Política e Administração Pública

– 4/1/1859 – Joaquim Henrique dos Santos Camargo, inspetor da estrada de Campinas a Amparo, propõe comprar uma ponte sobre o Rio Jaguari (poderia ser a “ponte de João Pires Batista” ou a “ponte do Dr. Pupo”? mas a que está autorizada é a de Serafim Bueno de Oliveira). (CP)

– 15/2/1859 – representação dos moradores de Serra Negra, pedindo anexação a Amparo. (CP)

– 17/2/1859 – discussão na Assembléia Provincial sobre essa representação. (CP)

– 24/5/1859 – O Presidente da Câmara propôs que os vereadores fossem examinar “nesta Villa em lugar proprio uma localidade que servisse para se abrir os fundamentos da Cadea e Casa de Câmara”, o que foi feito nesse dia. No dia seguinte a Câmara oficiou ao Vigário Padre Lacerda comunicando que iria dar “princípio das obras da Cadeia no Pátio do Rosário, lugar marcado por esta Câmara em comissão”. (Atas, 1:31v/32v)***

– 30/7/1859 – o alferes Antônio Joaquim de Oliveira Prestes exonerado de 3º suplente de subdelegado de polícia de São Bernardo, por ter se mudado para Amparo. (CP)

– 21/12/1859 – Câmara do Amparo informou que contratou a desapropriação amigável da ponte de Manuel Alves Cardoso. (CP)

Escravidão e Abolicionismo

– 8/11/1859 – fugiu o escravo Custodio, 23 anos, de José Pedro de Campos Bueno, de Amparo. (CP)

Educação e Cultura

– 30/7/1859 – Elias Lourenço Gomes nomeado interinamente para a cadeira de primeiras letras de Amparo. (CP)

Economia, Finanças e Negócios

– 17/8/1859 –     Em Sessão Extraordinária, a Câmara Municipal de Amparo, sob a Presidência do Capitão José Gomes Barbosa, o Presidente abriu a sessão as nove horas e expôs à Camara “que tendo o Senhor Ministro da Fazenda apresentado um  projeto de Lei ás Câmaras sobre os Bancos que acarretava males incalculáveis ao Comércio, Indústria e Lavoura, por isso julgava útil representar aos Representantes da Nação afim de que esta fizesse ou regeitasse tal projecto, e a Câmara foi de parecer que se representasse, adotando a representação da Câmara de Vassouras, impressa no Mercantil n.o  180 de 2 de Julho do corrente anno que fica archivada, a qual foi copiada e assignada pela Câmara para ser enviada ao Senado Brasileiro por intermedio do Major Antonio José Alves Cordeiro”. (Atas, 1:39v)***

– 8/10/1859 – A Comissão composta dos Vereadores Capitão Francisco Mariano Galvão, Antonio Pires de Godoi Jorge e Marcos Evangelista do Amaral, apresenta à Camara o parecer que foi pela Camara aprovado unanimemente, “sobre a compra da Ponte do Jaguary e atalho na estrada que desta Vila segue a do Bellem , com o Cidadão Manoel Alves Cardoso proprietario da dita ponte” – “é ponte nova e o Vendedor garante por dois annos; a ponte tem cento e cincoenta e seis palmos de cumprido, e vinte de largura e coberta de terra e estirada de madeira” – segue-se no aludido parecer uma importante descrição do traçado da estrada de Amparo a Itatiba, então chamada de Belém do Jundiaí. (Atas, 1:43/43v)***

Religião

– 29/1/1859 – A Câmara proíbe ao vigário continuar o costume de enterrar os mortos no pátio da Matriz, “onde animais de toda espécie pisam por cima das sepulturas”. Os sepultamentos seriam feitos no Cemitério do Rosário, até que ficasse pronto o Cemitério Público (ficava onde é hoje o Jardim Público). (EFA, 29)

– 20/10/1859 – “A Câmara ordenou que mesmo Vigário marcasse a Missa conventual aos Domingos ao meio dia, a fim do povo não perder a missa, que por não ter hora marcada o povo não sabia e perdia”. (Atas, 1:44v)

– 27/11/1859 – Primeiro enterramento no Cemitério antigo, segundo informação prestada pelo Vigário Padre João Manuel de Carvalho à Câmara em 21/6/1890. Esse cemitério se localizava onde hoje é o Jardim Público. (Atas, 7:79)

Amparo – Generalidades

– 1859 – o alferes Antônio Joaquim de Almeida e sua mulher Gertrudes Maria de Jesus vendem ao Padre José Honório da Silva terras que houveram por herança do seu falecido pai e sogro capitão Francisco de Almeida Machado”. (PO/LN,6:95)

– 30/5/1859 – Hércules Florence e sua mulher Carolina Florence vendem a Francisco José de Oliveira Prado terras no lugar “Boa Vista”, neste distrito. (PO/LN,6:113)

Genealogia e Biografia

– 22/8/1859 – testamento de Aleixo Lourenço Lopes de Lima, solteiro, natural de Mogi-Mirim, filho de Inácio Lopes de Lima “e de Eva”, já falecidos. Era irmão de Martinho Lopes de Lima. Mais tarde em 13/7/1867 fez novo testamento reconhecendo como seu o filho natural Martinho, de um ano de idade, filho de sua escrava Luzia. (PO/LN,6:128 e 18:20)

 

 

Nota:

– As anotações que se seguem foram extraídas do Acervo dos jornais “Correio Paulistano”, franqueadas pela Biblioteca Nacional na Internet, e “O Estado de São Paulo”, ao qual tive acesso como assinante.

– A maior parte das informações que extraímos desses venerandos periódicos foram copiadas pela impressora de meu computador pessoal. Uma parte, porém, de pequeno porte, não compensava gastar papel e tinta, pelo que as copiamos à mão em pequenas cadernetas. Agora, estamos transferindo-as para este arquivo.

– Cada verbete é composto: pela data da publicação, texto, eventuais observações e comentários em itálico, e pelas siglas (CP) e (OESP), para identificar sua origem, prevendo uma futura incorporação a um trabalho maior.

– Dividimos o material coletado por assunto, dando realce aos temas de “Política e Administração Pública”, que pretendemos aproveitar numa História Política do Amparo. Outros temas, à medida que foram aparecendo também se tornaram objeto de arquivamento separado.

– Posteriormente foram agregados dados colhidos em outras fontes, como outros periódicos, cartórios, arquivos municipais, documentos eclesiásticos e obras diversas.

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