Política e Administração Pública

– 15/4/1862 – Prestaram juramento e tomaram posse de Vereadores Suplentes perante esta Câmara os Senhores Francisco de Paula Dias e José Pires de Godoy, para preencher as vagas dos faltantes. (Atas, 1:101v)

– 11/6/1862 – nomeados suplentes de Juiz Municipal e de Órfãos de Amparo: (CP)

1 – José Custódio Alves;

2 – Antônio Rodrigues da Silva;

3 – João Leite de Moraes Cunha;

4 – José Pedro de Godoy Moreira;

5 – José Manuel de Miranda;

6 – Joaquim Manuel de Cerqueira César. (CP)

– 24/2/1862 – incisiva manifestação da Câmara Municipal de Amparo sobre a Questão Christie, datada de 22/2/1862 – donativos para a defesa nacional contra a ameaça inglesa. (CP)

– 24/5/1862 – debate na Assembléia Provincial, concordando-se que a população do Amparo é de origem campineira e tem escassas relações com Bragança. (CP)

– 25/5/1862 e 17/7/1862 – ato do governo desta data cria “foro civil e corpo de jurados” na vila de Amparo. (CP)

– 9/7/1862 – ato do governo desta data cria tabelião do público, judicial e notas na vila de Amparo e um escrivão de órfãos e ausentes. (CP)

– 17/7/1862 – nova menção à criação de foro civil, corpo de jurados e delegacia de polícia em Amparo. (CP)

– 20/7/1862 – manifesto de amparenses agradecendo ao Juiz de Direito de Bragança, Dr. João Sertório, a criação desses cargos. (CP)

– 14/8/1862 – O Vereador Antonio Pires de Godoy Jorge indicou que a Câmara solicitasse do Governo da Província verba suficiente para a abertura de uma estrada regular partindo de Amparo, para a do Belém (Itatiba), a comunicar a de Jundiaí, ponto final da estrada de ferro. A construção de ferrovias começava a mudar o traçado das rotas de  comércio. (Atas, 1:112/112v)

– 19/8/1862 – O vereador Manuel Joaquim de Cerqueira César propõe a construção de um matadouro, para evitar que as reses continuassem a ser abatidas dentro da cidade, com grave risco para a saúde pública. O presidente José Manuel de Miranda opinou em contrário, alegando a falta de recursos suficientes para a construção, mas prometeu colocar a proposta em votação. (Atas, 1:113v/114)

– 22/8/1862 – Posse e juramento na Câmara do Delegado deste termo, o cidadão José Custodio Alves, e de seus suplentes:  10  João Pedro de Godoy Moreira, 20 Capitão José Gomes Barbosa, 30 Tenente Antonio de Godoy Moreira, 40  José Pires de Godoy, 50 Alferes Joaquim Manoel de Cerqueira César, 60 João Leite de Morais Cunha. (Atas, 1:114-A)

– 22/8/1862 – Pelo vereador Manuel Joaquim de Cerqueira Cezar foi indicado o seguinte: “sendo que o dia sete de Setembro comemora o dia mais sagrado por ser a emancipação do Sollo Brasileiro, indico a Vv. S.as mandar como é de costume em outros lugares que seja a noite desse dia iluminadas todas as casas desta Villa affim de recordar-mos a nossa Independencia, com a multa de quatro mil  aquelle que não cumprir com a ordem desta Camara. Amparo, 22 de Agosto de 1862. = Manoel Joaquim de Cerqueira Cezar”. Na discussão, o Vereador Godoy Jorge disse que a Camara só impõe multas em conformidade com as Posturas, e que nas Posturas não há um artigo que imponha multas por tal motivo. A Câmara acabou por convidar por meio de Editais aos moradores da Vila para que na noite do referido dia iluminassem suas frentes sem impor multa. (Atas,1:114-A)***

– 12/11/1862 – A Câmara recebe um “termo de multa assinado pelo Inspetor de Caminho do Bairro do Ribeirão das Honsas (sic) José Antonio de Camargo Moreira, em que consta se achar multado João Vaz de Lima em nove mil reis, Antonio Cezar (tio?), em quatro mil reis, João da Silveira Franco em dous mil reis, e José Pinto da Silva em dous mil reis”. (Atas, 1:120)***

– 23/12/1862 – como Joaquim Manuel Alves de Carvalho não aceitou a nomeação para escrivão de órfãos de Amparo, reuniu-se esse ofício ao do tabelião Leopoldino Augusto da Silveira Vasconcelos. (CP)

– 24/12/1862 – Em sessão extraordinária prestaram juramento e tomaram posse os vereadores suplentes Major Antônio José Alves Cordeiro e Gabriel Leite da Cunha. Também prestaram juramento e tomaram posse os suplentes de Juiz Municipal e de Órfãos Antonio Pires de Godoy Jorge, José Custódio Alves, Antônio Rodrigues da Silva e o Tenente José Manuel de Miranda, deixando de comparecer o terceiro nomeado Francisco Rodrigues Borges e o sexto Inácio José Bueno, por haver divergência na documentação. (Atas, 1:122v/123)

Escravidão e Abolicionismo

– 29/10/1862 e 31/10/1862 – fugiu o escravo Tomé, do alferes Antônio Joaquim de Oliveira Prestes, morador de Amparo; era crioulo do Rio de Janeiro e tinha 25 anos. (CP)

Educação e Cultura

– 18/12/1862 – Fortunato José Dantas de Vasconcelos, demitido do cargo de professor contratado da vila de Amparo, alega ter “título anterior de professor interino”, para continuar lecionando. (CP)

Economia, Finanças e Negócios

– 15/2/1862 – A Câmara “despachou 17 requerimentos pedindo licença para negócios: Aleixo Lourenço Lopes de Lima = Joaquim Mariano Bueno = José Franco da Rocha = Antonio Pereira Marques = Francisco Antônio Bueno = Antonio José de Godoy = Antônio de Lima Ribeiro = Modesto Pires Cardoso = José Franco = José Silvestre da Cunha Martins =  Maria Gertrudes de Jesus = José Gomes de Oliveira = Manuel Rodrigues Cintra = José Gomes Barbosa = João Antonio do Espirito Santo  = Tomás da Cunha Martins = Luiz Gonzaga de Farias Vale, cujos requerimentos tiveram o despacho seguinte:  Sim, tendo satisfeito os direitos Nacionais e Municipais”. (Atas, 1:101)

– 16/2/1862 – O Correio Paulistano anuncia a venda da fazenda do Capitão Francisco Mariano Galvão Bueno, em Amparo, “com 40 bons escravos… 6000 alqueires de planta de milho em muito boas terras, cento e tantos mil pés de café na forma da sua produção, bons gramados (pastos), serra d’água, moinho, roda de mandioca e fábrica completa de soque e benefício de café”. (EFA, 42/43)

– 19/2/1862 – estava à venda a fazenda do capitão Francisco Mariano Galvão Bueno, em Amparo, com 600 alqueires e 40 escravos, por motivo da moléstia que acometera seu dono. (CP)

– 15/4/1862 –  A Câmaras despachou mais 21 requerimentos concedendo licença para abertura, e continuação de casas de negócios de lojas, e armazéns de: Desidério Martins Barbosa = Antonio Franco de Godoy, Álvaro Antonio de Sousa = Modesto Mendes do Amaral = Joaquim Frutuoso de Oliveira = Joaquim Pereira Leme da Silva = Jorge Franco do Amaral = Antonio Bueno de Camargo = Lourenço Joaquim de Godoy = Elias da Encarnação = Pedro Antonio d’ Oliveira = Fabiano Joaquim de Oliveira = Manoel Pires Cardoso = Delfim d’ Oliveira Cardoso = Joaquim Antonio Martins = Candido da Silveira Franco = José Florêncio da Silveira = José d’Oliveira Franco = Joaquim de Lima Ribeiro = Joaquim Rodrigues Bueno = Cândido de Godoy Franco, todos obtendo o despacho seguinte:  Sim, tendo satisfeito os Direitos Municipais”. (Atas, 1:102/102v)

Amparo – Generalidades

– 22/10/1862 – “Comunicado – Viagens – As Estradas Provinciais” – artigo menciona Amparo e os problemas das estradas da região. (CP)

 

 

 

Nota:

– As anotações que se seguem foram extraídas do Acervo dos jornais “Correio Paulistano”, franqueadas pela Biblioteca Nacional na Internet, e “O Estado de São Paulo”, ao qual tive acesso como assinante.

– A maior parte das informações que extraímos desses venerandos periódicos foram copiadas pela impressora de meu computador pessoal. Uma parte, porém, de pequeno porte, não compensava gastar papel e tinta, pelo que as copiamos à mão em pequenas cadernetas. Agora, estamos transferindo-as para este arquivo.

– Cada verbete é composto: pela data da publicação, texto, eventuais observações e comentários em itálico, e pelas siglas (CP) e (OESP), para identificar sua origem, prevendo uma futura incorporação a um trabalho maior.

– Dividimos o material coletado por assunto, dando realce aos temas de “Política e Administração Pública”, que pretendemos aproveitar numa História Política do Amparo. Outros temas, à medida que foram aparecendo também se tornaram objeto de arquivamento separado.

– Posteriormente foram agregados dados colhidos em outras fontes, como outros periódicos, cartórios, arquivos municipais, documentos eclesiásticos e obras diversas.

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