Política e Administração Pública
– 2/3/1866 – Discutidas na Assembléia Provincial emendas às Posturas de Amparo. (CP)
– 13/3/1866 – Discussão na Assembléia Provincial sobre a passagem dos bairros dos Pantaleões e dos Silveiras de Serra Negra para Amparo. (CP)
– 25/3/1866 – Discutida na Assembléia Provincial a passagem da fazenda de Francisco da Silveira Campos de Amparo para Serra Negra – foi aprovada em 8/4/1866. (CP)
– 28/3/1866 – (in 28/3/1939) – As vilas de Jundiaí e Amparo são elevadas à categoria de “cidades”. (OESP)
– 12/4/1866 – José Joaquim Franco da Rocha pede para ser exonerado de 5º suplente de Subdelegado de Amparo. (CP)
– 15/4/1866 – Menção a uma “barreira do Camanducaia”, ou seja, um posto de cobrança de impostos. (CP)
– 8/5/1866 – Antão de Paula Sousa pede exoneração de 2º suplente de Subdelegado. (CP)
– 8/6/1866 – Orçamento de Amparo para 1866/1867: 2:384$809.
– 4/7/1866 – Concedida exoneração a Antônio de Godoy Moreira de 3º suplente de Delegado de Amparo. (CP)
– 11/7/1866 – Nomeados suplentes de Subdelegado: 1º) tenente José Manuel de Miranda; 2º) Joaquim Pinto de Araújo Cintra. (CP)
– 20/9/1866 – Novas Posturas para Amparo… (CP)
– 2/10/1866 – “A falta d’água potável para abastecimento da Capital é assunto das reclamações e queixas gerais, que erguem-se de todos os pontos da cidade”. (CP)
– 6/11/1866 – Joaquim Inácio de Campos Bueno é nomeado partidor vitalício da comarca de Amparo. (CP)
Escravidão e Abolicionismo
– 13/3/1866 – Fugiram da fazenda do Dr. Francisco Antônio de Araújo os escravos Januário e José Trementino. (CP)
– 16/6/1866 – Fuga do escravo Francisco, na fazenda de Antônio Manuel de Arruda, em Amparo – entregar a Bernardino José de Arruda, em Campinas – recompensa de 100$000. (DSP)
– 10/8/1866 – Fugiu o escravo Bento, de Antão Paula Sousa. (CP)
Imigração
– 24/3/1866 – “Contrato de casamento” entre Gaspar Guger e Bárbara Marti, suíços, protestantes – compareceram ao cartório e declararam que “se dão por casados segundo o costume de sua nação” – testemunhas: João Closel, Joaquim Stauffocker, moradores neste termo. (PO/LN,14:39v)
– 21/12/1866 – Francisco Vita, italiano, protesta contra a prisão de 2 tropeiros, para o recrutamento, no Bairro do Ribeirão, em Amparo, por serem isentos estes do serviço de guerra (DSP)
Educação e Cultura
– 29/9/1866 – Torquato Antônio de Medeiros, professor de primeiras letras em Amparo. (CP)
Criminalidade
– 20/5/1866 – José Antônio de Miranda assassinado por João Preto de Oliveira Cintra, em Amparo – Diogo Ferreira Leite de Carvalho ferido por Domingos Lauriano (CP)
– 8/7/1866 – o destacamento policial de Amparo era composto de 1 sargento, 1 cabo e 5 praças. (CP)
Economia, Finanças e Negócios
– 17/1/1866 – O correspondente do Correio Paulistano no Amparo informa: “os negócios aqui vão mal. Temos bicho no café…” (EFA, 23)
– 3/2/1866 – Francisco de Paula Nery e sua mulher Maria Francisca hipotecam a José Lopes de Lima, morador em Bragança, um sítio no Córrego Vermelho. (PO/LN,14:7v)
– 21/2/1866 – Uma amostra da redação oficial da época:
“Pelo Vereador Mello foi indicado que Estando pecimo o Caminho entre este Municipio e a Villa da Serra Negra sendo facto que daquella Villa e mesmo outros lugares daquelle lado é que vem abastecer só a noço mercado como mesmo de Campinas com mantimentos e outros obegetos, Indico que se pessa a Assemblea Provincial uma quota não menor de quinhentos mil r.s para que se fassa esse caminho e sendo posto a votos pelo Senhor Presidente foi approvado oficiando-se ao Presidente da Provincia para este levar ao conhecimento da Assemblea Provincial”. (Atas, 2:13v)
– 13/3/1866 – Projeto na Assembléia transfere os bairros “dos Pantaleões e dos Silveiras” de Serra Negra para Amparo (CP)
– 8/6/1866 – Orçamento de Amparo para 1866/1867: 2:384$809.
(CP)
– 16/6/1866 – Anúncio de um “hotel no Amparo”, de Carlos Venâncio, na Rua Formosa, hoje Rua Duque de Caxias (DSP)
– 16/10/1866 – João Rodrigues dos Santos e José Joaquim Loureiro desfizeram a sociedade, ficando ativo e passivo a cargo de João Rodrigues dos Santos e de Manuel Joaquim de Oliveira. (CP)
– 8/11/1866 – Safra abundante de café na província toda – as plantações já alcançaram Jaú, Araraquara e São Simão. (CP)
– 8/11/1866 – Quebra do Banco do Alto Canadá afetou várias casas bancárias inglesas – parece não ter acarretado nenhum efeito no Brasil. (CP)
Clima
– 20/3/1866 – Meteoro em Limeira – grande clarão iluminou toda a povoação – dez minutos depois houve um grande estrondo (CP)
– 11/8/1866 – Geada nos arrabaldes de São Paulo na noite de 30 de julho (CP)
Religião
– 5/2/1866 – Crispim Pinto de Oliveira e sua mulher Gertrudes Emília Bueno vendem ao Padre Antônio José Pinheiro um sítio no Bairro dos Farias, havido parte por compra e parte por herança de seu finado pai e sogro Manuel Pinto de Oliveira. (PO/LN,14:9)
– 20/2/1866 – Representação da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, de Amparo, pedindo “uma quota” para reparos no templo, que estava servindo de Matriz. (CP)
– 10/4/1866 – Câmara do Amparo informa à Assembléia Provincial que não pode “distrair” verba para o conserto da Igreja do Rosário. (CP)
– 31/6/1867 – João Adão, também conhecido por Juan Adam Melcher (ou Melecher), católico romano, natural da Prússia, casou no Amparo com Irene Hoffman, suiça, protestante, filha de Daniel Hoffman e Irene Hoffman. Foi o primeiro casamento mixto realizado na Freguesia de Nossa Senhora do Amparo, com dispensa do impedimento “cultus disparitas”. Em anexo ao assento há dois termos de compromisso, nos quais Irene promete permitir que os filhos sejam educados na religião católica, e João Adão Melecher se compromete a tentar converter a esposa. Foram testemunhas desses termos o Alferes Antônio Pires de Godoy Jorge, Joaquim de Paula Sousa de Camargo e Eduardo Grandjean. (CA-5:120/120v)
Amparo – Generalidades
– 19/2/1866 – Carta do correspondente em Amparo. (CP)
– 28/2/1866, 22/3/1866 e 26/3/1866 – Antônio Elias de Toledo Lima pede que parte de sua fazenda, pertencente ao município de Amparo, passe para Mogi-Mirim. (CP)
– 14/4/1866 – Maria Rosa de Jesus vende às irmãs Gomide uma chácara na Rua do Cemitério, havida “por doação que lhe fez seu finado marido Joaquim Pedroso de Moraes. (PO/LN,14:49)
– 14/12/1866 – Um irmão do Dr. Mathias Lex acabara de chegar do teatro de guerra do Paraguai a São Paulo, com notícías frescas. O Dr. Mathias Lex, alemão, foi médico em Amparo durante alguns anos e teve casa na esquina da Rua 13 de Maio com a Rua General Osório. Faleceu anos depois como médico da Força Pública em São Paulo. (DSP)
Nota:
– As anotações que se seguem foram extraídas do Acervo dos jornais “Correio Paulistano”, franqueadas pela Biblioteca Nacional na Internet, e “O Estado de São Paulo”, ao qual tive acesso como assinante.
– A maior parte das informações que extraímos desses venerandos periódicos foram copiadas pela impressora de meu computador pessoal. Uma parte, porém, de pequeno porte, não compensava gastar papel e tinta, pelo que as copiamos à mão em pequenas cadernetas. Agora, estamos transferindo-as para este arquivo.
– Cada verbete é composto: pela data da publicação, texto, eventuais observações e comentários em itálico, e pelas siglas (CP) e (OESP), para identificar sua origem, prevendo uma futura incorporação a um trabalho maior.
– Dividimos o material coletado por assunto, dando realce aos temas de “Política e Administração Pública”, que pretendemos aproveitar numa História Política do Amparo. Outros temas, à medida que foram aparecendo também se tornaram objeto de arquivamento separado.
– Posteriormente foram agregados dados colhidos em outras fontes, como outros periódicos, cartórios, arquivos municipais, documentos eclesiásticos e obras diversas.
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