Política e Administração Pública

 

– 15/1/1858 – Antônio Pires de Godoy Jorge, Procurador da Câmara, e João Martins da Cunha, Arruador, prestam juramento de seus cargos na Câmara. (Atas, 1:5)

– 23/1/1858 – Aprovada pela Câmara a construção de um chafariz na vila; nomeado uma comissão composta dos vereadores Palhares, Cordeiro e Aranha, para estudar o assunto e verificar quais as águas que se prestam para serem canalizadas para esse fim. (EFA, 26)

– 10/3/1858 – autorizada a desapropriação da ponte sobre o Rio Jaguari, na estrada de Campinas a Amparo, construída por Serafim Bueno de Oliveira, pagando-se até 3:000$000. (CP)

– 5/4/1858 – Termo de alinhamento de um terreno de Jacinto Alves do Amaral situado na esquina da Rua Direita, vizinho da casa de Antônio Rodrigues da Silva (é a atual esquina da Rua 13 de Maio com a Rua Capitão Miranda; nesse terreno a família Rosasco edificou um prédio que sediou durante muitos anos a tradicional Loja Marques). (LP, 55v)***

– 10/4/1858 – opina-se que a estrada de Amparo a Belém (Itatiba) era “a melhor direção daquela vila para o porto de Santos”. (CP)

– 20/5/1858 – O Fiscal Antônio Pedroso de Moraes e o Arruador Antônio Bernardes da Silva procedem ao alinhamento de um terreno de Joaquim Manuel de Sousa, na “rua que sobe da Matriz Velha para a estrada que vai para Bragança, e do lado direito com Nicolau de Sousa Marques”. (LP, 56)***

– 5/6/1858 – longa discussão na Assembléia Provincial sobre fazendeiros que querem passar de Mogi-Mirim para Amparo. O deputado Alves dos Santos defende a permanência dessas propriedades em Mogi-Mirim, enquanto o deputado L. Moraes é a favor da passagem delas para Amparo. (CP)

– 18/9/1858 – liberação de verbas para as estradas e para a Matriz de Amparo. (CP)

– 12/10/1858 – pedida a criação de uma companhia da reserva da Guarda Nacional em Amparo, pois lá já existiam 39 guardas. (CP)

– 20/10/1858 – Daniel Augusto Machado, de Jacareí, pede exoneração de 1º suplente de juiz municipal e de órfãos (um filho dele, de igual nome, veio residir no Amparo, onde foi vereador e depois deputado estadual – não posso ainda afirmar com certeza, mas creio que este de Jacareí também morou algum tempo em Amparo). (CP)

– 28/10/1858 – Joaquim Henrique dos Santos Camargo, inspetor da estrada do Amparo. (CP)

– 17/11/1858 – O inspetor da estrada de Amparo Joaquim Henrique dos Santos Camargo é autorizado a comprar ponte particular na estrada Amparo/Campinas, sobre o Rio Jaguari. (CP)

– 8/12/1858 – O Dr. Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda encaminha ofício à Câmara, comunicando que está de mudança para Campinas, pelo que deixa a Presidência da casa e o mandato de vereador. A Câmara responde na sessão seguinte, agradecendo os seus serviços. (Atas, 1:21/21v)***

– 13/12/1858 – José Manuel de Miranda substitui Antônio Joaquim de Almeida como 4º suplente de Delegado de Polícia.  Antônio Pires de Godoy Jorge nomeado 2º suplente de subdelegado de Amparo. (CP)

– 14/12/1858 – “Tendo o Senhor Doutor Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda dado parte de mudado foi a Camara de parecer que se chamasse e officiasse ao Senhor Vereador suplente Antonio José de Oliveira, que de hoje em diante devia servir como actual na Câmara”. (Atas, 1:20v)

– 28/12/1858 – Ofício do governo ao vigário de Amparo, acusando recebimento do “Livro de Registro de Terras” das paróquias de Amparo e Serra Negra. (CP)

Escravidão e Abolicionismo

– 14/7/1858 – Fugiu de Francisco Arantes, do Amparo, o escravo Elói, 28 anos, sapateiro, natural da Bahia. (CP)

Educação e Cultura

– 10/8/1858 – Carolina Maria do Prado, professora em Serra Negra. (CP)

Criminalidade

– 20/8/1858 – Preso em Amparo Joaquim Pereira da Silva. (CP)

Clima

– 13/12/1858 – Ata da Câmara informa: “não havendo sessão da Câmara nos dias quinze de Novembro passado, e nos dias nove e dez do corrente mês por não se reunir numero de vereadores por causa das muitas chuvas que houveram”. (Atas, 1:19)

Amparo – Generalidades

– 1858 – Carolina Ciríaca de Melo vende a Zeferino da Costa Guimarães 3 partes de uma casa na Rua de Baixo, uma parte comprada a seu cunhado Inácio Franco de Moraes, outra de Pedro Lourenço Leal e outra por herança de seu finado marido Joaquim Pedro da Cunha. O imóvel dividia de um lado com Antônio Gonçalves de Oliveira Bueno e “ia até o rio Camanducaia”. (PO/LN,6:53)

– 1858 – Antônio Pires de Godoy Jorge e sua mulher Rosa Maria da Conceição vendem a Claudino da Silva Leme um sítio “no lugar chamado Cachoeira”, divisando com Antônio Rodrigues da Silva e a “estrada velha de Mogi”. Era uma vasta propriedade e foi vendida pela soma avultada de 12:000$000. (PO/LN,6:69v)

– 23/2/1858 – Gertrudes Maria de Vasconcelos vende a Francisco Dias Aranha um sítio na Areia Branca, começando na “estrada da Cruz Coberta, na ponte do córrego da Vendinha Velha”. (PO/LN,6:49)

– 29/4/1858 – a história do “diamante do Córrego Vermelho” roubado a Lourenço Antônio dos Santos, filho de Escolástica Jacinta Franco – a pedra estava num córrego. (CP)

– 2/6/1858 – Antônio José de Oliveira e sua mulher Maria Brandina de Oliveira vendem ao capitão Francisco Mariano Galvão Bueno terras unidas à chácara do comprador, cujas divisas principiavam no Rio Camanducaia. Essas terras ficavam no sítio do finado capitão Francisco Xavier de Almeida e haviam sido adquiridas da herdeira deste Ana Joaquina de Oliveira. (PO/LN,6:61)

– 30/7/1858 – Antônio Xavier de Oliveira e sua mulher Elisa Sodré de Moraes vendem ao capitão Francisco Mariano Galvão Bueno uma casa no Pátio da Matriz, vizinha de Luís Pinto de Sousa Aranha, e no outro lado “faz canto com a rua que sobe do Pátio para a estrada que vai para Bragança, com fundos até a outra rua”. (PO/LN,6:65v)

– 19/8/1858 – testamento de Joaquina Maria Franco, filha legítima de Bernardino Domingues Cardoso e de Gertrudes Maria Cardoso, já falecidos. Era casada com Daniel Rodrigues de Sousa, a quem instituiu por herdeiro. (é a origem do pretenso “patrimônio dos Daniéis”?) (PO/LN, 6:66v)

– 10/9/1858 – ainda o caso do “diamante do Córrego Vermelho” – teria sido o mesmo que foi avaliado na França em 33 milhões de francos – estava em poder de Mr. Dupoizat. (CP)

– 15/9/1858 – Ex-delegado de Mogi-Mirim, autor do roubo do diamante de Lourenço Antônio dos Santos, requereu justificação para se inocentar. (CP)

– 1/11/1858 – indiciados os culpados pelo roubo do diamante: o capitão João Batista da Luz e o delegado Manuel Neto de Oliveira, ambos de Mogi-Mirim. (CP)

– 16/11/1858 – pronunciados os ladrões do diamante: capitão João Batista da Luz e o ex-delegado Manuel Neto de Oliveira, este desaparecido. (CP)

– 18/11/1858 – preso na Europa um suposto detentor do diamante do Córrego Vermelho, este exibiu um topázio de origem saxônia como se fosse a pedra – foram ouvidas em Mogi-Mirim mais de 80 testemunhas sobre o caso. (CP)

– 23/12/1858  – João Manuel Bueno do Amaral, natural da Sé- S.Paulo, filho de Joana, forra, índia de São Miguel, casou em Amparo com  Maria Francisca Martins, viúva de Benedito. (CA-3:89v)

– 31/12/1858 – Antônio Pedroso de Moraes vende a Jorge Franco do Amaral “uma parte de terras no sítio do alferes Antônio Joaquim de Almeida, havida por compra a Veríssimo José de Almeida e sua mulher Ana Carolina de Oliveira”. Era vizinha do Cemitério (hoje Jardim Público e abrangia o que hoje é parte da Rua Humberto Bereta). (PO/LN,6:87)

 

 

 

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