Quem eram esses primeiros povoadores das terras amparenses? De onde vieram? Quando vieram? A que famílias pertenciam? Onde se estabeleceram?
Essas e outras perguntas são difíceis de responder, mas já se sabe um pouco sobre um grande número de pioneiros do vale do Camanducaia (e também do Jaguari, pois nas margens deste ficava o sítio do Cascalho, um dos primeiros estabelecimentos colonizadores em nossa região).
Com base nos dois preciosos levantamentos, o tombamento da “5ª Companhia da Vila Nova de Bragança e seus bairros”, feito por seu comandante, o capitão Roque de Sousa de Moraes, e no Rol de Moradores da Capela de Amparo, elaborado pelo Padre Roque de Sousa Freire em 1829, foi possível dar início a um verdadeiro censo dos primeiros habitantes de nosso município.
Depois, foi necessário incorporar também os vários nomes mencionados por Jorge Antônio José em seu artigo “Amparo no meu caminho”, bem como os moradores do bairro Camanducaia referidos nos assentos de batizados de Mogi-Mirim e de Serra Negra.
E, é claro, outras fontes, como o “Resumo Histórico”, de Bernardino de Campos, a obra de Monsenhor Paulo Florêncio da Silveira Camargo, “A Igreja na História de São Paulo”, o livro “Bragança”, de Nelson Silveira Martins e Domingos Laurito, o Registro Paroquial de Terras, e a mais valiosa de todas, o arquivo do saudoso Dr. Áureo de Almeida Camargo, onde, aliás, tivemos acesso aos dois levantamentos acima mencionados.
Assim foi possível rabiscar a série de micro-biografias que se seguem. É um trabalho tosco, mas que pode servir de base no futuro para quem disponha de mais luzes. Essa é a intenção.