MARTINS DA CUNHA
TRONCO I
I – Manuel Silvestre da Cunha Martins e Maria do Carmo Martins foi casal que viveu em Casa Branca e em São José da Formiga, em Minas Gerais. Manuel Silvestre foi suplente de vereador em Amparo na primeira legislatura, chegando a assumir o cargo. Pelo casamento de sua filha Maria Romana foi possível deduzir que Manuel Silvestre era irmão de José Adriano Martins da Cunha, este natural de Pouso Alegre, ambos filhos de José Martins da Cunha e de Ana Custódia. José Martins da Cunha chegou a residir em Amparo, onde foi testemunha de alguns casamentos. Manuel Silvestre teve os filhos:
1 – Maria Romana Martins da Cunha, natural de Casa Branca, que casou em 1852 no Amparo com seu tio José Adriano Martins da Cunha, natural de Pouso Alegre, filho de José Martins da Cunha e de Ana Custódia da Conceição. Foram pais de:
1.1 – José Franco da Cunha, casado em 16/9/1880 com Ana Luísa de Oliveira, filha de José Joaquim de Oliveira e de Maria Ortiz da Conceição (CA-8:23)
1.2 – Bárbara Augusta Martins da Cunha, casada no Amparo em 30/10/1880 com João Rocha Martins da Cunha, natural de Limeira, filho de João Martins da Cunha e de Maria Madalena Martins da Cunha (CA-8:25)
1.3 – Maria Romana Martins da Cunha, batizada em 1853, filha de José Martins da Cunha e de Maria Romana Martins), casou no Amparo em 1879 com Miguel Marques, natural da Itália, filho de Francisco Marques e de Catarina Marques (provavelmente Marchi (BA-5:123v – CA-7:71/71v)
2 – José Silvestre da Cunha Martins, natural de São José da Formiga – MG, casou no Amparo em 1852 com Gertrudes Ana da Conceição, também conhecida por Gertrudes de Lima Martins, natural de Bragança, filha de Antônio Barbosa de Lima e Ana Maria dos Santos. Em 1866 José e Gertrudes, então morador da Rua Direita, venderam à sua mãe e sogra Maria do Carmo Martins a herança que iriam receber de seu finado pai e sogro Manuel Silvestre da Cunha Martins (1ºof. 14:33). Em 1887 um José Silvestre da Cunha Martins estava casado com Rita Maria da Conceição, mas é um filho homônimo, pois o pai, ao que se sabe, já falecera antes de 1882 (1°of.76:6 e CA-10:24/24v). José Silvestre e Gertrudes tiveram pelo menos os filhos:
2.1 – Antônio, mencionado por volta de 1874 como “menor, filho do finado José Silvestre da Cunha Martins” (RIA-IP, 8:3v). É Antônio Martins da Cunha, filho de José Silvestre Martins da Cunha e de Gertrudes de Lima, que casou no Amparo em 1885 com sua parente Maria José dos Santos, filha de Manuel Silvestre da Cunha Martins e de Maria Nazaré dos Santos (CA-11:27)
2.2 – José Silvestre Martins da Cunha, que casou em 1882 com Rita Maria da Conceição, filha de Cristina, escrava de Jorge Cavalheiro Alves (CA-10:24/24v). Rita Maria da Conceição Silvestre faleceu em 26/11/1931, deixando os filhos:
2.2.1 – Argemiro Alves Silvestre, tombado em combate na Revolução Constitucionalista;
2.2.2 – Marcelino Alves Silvestre, residente em Amparo;
2.2.3 – Brasiliano Alves Silvestre, morador em São Paulo;
2.2.4 – Benedito Alves Silvestre;
2.2.5 – Eugênia Silvestre de Sousa, viúva de Candido de Sousa;
2.2.6 – Júlia Silvestre Dias, casada com Amadeu Lebre Dias;
2.2.7 – Santina, casada com Joaquim Loureiro Jr.
2.2.8 – Ramira Alves Silvestre.
2.2.9 – José Silvestre Júnior, “Zeca Silvestre”, falecido em 29/5/1921, casado com Antonieta de Campos Silvestre (CP). (É o pai do Professor Francisco Leopoldino de Campos Silvestre – não é mencionado na fonte de 226/11/1931, por já ser falecido antes).
2.2.10 – Martinho Silvestre, morador em Rio Preto (não mencionado naquela fonte).
2.2.11 – Maria Alves Silvestre de Campos, casada com Marcelino de Campos, lavrador em Amparo (não mencionada).
2.2.12 – Leontina Silvestre.
2.3 – Francisco Martins da Cunha, filho do finado José Silvestre da Cunha Martins e de Gertrudes Maria de Lima, casou no Amparo em 1887 com Francisca da Silveira Franco, filha do finado João Rodrigues de Godoy e de Balbina da Silveira Franco (CA-12:11)
3 – Gertrudes do Carmo Martins, filha de Manuel Silvestre da Cunha, já falecido, e de Maria do Carmo Martins, casou no Amparo em 2/3/1867 com José de Oliveira Bueno Prado, natural de Campinas, morador de Amparo, filho de Francisco José de Oliveira, já falecido, e de Joaquina Cândida Bueno. (CA-5:109v). Tiveram q.d.:
` 3.1 – Dr. Alfredo Patrício do Prado Paulista, nascido em 1869 em Amparo, foi casado com Júlia Cintra do Prado, nascida em 12 de Maio de 1865 em Amparo, falecida em 1932, filha de Joaquim Pinto de Araújo Cintra, 2.0 Barão de Campinas, que nasceu em Atibaia em 13 de Agosto de 1824, e faleceu em Amparo em 13 de Janeiro de 1894. O Barão de Campinas foi casado em Atibaia com sua prima Ana Francisca da Silveira Cintra, filha de Joaquim Cintra da Silveira e de Helena de Moraes Cintra. O Dr. Alfredo Patrício e Júlia foram pais de:-
3.1.1 – Dr. Amador Cintra do Prado, nascido em 1897 em Amparo, engenheiro, casado em primeiras núpcias com sua prima Carmen Cintra Ferreira, pais de:
3.1.1.1 – Luíz Patrício, nascido em 1929, engenheiro, casado com Maria Alice Berardo Pimentel;
Em segundas núpcias, o Dr. Amador Cintra do Prado casou com D. Mirtes Cintra Pimentel; pais de:
3.1.1.2 – Maria Cecília;
3.1.1.3 – Alfredo
3.1.1.4 – Maria Inês
3.1.1.5 – José Roberto
` 3.1.1.6 – Fábio
3.1.1.7 – Amador
3.1.2 – Dr. Lúcio Cintra do Prado, nascido em 7 de março de 1899, desembargador, casado com Judite Barroso de Sousa; pais de:
3.1.2.1 – Maria Lúcia Cintra do Prado, casada com Carlos Eduardo Barreto, filho de Oscar Barreto e de Alzira Sales de Oliveira (irmã do Dr. Armando Sales de Oliveira, governador de S. Paulo);
3.1.2.2 – Maria Dalila
3.1.2.3 – Iolanda Maria
3.1.2.4 – Ana Maria
3.1.2.5 – Maria Beatriz
3.1.3 – Dr. Felício Cintra do Prado, médico, casado com Leonor Guimarães de Queiroz, filha de Plínio de Queiroz e de Lucilia Guimarães; pais de:
3.1.3.1 – Luiz Eduardo
3.1.3.2 – Heloísa Maria
3.1.3.3 – Fernando
3.1.4 – Anita, freira dominicana.
3.1.5 – Nair Cintra do Prado, casada em 1926 com o Dr. Rui Lopes de Burgos, médico, filho do Dr. Coriolando Barreto de Burgos e de Elisa Lopes; pais de:
3.1.5.1 – Armando
3.1.5.2 – Maria Helena
3.1.5.3 – Carmen
3.1.5.4 – Sílvia
3.1.5.5 – Anita
3.1.6 – Dr. Luiz Cintra do Prado, engenheiro, casado com Maria Celina Ferreira, filha de Luiz Leme Ferreira; pais de:
3.1.6.1 – Aluísio
3.1.6..2 – Mariana
3.1.6.3 – Elisabeth
3.2 – Dr. Valêncio do Prado, advogado, vereador eleito para a legislatura 1911 a 1914, foi prefeito em 1912/1913. Mais tarde mudou-se para Bragança, onde também participou da política. Casara em 1911 com Marieta Camargo Prado, falecida em 1939, filha de Afonso Joaquim de Camargo, antigo coletor estadual de Amparo, e de Constança de Barros Camargo. Deixou desse casamento os filhos:
3.2.1 – Celso,
3.2.2 – José,
3.2.3 – Sílvia,
3.2.4 – Edith,
3.2.5 – Dirce Camargo
3.3 – Laura do Prado Pires, nascida em 1885 e falecida em 1913, casada com Horácio Pires, filho de José Pires. Deixou dois filhos menores.
3.4 – Francisca do Prado Sarti, fazendeira em Bragança.
4 – Tomás da Cunha Martins, fazendeiro em Entremontes por volta de 1875. (1º of., 35:19v). Também foi negociante, pois em 1862 Tomás da Cunha Martins havia obtido licença para comerciar (Atas, 1:101). Morava em 1880 em Entre Montes. (Atas, 4:34v). Como o restante da família, deve ter vindo de Minas Gerais, mesmo porque uma de suas escravas, de nome Sofia, fora batizada em Bagagem – MG, local de garimpo no Triângulo Mineiro (CA-5:130v).
5 – Pedro Tomás da Cunha Martins, vereador eleito com 243 votos pelo Partido Liberal, lavrador, é um personagem ainda mal conhecido na política amparense. Os dados coletados referentes a ele são bastante escassos. Só conseguimos identifica-lo com precisão ao descobrir uma procuração onde aparece junto com sua mãe Maria do Carmo Martins. (1º of. 35:19v) Mais difícil ainda foi distingui-lo de seu irmão Tomás da Cunha Martins, o que só conseguimos ao encontrar uma escritura de 1880, onde ele vende terras em Entremontes ao irmão (1ºof. 4*:21).
Sobre esse vereador, por enquanto, só conseguimos uma informação adicional, a de que Pedro Tomás foi testemunha do casamento de José Pires de Araújo, filho adotivo de Daniel Domingues dos Passos, com Escolástica Xavier de Camargo, em 1871 (CA-6:34) Em 1892, ocasião em que vendeu um terreno em Entre Montes a José Landini, Pedro Tomás estava casado com Maria Januária de Camargo, filha de Joaquim da Rocha Camargo e de Tomásia da Rocha Camargo (1º of. 16:13v e 109:18). O casal já havia vendido antes, em 23/5/1891, a Antônio Ribeiro de Carvalho e João Ribeiro de Carvalho as Fazendas Boa Vista e Entremontes, por 187:000$000 (1ºof.104:22). Essas alienações provavelmente foram forçadas pelas dívidas do casal, já que nesse mesmo dia 23/5/1891 a Marquesa de Três Rios, o Barão de Tatuí e Eduardo Prates deram quitação a Pedro Tomás de uma dívida de 56:224$000.
5 – Manuel Silvestre da Cunha Martins, casado com Maria Nazaré dos Santos Martins, fazendeiros em Entremontes em 1875. (1º of., 34:136v – Não encontramos ainda a prova da filiação, mas a homonímia e a propriedade de terras em Entremontes nos parecem indícios suficientes para incluí-lo entre os filhos do primeiro Manuel Silvestre). Foram pais de:
5.1 – Maria José dos Santos, filha de Manuel Silvestre da Cunha Martins e de Maria Nazaré dos Santos, que casou no Amparo em 1885 com Antônio Martins da Cunha, filho de José Silvestre Martins da Cunha e de Gertrudes de Lima (CA-11:27);
6 – Maria Teresa, batizada aos 8 meses no Amparo em 29/5/1851, sendo padrinhos o alferes Manuel José de Campos Bueno e sua mulher Maria Teresa Machado de Vasconcelos (BA-5:61); faleceu na infância depois do pai(1ºof.4746/47).
7 – Júlia; faleceu na infância depois do pai (1ºof.4746/47).
8 – Cândida; faleceu na infância depois do pai (1ºof.4746/47).
9 – Vicência; faleceu na infância depois do pai (1ºof.4746/47).
10 – Maria, batizada em 5/8/1852, com um mês e meio de idade, sendo padrinhos Júlio Mariano Galvão e sua mulher Carolina Augusta de Carvalho Lacerda (BA-5:99).