LEITE PINHEIRO

 

TRONCO I

 

I – José Leite Pinheiro e Francisca Cândida de Assis, casal que andou por Itatiba e Taubaté, mas cujos filhos casaram no Amparo com gente de Campinas, teve:

1 – Justino José Pinheiro, de Itatiba, que casou no Amparo em 1864 com Manuela de Camargo Penteado, de Campinas, filha do Capitão José Pedro de Moraes e de Francisca de Paula Camargo (CA-5:48v); Justino faleceu em 1875 no Amparo (ADF, 33).

2 – Porcina Maria José, de Taubaté, filha de José Leite Pinheiro e de Francisca Cândida de Assis, casou no Amparo em 1864 com João Dias Aranha, de Campinas, filho de Francisco Dias Aranha e de Maria Angélica de Moraes (CA-5:50v).  Porcina faleceu por volta de 1875. Tiveram:

2.1 – N…, falecida em Amparo em 1875 (ADF,33)

3 – Ana Cesarina Pinheiro, natural de Taubaté, filha de José Leite Pinheiro e Francisca Cândida de Assis Pacheco, casou no Amparo em 1869 com João Crisóstomo da Silveira, viúvo de Guilhermina Alves da Cruz. Esse casamento foi celebrado às sete horas da noite na casa do Vigário Antônio José Pinheiro, sendo testemunhas o Dr. Francisco de Paula Leme e a “Exma. Sra. D. Antônia Eufrosina de Andrade Lima, mulher do Sr. Antônio Alves Lima” (CA-5:143). Há indícios de que este João Crisóstomo da Silveira poderia ser filho de João José da Silveira e de Gertrudes Maria Franco. A noiva, segundo as Efemérides Amparenses era irmã do Vigário Padre Antônio José Pinheiro. João Crisóstomo da Silveira foi Procurador da Câmara Municipal de Amparo em várias vezes, entre 1872 e 1886, ano em que faleceu.

4 – Padre Antônio José Pinheiro, vigário de Amparo. Natural de Taubaté, declarou ter 22 anos de idade em 1861.Faleceu em São Paulo aos 5/5/1904, tendo sido Vigário do Cambuci no ano anterior. Estudos preparatórios no Liceu de sua cidade natal, e depois nomeado professor público de Caçapava. Dotado de vocação religiosa, passou a frequentar o Paço Episcopal, entretendo-se com os capuchinhos Frei Eugênio de Rumely e Frei Firmino de Centelhas, que se destinavam a dirigir o Seminário então fundado por d. Antônio Joaquim de Melo. Aos 9/11/1856, por ocasião da inauguração solene do Seminário, ele se achava presente como um dos primeiros alunos matriculados, entre os quais o que se tornaria famoso orador sacro, Francisco de Paula Rodrigues. Plenamente aprovado nos estudos teológicos, fins de 1859. Das mãos de d. Antônio recebia a ordem de presbiteriato na Matriz de Itu, em 25/3/1860 (Dr. Áureo de Almeida Camargo, Romagem pelo Pátio).

Logo depois, em maio estava entre nós, como Vigário Encomendado, passando a Vigário Colado pela Carta Imperial de 30/4/1864. (idem)

Encontrava-se ele na Capital à espera do exame sinodial, quando teve conhecimento de um surto de varíola no Amparo, regressando imediatamente ao seio de seus paroquianos, ainda que com risco de perder o exame, que só prestou depois de debelada a crise da moléstia. Festivamente recebido no Amparo. (idem)

Quando ainda seminarista, em 1859, tivera igual procedimento. Grassando a varíola na Capital e afetado pelo mal um seu colega, foi o Seminário transferido para a Fazenda da Cantareira com os seus professores e alunos, tendo o jovem Pinheiro se oferecido com alguns amigos para os serviços de enfermeiro, em cujas funções adquiriu a moléstia. (idem)

Exerceu o vicariato no Amparo de maio de 1860 a agosto de 1888, longo e proveitoso período. A ele se deve o término das obras da Matriz, parte interna, sendo que mais tarde o Pe. João Manuel terminaria a outra, externa.(idem)

5 – Dr. José Leite Pinheiro, advogado em Amparo por volta de 1891/1892.

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