FRANCO DO AMARAL

 

 

     TRONCO  I

 

Este tronco se origina de Cândida Maria Leite, filha de Antônio Franco de Camargo e de Rosa Maria Leite, neta materna de Antônio Rodrigues Penteado, a qual casou a primeira vez em 1809 com Inácio Luís Carlos de Camargo, filho de Luís Carlos de Camargo e sua primeira mulher Ângela Vieira da Silva. Inácio Luís faleceu em 1822 no Rio Grande do Sul, e Cândida então se casou em 1823 em Atibaia com Leandro Mendes do Amaral, filho do alferes Salvador Mendes do Amaral e de Maria Joaquina Cardoso (Silva Leme, 1:342) Cândida e Inácio Luís tiveram os filhos:

1 – Manuel Luís de Camargo, com 11 anos em 1824; em 1880 estava ausente há mais de 40 anos em lugar não sabido.

2 – Maria Madalena Penteado, com 9 anos em 1824 (Silva Leme, 7:69/70).

Leandro Mendes do Amaral teve de Cândida, segundo Silva

Leme, o filho (mas descobrimos outro):

3 – Marcos Evangelista do Amaral, casado em 1854 com sua

parente Maria Benedita Xavier (Silva Leme, 1:111).

4 – Jorge Franco do Amaral e Maria das Dores do Espírito Santo (também chamada de  Maria Soares das Dores), moradores de Campo Largo, em Atibaia, hoje Jarinu, passaram para o Amparo por volta de 1858. Em 31/12/1858 Antônio Pedroso de Moraes vende a Jorge Franco do Amaral “uma parte de terras no sítio do alferes Antônio Joaquim de Almeida, havida por compra a Veríssimo José de Almeida e sua mulher Ana Carolina de Oliveira”. Era vizinha do Cemitério (hoje Jardim Público e abrangia o que hoje é parte da Rua Humberto Bereta). (PO/LN, 6:87)

Jorge Franco do Amaral era irmão de Maria Madalena Penteado (1ºof.35:90 e 47:16 – esta Maria Madalena tinha um irmão Manuel Luís de Camargo, que em 1880 estava ausente há mais de 40 anos, em lugar não sabido. Madalena também declarou em escritura de alforria em 1868 que era filha de Inácio Luís Carlos de Camargo – 1ºof. 18:117). Em 1871 Jorge instalou uma máquina de beneficiar café, movida a vapor, provavelmente a primeira do Amparo. Jorge Franco do Amaral em 1890 estava casado com Maria Umbelina da Silva, ano em que vendeu terras que possuía em Serra Negra, no bairro do Ribeirão das Tabaranas, a José Inácio de Oliveira.  O casal Jorge e Maria das Dores teve:

4.1 – Marciano Franco do Amaral, natural de Campo Largo,  casou no Amparo com Maria Benedita Xavier (também conhecida por Maria Benedita do Amaral), viúva de seu tio Marcos Evangelista do Amaral, sepultado no Amparo. Também era conhecido por Marciano Jorge do Amaral e foi suplente de Delegado de Polícia em 1869. Era dono de um sítio no Córrego Vermelho, que vendeu nesse ano (1º of. 19:141v). Também fora dono de um sítio no Bairro dos Farias, que permutou em 1867 com Antônio Pereira Marques por uma casa na Rua do Rosário (1º of., 18:1). Em 1873 era escrivão dos órfãos em Bragança (Almanak de 1873). Marciano Jorge teve:

4.1.1 – Marciano Jorge do Amaral Júnior, casado com Ana Pinheiro, pais de:

4.1.1.1 – Padre Francisco do Amaral, vigário de Piracaia.

4.1.1.2 – Benedito Jorge do Amaral, casado com Maria Joana, filha de Raul Rodrigues de Siqueira (GC,236)

4.2 – José Jorge Franco, de Campo Largo (bairro de Atibaia), filho de Jorge Franco do Amaral, casou no Amparo em 1866 com Ana Augusta de Cerqueira César, filha de Manuel Joaquim de Cerqueira César e Maria Jacinta de Moraes. Em 1885 José Jorge Franco do Amaral, viúvo de Ana Augusta, casou-se com Gertrudes Maria de Oliveira, filha de Modesto Antônio de Oliveira Bueno e de Maurícia Leite da Silva (CA-11:21). José Jorge e Ana Augusta tiveram:

4.2.1 – Cândida.

4.3 – Olímpia (filha de Jorge mencionada no testamento de Maria Madalena Penteado);

4.4 – Pedro (filho de Jorge Jorge mencionada no testamento de Maria Madalena Penteado);

4.5 – Egídio Jorge do Amaral, casado com Maria das Dores de Oliveira Valente (na dúvida). Era negociante estabelecido no bairro dos Limas em 1888 (Atas, 6:112).

4.6 – Urbano Jorge do Amaral negociante, casado com Ursulina Monteiro do Amaral, moradores no Amparo, que hipotecaram casa em Monte Sião, a Egídio Jorge do Amaral, oleiro, em 1875 (1ºof. 34:138 – na dúvida).

4.7 – Cândida Augusta do Amaral, filha de Jorge Franco do Amaral e da finada Ana Augusta César, casou no Amparo em 12/11/1887 com Joaquim Guedes de Andrade, natural de Nossa Senhora da Conceição, Campinas, filho de Francisco Pinto da Silva e de Maria Joaquina de Andrade, sendo testemunhas Joaquim dos Santos Carvalho e João Rodrigues Garcia (CA-12:29)

 

TRONCO II

 

Este ramo da família Franco do Amaral tem origem em Maria Lourença Cardoso, casada com José Manuel Barbosa. Maria Lourença era filha de José Maria Bueno e de Ana Francisca Franco, casados em Atibaia em 1803. O sobrenome Amaral provém de José Bueno do Amaral, pai de José Maria Bueno e avô de Maria Lourença (Silva Leme, 1:465). Maria Lourença era irmã de Ana Joaquina Cardoso, mulher de Manuel Domingues de Alvarenga e nora de João de Siqueira Cardoso, um dos grandes patriarcas do Amparo no tempo da capela curada. José Manuel Barbosa e Maria Lourença Cardoso tiveram:

1 – Maria Franco do Amaral, natural de Campo Largo, que casou no Amparo em 1854 com José Antônio de Sousa, filho de Romano de Sousa Brito e de Manuela Maria (CA-3:41v).

2 – Maria Joaquina do Amaral, de Itatiba, casou no Amparo em 1857 com Manuel Bueno de Camargo, viúvo de Ana da Silveira, (CA-3:76).

Comments are closed.