Política e Administração Pública

– 7/2/1857 – O Dr. Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda exerce as funções de Juiz de Paz em Amparo, onde era lavrador. (EFA, 37)

– 14/2/1857 – Segundo informação do Deputado Pinto Porto, na sessão em que apresentou projeto elevando Amparo à condição de “vila”, um grande número de lavadores campineiros havia chegado à Amparo, havia 6 ou 7 anos, por volta de 1850/1951, para plantar café. (CP)

– 20/2/1857 e 24/2/1857 – Debate na Assembléia Provincial sobre projeto de criação da vila de Amparo, do deputado Pinto Porto. O artigo 2º dispunha que a vila não seria inaugurada enquanto o seu povo não construísse a cadeia e casa da câmara. Falam os deputados Alves dos Santos, Pinto Porto, Queiroz Teles, Carrão, R. Andrada, B. da Cunha e Ulhoa Cintra. Houve uma emenda de Alves dos Santos sobre as divisas do Amparo, mas alguns deputados queriam incluir Serra Negra no município de Amparo. Outros deputados alegaram que Serra Negra preferia pertencer a Mogi-Mirim. O Deputado Alves dos Santos representava os interesses de Mogi-Mirim. (CP)

– 23/2/1857 – Divisa de Amparo com Mogi-Mirim era pela Serra do Morro Queimado, “que se enxerga a grande distância” – menção em debate na Assembléia Provincial. (CP)

– 25/2/1857 – Violências do Subdelegado de Amparo, liberal, nas eleições (CP)

– 14/3/1857 – A Freguesia do Amparo é elevado a “vila” por lei provincial dessa data. (Azevedo Marques, 1:46)***

– 1/5/1857 – o Deputado Queiroz Teles insiste na verba para a ponte do Rio Jaguari, entre Amparo e Belém (Itatiba). (CP)

– 10/6/1857 – João Pedro de Godoy Moreira, Subdelegado de Polícia em Amparo. (CP)

– 20/6/1857 – José Bonifácio Pereira, subdelegado suplente da Freguesia do Amparo. (CP)

– 14/11/1857 – Ata de Reunião da Câmara Municipal de Amparo, primeira sessão ordinária, sob a presidência do  Doutor Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda, presentes os Vereadores Doutor Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda, Manuel Fernandes Palhares de Andrade, Alferes Antonio de Godoy Moreira, Antonio Rodrigues da Silva, Capitão José Gomes Barbosa, e Antonio José Alves Cordeiro,  faltando com participação Francisco Dias Aranha. (Atas, 1:1)

Escravidão e Abolicionismo

– 10/6/1857 – fugiu escravo de Antônio da Silveira Pinto e Araújo. (CP)

– 13/6/1857 – fugiram 3 escravos de Francisco Mariano Galvão Bueno: Felipe, 35 anos, Adão, congo, moço, e Venâncio, congo, 30 anos. Acredita-se que tenham ido para o lado de Franca e do Rio Grande, onde já fora preso outro escravo fugido. (CP)

– 17/6/1857 – escravo de Francisco Mariano Galvão Bueno, de Amparo, fugiu. (CP)

– 19/10/1857 – Generoso Mendes do Amaral liberta seu escravo Benedito, mulato, casado com Maria, em razão de haver recebido do Bacharel Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda a quantia de 2:200$000, ficando o liberto contratado como empregado de Moura Lacerda. (PO/LN,6:33v)

Imigração

– 1857 – Nicolau José de Atouguia, natural de S.Gonçalo, da Ilha da Madeira, filho de Lino Atouguia Freitas e de Joaquina Atouguia, já falecidos, casou no Amparo nesse ano com Albina Carolina da Silveira, viúva de Manuel Fernandes Guimarães (CA-3:68)

– 14/2/1857 – Relatório do Presidente da Província menciona a Colônia Boa Vista, em Amparo. (CP)

– 13/6/1857 – informação prestada por Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda sobre a Colônia São Joaquim. (CP)

Educação e Cultura

– 1857 – Júlio Mariano Galvão de Moura Lacerda, que aparece em textos amparenses, era em 1857 diretor e proprietário do Colégio Ateneu Paulistano, na Ladeira Porto Geral, em São Paulo. (Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Província de São Paulo, 115).

Criminalidade

– 3/3/1857 – Salvador Timóteo preso por roubar a casa de João Antônio da Silva Leme, em Amparo. (CP)

Economia, Finanças e Negócios

– 12/11/1857 – Sociedade entre Zeferino da Costa Guimarães, Joaquim Pereira Paião Silveira, Marcos Evangelista do Amaral e José Manuel de Miranda, para emitir “vales” que sirvam de “moeda de troco”, para remediar a escassez destas. (PO/LN,6:38v)

Religião

– 6/5/1857 – coleta do Bispo de São Paulo para o Seminário arrecadou 782$340 em Amparo. (CP)

Amparo – Generalidades

– 14/2/1857 – Segundo informação do Deputado Pinto Porto, na sessão em que apresentou projeto elevando Amparo à condição de “vila”, um grande número de lavadores campineiros havia chegado à Amparo, havia 6 ou 7 anos, por volta de 1850/1951, para plantar café. (CP)

– 5/6/1857 – Silvestre da Cunha Claro e sua mulher Ana Joaquina vendem a Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda um sítio, confrontando com o próprio comprador e outros. (PO/LN,6:2)

– 1857 – Antônio Moreira César e sua mulher Gabriela Maria de Jesus, trocam sítio na Areia Branca por um sítio no Sertãozinho com o capitão José Lourenço Gomes e sua mulher Ana Franco da Silveira.- (PO/LN,6:3v)

– 1857 – o Capitão Salvador de Godoy Moreira compra de João da Rosa Lima e sua mulher um sítio na Cruz Coberta. (PO/LN, 6:4v)

– 1857 – Manuel Jacinto de Oliveira e sua mulher Maria Franco de Jesus vendem a Luís Pinto de Sousa Aranha terras havidas em parte por compra e em parte por herança de seu finado pai e sogro Manuel Domingues de Alvarenga. (PO/LN, 6:17v)

– 11/8/1857 – Albina Carolina da Silveira, como tutora de suas filhas menores e órfãs Tomasia, Ambrosina e Guilhermina, vende ao capitão José Gomes Barbosa partes de uma chácara que lhes coube por falecimento de seu pai Manuel Fernandes Guimarães. (PO/LN,6:19v)

Genealogia e Biografia

– 15/10/1857 – José Manuel de Miranda e sua mulher Marinha Luísa de Miranda vendem a Bernardino Bueno da Silva partes nas terras e casas no engenho que lhes tocou por herança de seu finado pai e sogro Pedro José Rodrigues, na Freguesia de Santa Bárbara. (PO/LN,6:32v)

 

 

Nota:

– As anotações que se seguem foram extraídas do Acervo dos jornais “Correio Paulistano”, franqueadas pela Biblioteca Nacional na Internet, e “O Estado de São Paulo”, ao qual tive acesso como assinante.

– A maior parte das informações que extraímos desses venerandos periódicos foram copiadas pela impressora de meu computador pessoal. Uma parte, porém, de pequeno porte, não compensava gastar papel e tinta, pelo que as copiamos à mão em pequenas cadernetas. Agora, estamos transferindo-as para este arquivo.

– Cada verbete é composto: pela data da publicação, texto, eventuais observações e comentários em itálico, e pelas siglas (CP) e (OESP), para identificar sua origem, prevendo uma futura incorporação a um trabalho maior.

– Dividimos o material coletado por assunto, dando realce aos temas de “Política e Administração Pública”, que pretendemos aproveitar numa História Política do Amparo. Outros temas, à medida que foram aparecendo também se tornaram objeto de arquivamento separado.

– Posteriormente foram agregados dados colhidos em outras fontes, como outros periódicos, cartórios, arquivos municipais, documentos eclesiásticos e obras diversas.

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