Política e Administração Pública
– 4/1/1856 – Veemente protesto do Capitão Salvador de Godoy Moreira contra sua demissão de Subdelegado do Amparo. Fora substituído por Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda, seu adversário político. (CP)
– 5/2/1856 – José Lourenço Gomes pede demissão de 2º suplente de Subdelegado da Freguesia de Amparo. (CP)
– 3/10/1856 – A Freguesia do Amparo fazia parte do Primeiro Colégio do Nono Distrito. (CP)
Escravidão e Abolicionismo
– 4/4/1856 – fugiram Adão, 40 anos, e Manuel, 35 anos, escravos de José Gonçalves de Sousa. (CP)
Criminalidade
– 25/2/1856 – exame de corpo de delito no cofre de esmolas da Igreja do Rosário, em Amparo, e em Joaquim Vieira César, por ferimentos que sofreu. (CP)
– 19/3/1856 – Antônio Pedro preso por ofensas físicas a Balduína Cândida. (CP)
Economia, Finanças e Negócios
– 20/2/1856 – O Alferes Antônio Joaquim de Almeida e sua mulher Gertrudes Maria de Jesus vendem a Zeferino da Costa Guimarães uma casa no Pátio da Matriz, fundo inteiro, divisando “com um beco que desce para a aguada de Nossa Senhora” e de outro com a casa “que foi do finado Manuel Joaquim Cardoso”. O imóvel estava hipotecado ao Brigadeiro Antônio José Peixoto, da Corte do Rio de Janeiro, como liquidante da extinta firma “Antônio José Peixoto & Azevedo”, representado no ato por Manuel da Costa Júnior. (PO/LN,5:45)
Saúde Pública
– 1/2/1856 – epidemia de cólera morbus em Ubatuba “entre colonos”. (CP)
– 5/2/1856 – cólera também em São Bento do Sapucaí-Mirim, e no Vale do Paraíba – não havia médico disponível na Capital para ir à região atingida. (CP)
Amparo – Generalidades
– 11/2/1856 – Galvão de Moura Lacerda e o Padre Lacerda desistem da percentagem de 15% na venda do diamante de Lourenço Antônio dos Santos. (PO/LN,5:41)
– 28/5/1856 – Francisco Vaz Pinto e sua mulher Dionísia de Sousa vendem ao Capitão Salvador de Godoy Moreira taipas e terreno na Rua do Rosário até a Rua de Baixo, fronteando com a Matriz Nova (Igreja do Rosário servia de matriz na época). (PO/LN,5:60)
Genealogia e Biografia
– 7/2/1856 e 8/2/1856 – testamentos de Gertrudes Maria Cardoso, filha de João Domingues do Amaral e de Maria Cardoso, viúva de Francisco Xavier dos Passos. O primeiro testamento estava incorreto, omitindo seu casamento anterior com Joaquim Alves da Cunha, de quem teve os filhos mencionados: Francisco, Bento, Pedro, Maria, Ana, Manuela, Escolástica, Gertrudes e Maria Rosa. Nesse segundo texto ela declara que foi casada em segundas núpcias com Francisco Xavier dos Passos, filho de Inácio Pires e Joana Mendes, sem dele ter filho algum. (PO/LN,5:38/39)
Nota:
– As anotações que se seguem foram extraídas do Acervo dos jornais “Correio Paulistano”, franqueadas pela Biblioteca Nacional na Internet, e “O Estado de São Paulo”, ao qual tive acesso como assinante.
– A maior parte das informações que extraímos desses venerandos periódicos foram copiadas pela impressora de meu computador pessoal. Uma parte, porém, de pequeno porte, não compensava gastar papel e tinta, pelo que as copiamos à mão em pequenas cadernetas. Agora, estamos transferindo-as para este arquivo.
– Cada verbete é composto: pela data da publicação, texto, eventuais observações e comentários em itálico, e pelas siglas (CP) e (OESP), para identificar sua origem, prevendo uma futura incorporação a um trabalho maior.
– Dividimos o material coletado por assunto, dando realce aos temas de “Política e Administração Pública”, que pretendemos aproveitar numa História Política do Amparo. Outros temas, à medida que foram aparecendo também se tornaram objeto de arquivamento separado.
– Posteriormente foram agregados dados colhidos em outras fontes, como outros periódicos, cartórios, arquivos municipais, documentos eclesiásticos e obras diversas.
Siga-nos!
Facebook: Os Amparenses