GONÇALVES DE OLIVEIRA BUENO
TRONCO I
I – Francisco Bueno de Oliveira, de Nazaré Paulista, foi casado duas vezes, uma com Ana Cabral, e outra com Ana Joaquina do Espírito Santo. Segundo informações do Dr. Marco Antônio de Camargo Bueno, descendente desse casal, Francisco Bueno de Oliveira e Ana Joaquina do Espírito Santo teriam tido os filhos (embora conste de um assento de casamento celebrado em Serra Negra e registrado em Amparo, que a mãe de Antônio Gonçalves de Oliveira Bueno era Ana Cabral):
1 – Antônio Gonçalves de Oliveira Bueno, natural e freguês de Santa Isabel, que casou em Serra Negra em 1848 com Ana Francisca Franco, viúva de Francisco da Silveira Franco (CA-2:92) Ana Francisca fora a segunda mulher de Francisco da Silveira Franco (e segundo o Dr. Marco Antônio teria sido também a segunda mulher de Antônio Gonçalves de Oliveira Bueno).
Ana Franco, era filha de Modesto Antônio de Godoy Moreira e de Gertrudes Moreira Franco, neta paterna de Antônio de Godoy Moreira e de Marinha Isbela da Anunciação, neta materna de Pantaleão Pedroso da Cunha e de Maria Josefa de Almeida.
Antônio Gonçalves de Oliveira Bueno e Ana Francisca Franco foram pais de:
1.1 – João, batizado no Amparo em 1849, sendo padrinhos o avô paterno Francisco Bueno de Oliveira e Ana Joaquina, por procuração a Antônio José de Oliveira e sua mulher. (BA-5:12v)
1.2 – João, outro, batizado em Serra Negra em 1851, com licença, sendo padrinhos Vicente Ferreira Alves Nogueira e Escolástica Maria Franco (BA-5:50v). Deve ser este o João Gonçalves de Oliveira Bueno que recebeu quitação em 1894 de João Bernardo do Sobrado de uma dívida de 62:098$890 réis, quantia vultosa na época (1ºof. 119:49v). José Américo de Godoy e sua mulher Francisca da Rocha Godoy hipotecaram a João Gonçalves de Oliveira Bueno, morador em Serra Negra, em 1894, a Fazenda São João, também conhecida por São Domingos, em Serra Negra. (1ºof.119:50v). João Gonçalves de Oliveira Bueno, filho de Antônio Gonçalves de Oliveira Bueno e de Ana Francisca Franco, casou no Amparo em 1877 com Ana Coralina de Alvarenga, filha de Joaquim Inácio de Oliveira César e de Francisca Rosa Bueno, sendo testemunhas do ato Antônio José Soares Filho e João Modesto da Cunha Franco (CA-7:37v/38).
1.3 – … falecido em 1856 (ADF, 17)
1.4 – Minervina Bueno de Carvalho, casada em 1878 no Amparo com Francisco Pedro de Campos, filho de Pedro Nolasco da Silveira e de Helena Augusta de Campos (CA-7:50/50v). Minervina, depois de viúva, casou em segundas núpcias com o Dr. Antônio Jerônimo de Carvalho, irmão do Padre João Manuel de Carvalho (Genealogia dos Cintras, 151 nota). Minervina e Francisco Pedro foram pais de:
1.4.1 – Bertulina de Campos Bueno, casado com o Dr. Amadeu Gomes de Sousa.
1.4.2 – Ana Bueno de Campos, casada com Augusto da Costa Guimarães, filho do Comendador Zeferino da Costa Guimarães e de sua primeira mulher Augusta Leopoldina Martins; foram condôminos da Fazenda Saudade, por herança de Francisco Pedro de Campos, mas venderam sua parte em 1914 a Helena Bueno de Campos (1ºof. 153-A:81v). Ana e Augusto foram pais de:
1.4.2.1 – Evangelina Guimarães de Canto e Castro, casada com Antônio Canto e Castro. Pais de:
1.4.2.1.1 – Dr. Roberto Guimarães do Canto e Castro, engenheiro civil, casado em primeiras núpcias com Helena Vasconcelos de Camargo, com geração. Casado em segundas núpcias com Margarita, argentina.
1.4.2.2 – Luísa Guimarães.
1.4.3 – Antenor Bueno de Campos.
1.4.4 – Antônio Bueno de Campos, o “Tonico Bueno”.
1.4.5 – Helena Bueno de Campos.
Minervina e Antônio Jerônimo de Carvalho tiveram:
1.4.6 – Mercedes, casada com Leopoldino Cunha, filho de Lino Cunha e de Guilhermina Vasconcelos, neto de Inácio Preto. Mercedes e Leopoldino tiveram:
1.4.6.1 – Maria Stela, casada com o Dr. Manuel Amadeu Gomes, filho do Visconde de Soutelo e de sua segunda mulher Olímpia da Costa Guimarães, de quem teve:
1.4.6.1.1 – Haroldo;
1.4.6.1.2 – Maria Stela;
1.4.6.2 – João Manuel, casado com Angelina Cripa;
1.4.6.3 – Sebastião, solteiro;
1.4.6.4 – Oswaldo Bueno de Carvalho, casado com Luísa Poma;
1.4.6.5 – Antônio Jerônimo Bueno de Carvalho, casado com Clementina de Azevedo.
1.5 – Antônio, o “Tonico Bueno”.
1.6 – Pedro Augusto de Oliveira Bueno, casado em primeiras núpcias em 1882 com Guilhermina de Campos Pinto, depois Guilhermina de Campos Bueno, filha dos falecidos Antônio Pinto de Araújo Cintra e de Maria Francisca Franco (também conhecida por Maria de Campos Cintra). Pedro Augusto e Guilhermina venderam em 1893, a Avelino Antero de Oliveira Valente e Antônio Francisco de Andrade Couto, um pasto no Bairro dos Silveiras (1ºof.115:19v). Em segundas núpcias Pedro Augusto se casou com Ester Wion. Foi pai de:
1.6.1 – Berta Bueno, filha de Guilhermina, casada com José Feliciano de Camargo Júnior, que foi prefeito de Amparo, falecido em 1939, filho de José Feliciano de Camargo e de Ana Cândida de Macedo Portela; com geração;
1.6.2 – Francisco Pinto Bueno, casado em São Paulo em 1913 com Hermínia Schloz, filha de Herman Schloz e Emília Steiner, alemães; com geração (GC,71).
1.6.3 – Leontina Bueno, casada com seu parente Ulisses Franco Caiuby; com geração.
1.6.4 – Ana Francisca, casada
1.6.5 – Isabel, solteira
1.6.6 – José, casado.
1.6.7 – Ulisses, casado.
1.6.8 – Pedro, casado
1.6.9 – Aristides, casado.
1.6.10 – Mecenas Pinto Bueno, casado.
1.6.11 – Roberto, falecido.
De Ester Wion teve:
1.6.12 – Maria Ester Bueno, filha de Ester Wion, foi tenista número um do mundo, campeã de Wimbledon e de Forest Hill.
1.6.13 – Pedro Augusto.
1.7 – José, batizado com 13 dias no Amparo em 1852, sendo padrinhos Antônio Joaquim da Cunha e Maria Rosa da Silveira (BA-5:105v).
2 – João José Bueno, proposto para Inspetor de Caminhos em 1865 (Atas, 1:187v), morador da Rua Municipal em 1885(Atas, 5:4), foi casado com Ana da Silveira Bueno; sabemos que João José já morava em Amparo em 1862, quando houve o casamento de dois de seus escravos (CA-53). João José e Ana foram pais de:
2.1 – Ana;
2.2 – Maria Rita;
2.3 – Teófilo;
2.4 – Marcolina;
2.5 – Athanazildo (ou Atanagildo) da Silveira Bueno,
filho de João José Bueno e de Maria Salomé da Silveira, casou no Amparo em 1887 com Ana Pires de Oliveira, filha de Francisco Pires de Oliveira Campos e de Emília Maria Jacinta (CA-12:19). Também foi foi casado, segundo informação do Dr. Marco Antônio Bueno, com D. Malvina Rangel Bueno, filha de Querubim Rangel e de Maria Salomé Leite Rangel. Estes (Athanazildo e Ana ou Athanazildo e Malvina?) foram pais de:
2.5.1 – Ana Pires
2.5.2 – Aristides
2.5.3 – Alice
2.5.4 – Benedita
2.5.5 – Gumercindo
2.5.6 – Maria Edmeia
Athanazildo casou em segundas núpcias com Malvina Bueno (outra? Acredito que seja esta a filha de Querubim Rangel e de Maria Salomé Leite Rangel), de quem teve:
2.5.7 – Raul
2.5.8 – Rute
2.5.9 – José
2.5.10 – Dirce
2.5.11 – Paulo, falecido na infância.
2.5.12 – Francisco
2.5.13 – Sebastião.
2.5.14 – Maria Isabel
2.5.15 – Hilda
2.5.16 – Antônio, pai de:
2.5.16.1 – Dr. Marco Antônio de Camargo Bueno, casado, cirurgião-plástico, professor da UNICAMP.
2.5.17 – Lourdes
2.5.18 – Lauro, que morreu afogado
2.5.19 – Paulo, outro
3 – Saturnino ? ou José Gonçalves de Oliveira Bueno?
NB:- Avelino Antero de Oliveira Valente; comprou em 1890, de sociedade com Antônio Francisco de Andrade Couto, a Fazenda São José, no Bairro dos Silveiras, que pertencia até então a José Gonçalves de Oliveira Bueno e sua mulher Maria Luísa de Camargo Bueno (1ºof.100:50). Certamente o casal vendedor era parente próximo do tronco GONÇALVES DE OLIVEIRA BUENO.