Política e Administração Pública
– 5/1/1867 – Subscrição para as despesas da guerra rendeu no Amparo 4:000$000 – só o comendador Zeferino da Costa Guimarães doou 1:000$000. (CP)
– 18/1/1867 – Matéria comentando a doação de Zeferino Guimarães. (CP)
– 15/2/1867 – Queixa de abusos na eleição em Serra Negra. (CP)
– 24/4/1867 – João Modesto da Cunha Franco, juiz de paz de Serra Negra, alertou o comando da Guarda Nacional de Mogi-Mirim de que “a boa ordem, tranqüilidade e liberdade da eleição” estavam gravemente ameaçadas pelas autoridades militar e policial do lugar. (CP)
– 26/4/1867 – Carta de Bragança, opondo-se à passagem de Socorro para o Termo de Amparo, desejada apenas pelos “capitães Pires e Dantas”. (CP)
– 4/6/1867 – Câmara do Amparo procura mostrar à Assembléia a necessidade e vantagem de uma estrada que comunique Amparo com Jundiaí, passando por Itatiba. (CP)
– 4/6/1867 – Câmara do Amparo representa pedindo autorização para desapropriar área “para edificar uma praça de mercado”. (CP)
– 8/6/1867 – Debate na Assembléia sobre o significado de “praça do mercado”. (CP)
– 13/6/1867 – Justificação sobre os fatos ocorridos na eleição de Serra Negra, requerida pelo capitão Lucas de Siqueira Franco Cintra – testemunhas: Veríssimo José de Almeida, João Batista de Vasconcelos, Fortunato José Dantas de Vasconcelos, Joaquim de Sousa Pinheiro Filho, Norberto Félix Navarro, Jeremias Profeta de Almeida, Florêncio José do Nascimento, Antônio Batista de Vasconcelos, Benedito Antônio Pereira e Francisco Antônio Pereira – a justificação foi realizada no Amparo, perante o juiz Antônio Pires de Godoy Jorge. (CP)
– 4/7/1867 – Posto em concurso o ofício de escrivão do júri e execuções criminais de Amparo. (CP)
– 10/8/1867 – Concedida verba orçamentária provincial para a estrada Campinas/Amparo, “pela ponte do Serafim” – idem, para a estrada Bragança/Amparo, “pelo morro do Pântano” – idem, para a estrada Amparo/Mogi Mirim. (O Ypiranga)
– 31/8/1867 – Lei n. 12 anexa as fazendas Santa Isabel e Moranchi (Moranguinho?), de Joaquim Celestino de Abreu Soares e Dr. Antônio Galdino de Abreu Soares, sitas em Amparo, ao município de Campinas (O Ypiranga)
– 3/11/1867 – Criado em Amparo-SP um batalhão de infantaria, com 4 companhias, sob n. 46, do serviço ativo. (O Ypiranga)
– 28/11/1867 – Dr. Francisco de Paula Leme reconduzido ao lugar de Juiz Municipal de Amparo. (CP)
Escravidão e Abolicionismo
– 1867 – José de Pontes Brazão, morador de Santa Isabel, vende escravos em Amparo, por seu procurador Manuel Matias da Silva. (PO/LN,18:3/7)
– 21/8/1867 – Fugiram de Gabriel Leite da Cunha dois escravos: Deolindo, de 25 anos, e Teresa, “bem parecida”, de 17 anos. (CP)
– 29/10/1867 – Fugiu da Fazenda Santo Antônio, em Amparo, o escravo Lourenço. (CP)
– 20/12/1867 – Fugiu do Amparo Miguel, escravo de Maria Rosa da Silveira; tem 35 anos e “saiu com destino de assentar praça, segundo dizia, e marchar para o Paraguai”. (CP)
Imigração
– 1867 – José Granato, italiano, testemunha do casamento de João Alves de Godoy e Ana Maria de Jesus no Amparo nesse ano. (CA-5:109)
Educação e Cultura
– 8/12/1867 – Concedida exoneração ao Pe. Antônio José Ribeiro (ou Pinheiro?) do cargo de inspetor da Instrução Pública de Amparo – nomeado para substituí-lo o Padre José Honório da Silva. (CP)
Criminalidade
– 11/5/1867 – Conflito em Serra Negra, mas lá não havia Subdelegado…
– 8/10/1867?– José Pedro de Campos, pronunciado por tentativa de morte contra Antônio Caffeles – crime cometido no Amparo há mais de 10 anos – prescrição alegada. (CP)
Economia, Finanças e Negócios
– 21/2/1867 – Capitão José Lourenço Gomes vende fazenda de 400 alqueires, a 2 léguas e meia da cidade de Amparo. (DSP)
– 30/4/1867 – “João Clozel e Jerônimo Fernandes de Castro Tavares, que giravam sob a firma Clozel & Tavares, com padaria na cidade de Amparo, declaram que dissolveram a sociedade amigavelmente, ficando o ativo e passivo a cargo de Jerônimo Fernandes de Castro Tavares”. (CP)
– 17/7/1867 – “Chacrinha de 50 alqueires”, a meia légua da cidade, estava à venda. (CP)
Amparo – Generalidades
– 18/1/1867 – Carta do correspondente em Amparo – notícia sobre a doação de Zeferino Guimarães. (CP)
– 4/7/1867 – Posto em concurso o ofício de escrivão do júri e execuções criminais de Amparo. (CP)
– 14/6/1867 – Joaquim Celestino de Abreu Soares e Dr. Antônio Galdino de Abreu Soares pedem a passagem de suas fazendas de Amparo para Campinas. (CP)
– 11/7/1867 – Antônio José Alves Cordeiro, sua mulher e outros, vendem sítio em Três Pontes a Manuel Joaquim Ferreira Neto & Cia. Trata-se, na verdade, da Fazenda Salto Grande, e o comprador é o célebre milionário de Santos, o Comendador Neto. (PO/LN,18:8)
– 12/7/1867 – José Joaquim Franco e sua mulher Maria Angélica da Silva Aranha vendem a Joaquim Policarpo Aranha & Irmão, “terras no sítio que foi de seu finado sogro e pai José Francisco Barbosa Aranha”, na beira do Camanducaia. (PO/LN,18:11) Antônio Bueno Barbosa Aranha e sua mulher Elisa Leopoldina da Silva Aranha vendem a Joaquim Policarpo Aranha & Irmão terras no sítio que foi do seu finado sogro e pai José Francisco Barbosa Aranha. (PO/LN,18:18)
– 27/9/1867 – Correspondente do Correio Paulistano em Amparo escreveu outra longa carta. (CP)
– 13/10/1867 – Nova carta do correspondente em Amparo. (CP)
Genealogia e Biografia
– 30/11/1867 – Manuel Alves Cardoso e sua mulher Maria Lourença da Silveira permutam casa em Bragança com sítio de José Lourenço da Silveira e sua mulher Carolina Maria do Espírito Santo. José Lourenço da Silveira houve o sítio Paiol Queimado por herança de seu pai José Matias de Oliveira (este sogro de Nhô Tó, irmão de João Aleixo). Manuel Alves Cardoso e sua mulher houveram a casa de Bragança por herança de sua mãe e sogra Joaquina Franco de Oliveira. (PO/LN,18: 74v)
– 3/12/1867 – Leopoldino Augusto da Silveira Vasconcelos recebe a serventia vitalícia de escrivão do Júri e execuções criminais (O Ypiranga)
Nota:
– As anotações que se seguem foram extraídas do Acervo dos jornais “Correio Paulistano”, franqueadas pela Biblioteca Nacional na Internet, e “O Estado de São Paulo”, ao qual tive acesso como assinante.
– A maior parte das informações que extraímos desses venerandos periódicos foram copiadas pela impressora de meu computador pessoal. Uma parte, porém, de pequeno porte, não compensava gastar papel e tinta, pelo que as copiamos à mão em pequenas cadernetas. Agora, estamos transferindo-as para este arquivo.
– Cada verbete é composto: pela data da publicação, texto, eventuais observações e comentários em itálico, e pelas siglas (CP) e (OESP), para identificar sua origem, prevendo uma futura incorporação a um trabalho maior.
– Dividimos o material coletado por assunto, dando realce aos temas de “Política e Administração Pública”, que pretendemos aproveitar numa História Política do Amparo. Outros temas, à medida que foram aparecendo também se tornaram objeto de arquivamento separado.
– Posteriormente foram agregados dados colhidos em outras fontes, como outros periódicos, cartórios, arquivos municipais, documentos eclesiásticos e obras diversas.
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