1818
Política e Administração Pública
– 1818 – o Capitão Roque de Sousa Moraes elabora “Relação dos Habitantes que possuem seus terrenos na Vila de Nova Bragança e seus Bairros neste presente ano de 1818”, para o “tombamento da Lª Companhia da Vila Nova Bragança” (AAC)***
– 24/3/1818 – Manuel Machado de Lima vendeu um sítio no bairro Camanducaia a José Rodrigues de Menezes. (JAJ, 27)
Religião
– 15/8/1818 – Batizado de Manuela, filha de Daniel Domingues e Escolástica Maria de Oliveira, meus fregueses. Padrinhos: Francisco Xavier dos Passos e sua mulher Rosa Maria, “fregueses e moradores em Nova Bragança, Bairro Camanducaia”. Celebrante: Pe. Safino. Daniel Domingues é na verdade Daniel Domingues dos Passos, grande proprietário de terras em Duas Pontes, filho do próprio Francisco Xavier dos Passos (embora o nome da esposa deste esteja estropiado, como era comum na época…). (BM-7:9v)
– 15/8/1818 – Batizado de José, filho de Cecília, filha de Gertrudes Alves, solteira, meus fregueses. “Padrinhos: Vicente, filho solteiro de Manuel Franco, e Delfina, filha solteira da dita Gertrudes Alves, moradores no Bairro Camanducaia”. Celebrante: Pe. Safino. Tempos difíceis para a paróquia… uma sucessão de filhos ilegítimos. (BM-7:9v)
– 1/11/1818 – Batizado de Felizardo, filho de Geraldo da Gama e de Ana Joaquina, meus fregueses, em Mogi-Mirim. Padrinhos: Aleixo de Godoy e sua mulher Gabriela de Sousas, moradores de Bragança.(BM-7:13v). Aleixo de Godoy e Gabriela de Sousa, casal que já estava no Amparo em 1818, quando Aleixo de Godoy tinha 200 braças de frente por 300 de fundo na Vargem Grande, adquiridas por compra a Maria Queiroz antes de 1818 (AAC/Rol-1818). Aleixo e Gabriela foram pais de: – Inácio José de Godoy, natural de Bragança, casado em 1834 no Amparo com Maria Lourença do Rosário, filha de Salvador de Lima Bueno e de Manoela da Silva Coelho (CA-1:35 – SL, 3:148). Os casais Inácio e Maria Lourença, assim como Salvador de Lima Bueno e Manuela da Silva Coelho, estão em Silva Leme, 3:147/148,7-2 e 8-2. Inácio já era falecido em 1856, quando Maria Lourença do Rosário casou no Amparo com José Mariano de Oliveira, de Atibaia, filho de José Mariano de Oliveira e de Mariana Rosa de Oliveira.
Nota:
– As anotações que se seguem foram extraídas do Acervo dos jornais “Correio Paulistano”, franqueadas pela Biblioteca Nacional na Internet, e “O Estado de São Paulo”, ao qual tive acesso como assinante.
– A maior parte das informações que extraímos desses venerandos periódicos foram copiadas pela impressora de meu computador pessoal. Uma parte, porém, de pequeno porte, não compensava gastar papel e tinta, pelo que as copiamos à mão em pequenas cadernetas. Agora, estamos transferindo-as para este arquivo.
– Cada verbete é composto: pela data da publicação, texto, eventuais observações e comentários em itálico, e pelas siglas (CP) e (OESP), para identificar sua origem, prevendo uma futura incorporação a um trabalho maior.
– Dividimos o material coletado por assunto, dando realce aos temas de “Política e Administração Pública”, que pretendemos aproveitar numa História Política do Amparo. Outros temas, à medida que foram aparecendo também se tornaram objeto de arquivamento separado.
– Posteriormente foram agregados dados colhidos em outras fontes, como outros periódicos, cartórios, arquivos municipais, documentos eclesiásticos e obras diversas.
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