Política e Administração Pública

– 7/1/1869 – Termo de juramento dos Juízes de Paz eleitos, Antão de Paula Sousa, Luís Pinto de Sousa Aranha, Antônio Gonçalves de Oliveira Bueno e Manuel Fernandes Palhares de Andrade. (EFA,14)

– 11/1/1869 – São nomeados suplentes de Delegado de Polícia: Antônio Rodrigues da Silva, José Gomes Barbosa, José Custódio Alves, Joaquim Floriano do Amaral e Marciano Jorge do Amaral. (EFA,19)

– 1/2/1869 – Conflito político entre liberais e conservadores na Igreja do Rosário, que servia de Matriz, em que se envolvem, entre outros, alguns dos quais feridos, Antão de Paula Sousa, Dr. Bernardino de Campos, João Pedro e Bento de Godoy Moreira, Antônio Bueno de Camargo Silveira, Joaquim de Paula Sousa Camargo, José Inácio Teixeira, Inácio José Bueno, Antônio Pires de Godoy Jorge, Antônio Joaquim de Oliveira Prestes Jr., Joaquim Franco de Camargo, Dr. Pinto Nunes, Hipólito Firmino de Sousa Peruche e José Lourenço Gomes Jr. (EFA, 34)

– 6/3/1869 – Concedida exoneração a José Pedro da Cunha de escrivão da coletoria de Amparo, sendo substituído por Paulino Francisco de Assis. (CP)

– 26/2/1869 – Atentado a tiro em Lorena, contra o chefe conservador José Vicente de Azevedo. (CP)

– 6/9/1869 – Notícia sobre o famoso conflito na apuração da eleição na Igreja do Rosário. (CP)

– 18/3/1869 – Descrição minuciosa, do ponto de vista dos liberais, do conflito na apuração da eleição na Igreja do Rosário. (CP)

– 2/5/1869 – Nomeações para Amparo:- Nicanor Nolasco Rodrigues Paes, comandante da Guarda Policial; João Pedro de Godoy Moreira, 4º suplente de delegado; João Modesto da Cunha Franco, inspetor da estrada Amparo/Serra Negra; Bento José Cintra, 1º suplente de delegado. (CP)

– 17/6/1869 – A estrada de Campinas a Amparo – ainda a questão com o Barão de Limeira. (CP)

– 19/6/1869 – Ao examinar o pedido de transferência de uma fazenda para o município de Campinas, a Câmara é contra, pois “A divisa de Amparo com Campinas deve ser respeitada, por ser ela de um rio como é o Jaguary”. Atualmente o Rio Jaguari serve de divisa entre Pedreira e Campinas. (Atas, 2:119)

– 10/8/1869 – “Proposta de George João Farischom propondo à Câmara fazer o Matadouro publico desta Cidade por 345$000,

segundo o edital publicado e não oferece fiador, porque não exige dinheiro algum adiantado e depois de pronta a obra e a Câmara a receber por uma comissão e neste ato mandar satisfazer a quantia proposta” (Atas, 2:123v)

– 28/8/1869 – “Pelo Presidente foi declarado que entrou em negocio com Jorge Franco do Amaral para a abertura de uma Rua em continuação da Rua do Rosário e que o mesmo proprietário pede um conto de reis de indenização do terreno que tem de ficar ocupado pela Rua, o que comunicava à Câmara para determinar o que entendesse. Pelo Vereador Prestes foi pedida a palavra e disse que já a muito tempo tratando-se da abertura dessa Rua deu-se de suspeito para todos os atos tendentes a mesma abertura dessa Rua e continua a dar-se de suspeito. Pela Câmara foi determinado que se oficie ao procurador da Câmara para efetuar a compra do terreno para a abertura da Rua em continuação a Rua do Rosário, ficando com saida na estrada que do Cemitério vai à ponte, posto que haja um terreno pertencente ao Vigário desta Cidade deverá ir a Rua em linha, seguindo o alinhamento já existente e quando encontrar com o terreno do mesmo Vigário, terá uma saída quebrada para o lado direito a estrada que vai a ponte; devendo esta saída ser do alinhamento da taipa do Cemitério a sair na Rua Nova e isto pela quantia de um conto de reis”. Trata-se da abertura da atual Rua Humberto Beretta, cujos terrenos na época pertenciam a apenas dois proprietários: Jorge Franco do Amaral e o Vigário Antônio José Pinheiro. Mas houve um mal entendido com Jorge Franco e o negócio só foi concretizado em 21/11/1870 e pelo preço de dois contos de réis. (Atas, 2:125v/126 e 198)

– 5/9/1869 – Concedida exoneração a João Pedro de Godoy Moreira de 4º suplente de delegado de polícia de Amparo, e nomeado Antônio Pedro Xavier para o substituir. (CP)

– 15/9/1869 – Suplentes de delegado nomeados: 3º Joaquim Pereira Paião Silveira e 6º Luís Vitorino de Sousa e Silva. (CP)

– 19/10/1869 – Concedida exoneração de 5º suplente de delegado de Amparo a Joaquim Floriano do Amaral. (CP)

– 6/11/1869 – Correspondência de Jundiaí reclama da estrada e do correio para Amparo. (CP)

Escravidão e Abolicionismo

– 3/3/1869 – Fugiu da Fazenda Bom Retiro, em Amparo, de Antônio Carlos Pereira de Queiroz, o escravo Vicente, crioulo de Iguape, de 18 ou 20 anos. (CP)

– 10/4/2869 – Fugiu o escravo Floriano, 20 anos, de Antônio Ferreira de Camargo Andrade, morador no Amparo. (CP)

Imigração

– 11/1/1869 – Ofício do Agente Colonizador do Rio de Janeiro Inácio da Cunha Galvão, pedindo à Câmara informações gerais sobre a agricultura afim de facilitar a imigração. Foi encaminhado à comissão composta dos Vereadores Mendes do Amaral, e Martins. (Atas, 2:88v/89)xxx

– 29/7/1869 – Manuel de Paiva Moreira, Delegado da Diretoria da Sociedade Portuguesa de Beneficiência em Amparo. (CP)

Educação e Cultura

– 17/6/1869 – Estatística: nauralidade dos alunos das faculdades de direito de São Paulo e Recife. (CP)

Economia, Finanças e Negócios

– 29/1/1869 – A Câmara informa ao Presidente da Província: “É pouco desenvolvido o comércio nesta localidade, reduzindo-se o existente aos estabelecimentos para a venda a varejo dos objetos necessários ao consumo dos habitante, há poucas transações para o traspasse de dinheiro e empréstimos a juros. É ele alimentado pela lavoura do lugar, a cuja sorte está ligado”. (EFA, 29)

– 19/3/1869 – Manuel de Paiva Moreira e João Rodrigues Teixeira dissolvem a firma Teixeira & Paiva, ficando ativo e passivo a cargo de João Rodrigues Teixeira. (CP)

– 7/4/1869 – acionistas da Companhia Paulista moradores no Amparo: Antônio de Sousa (?) de Oliveira Bueno, Antônio Pires de Godoy Jorge, Basílio Antônio Corrêa da Silva, Francisco de Paula Camargo, José Manuel de Miranda, José Manuel Cintra. (CP)

– 17/6/1869 – “A Questão Neto” – inventário do Comendador Manuel Joaquim Ferreira Neto, fazendeiro no Amparo, dono da Fazenda Salto Grande, e grande capitalista em Santos. (CP)

Saúde Pública

– 23/2/1869 – Hipólito Firmino de Sousa Peruche proposto para comissário-vacinador de Amparo. (CP)

Clima

– 9/4/1869 – Ofício do Arrematante da obra da Rua do Cemitério José da Silveira Franco, declarando ter concluído com o aterro e pedindo desculpas de não ter concluído antes, pela grande seca que houve. (Atas, 2:105v)

 

 

 

Nota:

– As anotações que se seguem foram extraídas do Acervo dos jornais “Correio Paulistano”, franqueadas pela Biblioteca Nacional na Internet, e “O Estado de São Paulo”, ao qual tive acesso como assinante.

– A maior parte das informações que extraímos desses venerandos periódicos foram copiadas pela impressora de meu computador pessoal. Uma parte, porém, de pequeno porte, não compensava gastar papel e tinta, pelo que as copiamos à mão em pequenas cadernetas. Agora, estamos transferindo-as para este arquivo.

– Cada verbete é composto: pela data da publicação, texto, eventuais observações e comentários em itálico, e pelas siglas (CP) e (OESP), para identificar sua origem, prevendo uma futura incorporação a um trabalho maior.

– Dividimos o material coletado por assunto, dando realce aos temas de “Política e Administração Pública”, que pretendemos aproveitar numa História Política do Amparo. Outros temas, à medida que foram aparecendo também se tornaram objeto de arquivamento separado.

– Posteriormente foram agregados dados colhidos em outras fontes, como outros periódicos, cartórios, arquivos municipais, documentos eclesiásticos e obras diversas.

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