Augusto de Sousa Campos explica o suposto casamento de D. Cândida Maria de Jesus com João de Campos Pimentel. (CP)

– 12/12/1871 – Ainda a discussão sobre a estrada de Amparo a Campinas… (CP)

– 17/12/1871 – Editorial do “Correio Paulistano” culpa a centralização monárquica pelo problemas da estrada de Amparo a Campinas. (CP)

– 17/12/1871 – Reimpresso o folheto do engenheiro Aristides Queiroz Galvão “Projeto de ferro carril de Campinas ao Amparo e Mogi-Mirim”. (CP)

– 27/12/1871 – Nova representação de moradores do Amparo contra o procedimento do engenheiro Habershan nos trabalhos da estrada de Campinas a Amparo. O documento era encabeçado pelo Dr. Francisco Antônio de Araújo e continha dezenas de assinaturas. (CP)

 

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