GAMA
TRONCO I
I – Inácio José da Gama, casado com Lourença Maria Cardoso, moradores de Amparo já em 1829, quando assinou o pedido de elevação a “capela curada”, ou antes, era morador no próprio vilarejo primitivo, e a sua casa constava de sete pessoas. Em 1838 ele hipotecou a Antônio Joaquim da Cunha sua casa “sita nesta mesma capela na rua que segue para a Capela do Rosário” (1ºof., 1:4). Ele e sua mulher foram pais de:
1 – Maria Gertrudes Cardoso, casada em Bragança em 1835, com Serafim Rodrigues da Cunha, viúvo de Marinha da Silva;
1.1 – Maria Lourença, casada no Amparo em 1853 com Lourenço Antônio dos Santos, viúvo de Maria Tomásia de Aguiar;
2 – Antônio da Gama Garcia, que também era chamado de Antônio José da Gama, natural de Mogi Mirim, casado em 1830 com Ana Maria Xavier, de Bragança, filha de Francisco Xavier do Prado e de Genoveva Maria; pais de:
2.1 – José, batizado no Amparo em 1834; deve ser o que foi Voluntário da Pátria na Guerra do Paraguai, da qual retornou inválido.
2.2 – Vidal, batizado no Amparo em 1837;
3 – João da Gama, solteiro em 1837.
4 – Ana Maria da Gama, casada com José de Almeida – é quase certo que seja filha do tronco, pois Inácio José da Gama e Lourença Cardoso foram padrinhos de batismo do filho de Ana Maria e de José em 1829:-
4.1 – Francisco, batizado em 1829. Pode ser o Francisco José da Gama, casado com Luísa Alves de Oliveira, que vendeu a José Rodrigues dos Santos Pinto terras no sítio Barrocão em 1860. (1ºof, 47:65v)
TRONCO II
II – Salvador Pires da Gama e sua mulher Clara Maria de Oliveira, moradores no bairro do Camanducaia, em 2/9/1798, em Mogi Mirim, foram padrinhos do batizado de Dionísia, filha de pais incógnitos, exposta em sua casa (BM-4). Salvador e Clara estão entre os mais antigos moradores da região de
Amparo, fazendo remontar a ocupação do nosso território ao século XVIII.
TRONCO III
III – João Pedro da Gama, filho de Ana da Gama, natural de Mogi-Mirim, casou no Amparo em 1836 com Maria Francisca Bueno, filha de Bernardo José Pinto e de Clara Maria de Jesus (CA-2:8v). Esta Maria Francisca, ao que tudo indica, é a mesma que se apresentava como Maria Cândida ou como Maria Jacinta (um estranho hábito comum na época). Foram pais de:
1 – Antônio, batizado em 1837 (BA-3:4)
2 – Claudina, batizada em 1839, sendo padrinhos Manuel Pedro Rodrigues e sua mulher Francisca Antônia (BA-3:64v)
3 – Genebra, batizada em 1842 (BA-4:10)
4 – Carolina, batizada em 1849. (BA-5:17)