MACHADO

 

TRONCO I

 

I – Manuel Machado e Francisca Cardoso, casal que viveu em Amparo nos primeiros anos do século XIX, por volta de 1810,  e depois passou-se, pelo menos por algum tempo, para Sorocaba.

Em um assento de batizado de Mogi-Mirim em 1810 consta que Felisberto Domingues Paes, solteiro, e Francisca Maria, mulher de Manuel Machado, moradores no Camanducaia foram padrinhos de Francisco, filho de Vicente Furtado e Clara Dias (JAJ, 21 – BM-5:92v). Manuel Machado e Francisca foram pais de:

1 – João Luís Gonzaga, natural de Sorocaba, casado no Amparo em 1837 com Marinha de Oliveira, natural de Bragança, filha de João Francisco de Oliveira e de Gertrudes Maria de Jesus.

 

TRONCO II

 

II – Teotônia Maria, mulher de Pedro Machado, moradores no “sítio do Camanducaia”, e José Pires, solteiro, filho de Felipe Pires e de Maria Pires,foram padrinhos de batismo de Custódio, batizado em Mogi Mirim em 4/2/1798, filho de Gertrudes Pires, solteira, filha de Felipe Pires (de Ávila) e de Maria Pires (da  Rocha). Teotônia foi também madrinha de outro batizado em 1798 de uma neta de João da Cunha.

 

TRONCO III

III –  Daniel Augusto Machado, advogado, foi suplente de Deputado Provincial na década de 1850. Era natural de Jacareí,  filho de José Joaquim Machado e Joaquina Eleodora, neto do Tenente Francisco José Machado de Vasconcelos (que em 1770 foi encarregado de abrir uma estrada “beirando o Camanducaia”). Daniel casou em 1837 em São Paulo com Francisca Elisa da Cruz, filha do sargento-mor José Maria da Cruz Almada e de sua segunda mulher Margarida Fortunata de Castro; era sobrinho do brigadeiro José Joaquim Machado de Oliveira e primo de Brasílio Augusto Machado de Oliveira, que foi presidente da província do Paraná e lente da Faculdade de Direito de São Paulo; (estão todos em Silva Leme, 8:524/527). Daniel Augusto teve, entre outros, um filho de igual nome, casado com Adelaide de Almeida Couto Machado, que advogou em Amparo (fazia parte do nosso foro em 1902 – Cronologia Paulista, 2:367) e foi deputado estadual na República. Este foi Secretário de Governo da Província de São Paulo em 1884/1885. O filho que advogou em Amparo, Daniel Augusto Machado Deixou geração:

1 – José de Almeida Couto Machado, casado com Luísa Froch.

2 – Daniel Augusto Machado.

3 – Raul de Almeida Couto Machado.

4 – José de Andrade Couto Machado. (Genealogia Itapetiningana)

 

TRONCO IV

 

IV – Joaquim Machado, português, casado com Miquelina Rosa de Jesus, falecido “no lugar da Ribeira, Conselho de Santo Tirso, Portugal”, teve vários filhos que emigraram para o Brasil:

1 – Joaquim Machado Júnior, natural de São Tomé de Negrelos, Portugal, filho de Joaquim Machado e de Miquelina Rosa de Jesus, casou no Amparo em 1865 com Gabriela Maria de Jesus, viúva de Antônio de Cerqueira César (CA-5:67). Gabriela era filha de José Corrêa dos Santos e de Lina Rosa de Oliveira; havia tido sete filhos de seu casamento com Antônio de Cerqueira César (mas só dois sobreviveram: 1) Gertrudes Maria de Jesus, casada com Joaquim Martins Barbosa; e 2) José Luís César, casado com Cândida de Tal). Em 1876 Joaquim e Gabriela venderam a João Pedro de Godoy Moreira terras em Coqueiros, “no sítio do finado José Gonçalves da Rocha” (1ºof. 35:166v). Joaquim e Gabriela testaram em 1876 (1ºof.35:167v).

Joaquim Machado Júnior casou uma segunda vez com Francisca do Amaral Machado.

2 – Justina Machado, casada com Antônio Pereira;

3 – Antônio Machado (na dúvida), morador em Portugal (1ºof. 101:37v).

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