Política e Administração Pública

– 22/1/1864 – Exonerados suplentes de subdelegado:

1º – Francisco Mariano Galvão Bueno, “por se achar demente”

2º – Antônio Pires de Godoy Jorge, por ter aceito ser suplente de juiz municipal.

6º – José Manuel de Miranda – idem.

– nomeados suplentes de subdelegado:

1º – Bernardo José de Sampaio; os demais nomes constantes da lista são um equívoco corrigido dias depois, pois pertenciam a outro município. (CP)

– 19/4/1864 – Artigo de Américo Brasílio de Campos protesta contra a nomeação de Delegado de Polícia de Campinas, ligado por parentesco aos assassinos de seu pai Dr. Bernardino de Campos (Sênior). (CP)

– 20/4/1864 e 21/4/1864 – Votação das emendas às Posturas de Amparo – foram aprovadas. (CP)

– 29/4/1864 – Bernardo José de Sampaio pede para ser exonerado de suplente de subdelegado. (CP)

– 20/5/1864 – João de Sousa Campos pede para ser exonerado de Delegado de Polícia de Amparo. (CP)

– 15/6/1864 – A Câmara representou ao Presidente da Província pedindo a criação nesta Vila de uma Coletoria e juntamente pedindo a criação de hum Batalhão da Guarda Nacional. (Atas,1:166)

– 21/7/1864 – A Câmara Municipal de Amparo pede ao governo a criação de uma coletoria. (CP)

– 4/9/1864 e 7/9/1864 – Criação da Coletoria da Vila de Amparo – nomeado coletor geral e provincial Luís Vitorino de Sousa e Silva. (CP)

– 25/9/1864 – Vitória completa do liberais na eleição de  vereador em Amparo. (CP)

– 5/10/1864 – O cidadão Nicolau José de Atouguia propôs à a Câmara “fazer a numeração das casas da Vila e dísticos das ruas, conforme a Câmara já deliberou, pela quantia de oitenta mil reis, e obriga-se a dar tudo pronto em trinta dias”. (Atas, 1:169)xxx

– 9/10/1864 – Gabriel Gonçalves de Oliveira nomeado escrivão da Coletoria de Amparo. (CP)

Escravidão e Abolicionismo

– 7/3/1864 – Fugiu o escravo Joaquim, de Pedro de Sousa Campos, de Amparo. (CP)

– 26/7/1864 – Fugiu um escravo da Fazenda Santa Helena, então no município de Serra Negra, de José Jacinto de Araújo Cintra – “toca bem viola e é bastante folgazão”. (CP)

Educação e Cultura

– 17/4/1864 – Carta do correspondente do “Correio Paulistano” em Amparo, datada de 6/4/1864, menciona um colégio para meninas em Amparo, mantido por senhoras locais. (CP)

Imprensa

– 17/4/1864 – Carta do correspondente do “Correio Paulistano” em Amparo, datada de 6/4/1864, menciona um colégio para meninas em Amparo, mantido por senhoras locais. (CP)

Criminalidade

– 19/7/1864 – Estelionatário pretensamente americano, Felipe Torntes, enganou Francisco Rodrigues Borges e falsificou um vale de 200$000 para 3:200$000. (CP)

Economia, Finanças e Negócios

– 18/1/1864 – Pelo Fiscal foi apresentado à Câmara um relatório no qual mostra as licenças que concedeu a diversos: “Outubro 12 a Joze Soares da Rocha para abrir taverna nesta Vila = Outubro 13 a Francisco Justo p.a vender fazendas pela Rua = Novembro 4 a Joaquim Antonio Martins, para abrir taverna dentro desta Vila = No dia 7 igual licença a Henrique Joaquim Pereira = dia 21 a Joaquim Manoel de Souza p.a abrir negócio de fazendas secas e molhadas nesta Vila = dia 23 a José Francisco de Camargo p.a abrir negocio digo p.a abrir uma taverna no Bairro do Córrego Vermelho = dia 25 a Delfim de Oliveira Cardoso para abrir negócio nesta Vila de secos e molhados = no mesmo dia deu licença ao mascate Francisco Janino para vender fazendas pelas ruas = Dezembro 5 ao mascate Rafael Levi para vender jóias = Deu licença a Custodio Amazonas de Carvalho para companhia de cavalinhos trabalhar nos dias 12, 13, 14 e 17 do citado mês de Dezembro = Dezembro 15 deu licença ao mascate Antonio Sanches para vender jóias = no dia 19 deu licença ao mesmo Sanches para o mesmo fim”. (Atas, 1:158 verso)

– 17/9/1864 – Carta datada de 1/9/1864, do correspondente do Correio Paulistano em Amparo, informa que Francisco Mariano Galvão Bueno, o primeiro que “deu impulso à lavoura de café” no município, faleceu em estado de alienação mental. (CP)

– 21/9/1864 – Nicolau de Sousa Marques e sua mulher Fabiana Maria Teodora hipotecam a Antão de Paula Sousa 3 cavalos e um terreno. (PO/LN,12:38)

– 7/10/1864 – João Leite de Moraes Cunha doa a Maria Angélica de Moraes e seu marido João Francisco Leme o escravo Jacinto, “com a condição da donatária ter só o usufruto, e por falecimento dela passava a seus filhos” – “esta doação é feita em atenção ao estado que ela doada ficou por ter seu marido dado todos seus bens em pagamento de dívida”.  (PO/LN,18:52)

– 12/10/1864 – José Pereira de Oliveira e sua mulher Firmiana de Oliveira hipotecam bens em Socoro a José Jacinto de Ávila, por uma dívida procedente da fiança que o finado pai do credor, Manuel Jacinto do Amaral, afiançou a Jorge Franco do Amaral, da venda de 4 bestas que os devedores compraram do dito Jorge Franco. (PO/LN,12:61)

– 25/10/1865 – Anúncio do “Hotel Amparense” de Antônio Troviscal (CP)

– 6/12/1864 – Estanislau José de Oliveira Queiroz, de Jundiaí, vende sua fazenda em Amparo. (CP)

– 6/12/1864 – Linha de diligências para Santos. (CP)

 

 

Religião

– 18/10/1864 – contrato de casamento: Henrique Crispim e Zeferina Marti, protestantes, declaram ao tabelião Manuel Cândido Quirino Chaves estarem “justos para se casarem, segundo o costume de sua nação e se dão por casados.” (PO/LN,12:58)

– 18/10/1864 – outro casamento: Fridolim Hammerly e Catarina Marti, protestantes – “justos para se casarem conforme o costume de sua nação” – testemunhas João Clausel e Pedro Banch. (PO/LN,12:58v)

– 18/10/1864 – outro casamento: Mathias Marti e Isabel Hammerly, protestantes – mesmo tabelião e testemunhas. (PO/LN,12:59)

Clima

– 4/8/1864 – Grande geada em 25/7/1864 foi maior que “a célebre de 1842” (CP)

– 5/2/1864 – “Mogi-Mirim – Esses 3 dias tem caído uma geada fortíssima e calculou-se o prejuízo em mais de 100 contos de réis; o estrago foi horrível nos cafesais” (CP)

– 14/8/1864 – Geada de “terríveis conseqüências” no dia 25 de julho em Rio Claro, Limeira, São Carlos, Brotas, Araraquara, Capivari, Pirapora, Itu, Amparo e Mogi – poucos estragos em Campinas – em Capivari morreu um escravo que caiu embriagado na beira de uma estrada e ali passou a noite – uma criança, achegando-se ao fogo, teve as roupas incendiadas e morreu – carta de Mogi-Mirim diz que “foi uma geada igual à de 1842” – cafezais e canaviais destruídos. (CP)

Saúde Pública

– 6/4/1864 – Apresentada pelo Procurador da Câmara a conta das despesas feitas por Elias Francisco Pinto com o tratamento dos pobres afetados de bexigas para cujo fim foi autorizado por esta Câmara, importando as mesmas despesas em trezentos e noventa mil novecentos e quarenta reis. (Atas, 1:162/162v)

– 5/10/1864 – Pelo Presidente da Câmara foi indicado que se propuzesse para Comissário Vacinador deste termo o Cidadão José Joaquim Franco da Rocha, o que posto a votos foi aprovado, sendo vencidos os Senhores Vereadores Paula Camargo e Moraes Cunha, e a Câmara deliberou que nesta data se oficie ao Comissário Vacinador da Província, indicando o nome do dito cidadão para ocupar o emprego acima mencionado”. (Atas,1:168v)

– 5/10/1864 – “Um ofício do Presidente da Província datado de vinte e cinco de Junho do corrente ano participando à  Câmara que para poder satisfazer a quantia de 395$040 réis que a Câmara dispendeu com os indigentes afetados de bexigas é mister que a Câmara remeta ao Governo uma conta corrente competentemente documentada. Em vista do que a Camara deliberou que o diretor do Hospital, Elias Francisco Pinto Barboza, organize a dita conta em forma á qual deve de ir completamente documentada”. (Atas, 1:169v)

Amparo – Generalidades

– 15/1/1864 – menção à estrada Jundiaí/Amparo. (CP)

– 11/2/1864 – Francisco Martins Teixeira nomeado escrivão de órfãos de Amparo – Manuel Cândido Quirino Chaves nomeado tabelião em Amparo. (CP)

– 13/5/1864 – Anúncios: “Hospedaria na Vila do Amparo – casa amarela defronte à Cadea – propriedade de Álvaro Borges de Almeida” – “Villa do Amparo – o advogado José Joaquim da Silva Diniz reside nesta villa”. (CP)

– 19/11/1864 – José Joaquim da Silva Diniz nomeado membro do “Instituto Jurídico” (de São Paulo?) (CP)

– 10/9/1864 – menção à “ponte do Serafim” sobre o Rio Jaguari, na estrada para Campinas. (CP)

– 10/10/1864 – Gabriel Gonçalves de Oliveira nomeado escrivão da Coletoria de Amparo. (CP)

– 10/11/1864 – testamento do Tenente José Antônio Pereira, filho de Manuel Antônio Pereira e Francisca Maria Xavier; foi casado em primeiras núpcias com Rita de Cássia, de quem teve 24 filhos, dos quais existem vivos: Américo Antônio Pereira, Joaquim Antônio Pereira, Helena Carolina de Cássia, Eufrásia de Cássia Vasconcelos e Rita Maria de Cássia. Casou em segundas núpcias com Maria da Silveira Campos, sem filhos até aquela data. Faleceu em 27/1/1876. (PO/LN,12:80 – EFA, 28)

Genealogia e Biografia

– 7/10/1864 – João Dias Aranha e sua mulher Porcina Maria José Aranha vendem terras no “no lugar denominado Arêa, que houveram por herança de seu finado pai e sogro Francisco Dias Aranha”, a João Leite de Moraes Cunha. (PO/LN,12:51)

– 9/12/1864 – Testamento conjunto de Antônio Benedito de Camargo Campos e sua mulher Esméria do Carmo Ferraz de Carvalho. Antônio Benedito era natural de Campinas, filho de Francisco Ferraz de Campos e de Benta da Rocha Camargo; seu pai já era falecido e sua mãe morava em Amparo; foi casado em primeiras núpcias com Carolina Emiliana Torquato de Toledo, sem filhos; em segundas núpcias com Esméria do Carmo, também sem filhos; pediu “seis missas de corpo presente”. Esméria do Carmo era filha de Teodoro Ferraz Leite de Camargo e Ana Joaquina da Rocha Camargo, “que atualmente existem neste termo”. Foi casada em primeiras núpcias com Belarmino Ferreira do Vale, de quem teve 3 filhos, sendo vivo apenas um, João (João Belarmino Ferreira de Camargo), menor. (PO/LN,12:90)

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