Dr. João Pedro da Veiga – 14/4/1891-14/12/1891

 

O Dr. João Pedro da Veiga, da ilustre família Ferreira da Veiga, do Rio de Janeiro, médico, republicano histórico, político em Amparo (foi um dos fundadores do Club 8 de Setembro em 1885; membro da Intendência Municipal do Amparo em 1891), nasceu em 1856. Era bisneto do renomado latinista Francisco Luís da Veiga que, no período de 1798 a 1829, criou e dirigiu um dos primeiros estabelecimentos de ensino secundário do Rio de Janeiro; seu avô homônimo, o comendador João Pedro da Veiga, foi intendente municipal do Rio de Janeiro; seu pai, Saturnino Ferreira da Veiga, gozou durante mais de quarenta anos “da mais íntima e devotada amizade de D. Pedro II, de quem foi três vezes compadre.  Era sobrinho-neto do grande tribuno Evaristo da Veiga e de Bernardo da Veiga, que por duas vezes governou Minas Gerais.

Já estava em Amparo em 8/5/1884, quando pedido do Dr. João Pedro da Veiga para fazer um “jardim público por meio de donativos de particulares nos terrenos da Câmara próximos à Estação”, foi recebido na Câmara Municipal .

Continuava, entretanto, a manter vínculos com sua terra natal, pois em 15/10/1884 o Dr. João Pedro da Veiga retornou do Rio de Janeiro.

Não foi bem sucedido na idéia do Jardim Público. Em

24/9/1885, um ofício do Dr. João Pedro da Veiga, dirigido à Câmara, comunica que, em razão de divergências inconciliáveis, desistia da idéia do Jardim Público. Esse Jardim ficaria nas proximidades da Estação. Entretanto, deixa a sugestão para que o Jardim seja construído nas quadras dos 2 antigos cemitérios (onde mais tarde, efetivamente, se fez esse melhoramento). A seguir, o Dr. Araújo indicou que se vendesse em hasta pública o terreno que fora adquirido para se fazer o Jardim Público junto à Estação. A indicação do Dr. Araújo foi aprovada. Não possível apurar quais foram os impecilhos e divergências que obstaram a proposta do Dr. João Pedro.

Isso não impediu que, em 9/5/1886, ele fosse nomeado para a Comissão de Estatística do Amparo, junto com o Dr. José Pinto Nunes Júnior, Francisco Frederico da Rocha Vieira e José Manuel de Miranda, em lugar de Assis Prado e Luís de Sousa Leite.

A idéia do Jardim Público, porém, acabaria por ser encampada por outros e levada a efeito. O Presidente da Câmara Martins Barbosa, em 15/6/1887, indicou: “Atendendo a que nesta cidade não existe um ponto qualquer de diversão, o que contrasta com o seu progresso moral e material; atendendo ainda que os dois cemitérios velhos desta mesma cidade, à Rua Princesa Imperial, não se prestando mais ao fim a que eram destinados, não devem ficar, todavia, abandonados, e o único meio de torná-los prestáveis é constituir ali um jardim ou passeio público”. Indicou mais que a Câmara nomeasse “dentre seus membros uma comissão especial, encarregada de executar e dirigir os trabalhos, que deveriam ser iniciados logo que houvesse numerário, devendo também ser nomeada uma comissão de 5 membros, composta de vereadores ou de pessoas particulares, a qual promova por meio de subscrições populares, leilões de prendas, benefícios nos teatros, quermesses, etc., os donativos necessários  e que serão aplicados às obras, de acordo com a planta e bases adotadas pela primeira comissão”. O Dr. João Pedro da Veiga, muito justamente, foi um dos nomeados para a segunda comissão, junto com Dr. José Pinto Nunes Júnior, Dr. Joaquim Pinto da Silveira Cintra, Gabriel Orlandi e João Gomes de Oliveira Carneiro.

Em março de 1887 surgiram casos de varíola na cidade. A Câmara assumiu o combate à epidemia e pediu o auxílio dos médicos; as despesas correriam pela verba de “Eventuais”. A atitude dos médicos variou: o Dr. Belmiro Gonçalves da Silva estava prestando serviços no Lazareto; o Dr. João Pedro da Veiga declarou aceitar o serviço médico por uma gratificação de 25$000 diários, fosse qualquer o número de doentes; o Dr. Joaquim Pinto da Silveira Cintra declarou aceitar o serviço do Lazareto, de qualquer forma; o Dr. Salvador Dominico declarou não aceitar por estar de mudança de domicílio.

Aliás, o Dr. João Pedro da Veiga, em 6/5/1888, realizaria, pela primeira vez em Amparo, uma amigdalatomia, auxiliado pelo Dr. Aurélio Diniz.

Continuava o Dr. Veiga a ser lembrado em todas as ocasiões: em 12/5/1888, seu nome foi indicado para compor uma comissão de 9 membros para angariar donativos para festejar “a sanção da lei que decreta a abolição da escravidão em todo o Império”. Já se sabia que essa lei estava em poder da Princesa Isabel para ser sancionada a qualquer instante. A Câmara de Amparo se adiantou e foram nomeados para o fim proposto: Dr. Antônio Batista de Campos Pereira, Dr. João Pedro da Veiga, Dr. José Pinto Nunes Júnior, Dr. Salvador Donnici, Pe. Pedro Maria D’Amato, João Gomes de Oliveira Carneiro, José Benedito Rodrigues, Felício Granato e Artur de Assis Carvalho.

Proclamada a República, João Pedro da Veiga ficou de fora da primeira nomeação para o Conselho de Intendência, mas, na sessão ordinária de 8/4/1891, é lido um ofício do governador elevando de sete para nove o número de membros do Conselho de Intendência e nomeados para completar o número e preencher as vagas de João Belarmino e Pedro Pastana, os cidadãos Albino Alves do Amaral, Dr. João Pedro da Veiga, Francisco Xavier da Silveira e Joaquim Martins Barbosa. É dada posse aos eleitos e o Dr.João Pedro da Veiga requer que se proceda a eleição de um vice-presidente para preencher a vaga desse lugar. Procedeu-se então à eleição do vice-presidente, sendo votados: Joaquim Martins Barbosa, 3 votos, Bernardino Alves de Sousa, 3 votos, Dr. João Pedro da Veiga, 2 votos, e Albino Alves do Amaral, 1 voto, sendo declarado eleito Martins Barbosa.

A partir daí agravaram-se as divergências na política amparense. A 14/4/1891, realiza-se uma sessão extraordinária sob a presidência de Martins Barbosa, convocada pela necessidade de se eleger um presidente, já que fora dada pelo governo demissão ao Dr. Bento José de Sousa, que se recusara a alterar a composição das mesas eleitorais. Alexandre Eboli, que fora nomeado membro da Intendência, em lugar do Dr. Bento José de Sousa, exonerado pelo Governador, estava presente, prestou compromisso e foi-lhe dada posse. Procedeu-se à eleição do novo Presidente do Conselho: Dr. João Pedro da Veiga, 4 votos – Bernardino Alves de Sousa, 1 voto. Essa facção seria deposta meses depois, em meio a um tumulto público, por ter apoiado o governo de Américo Brasiliense e o golpe do Marechal Deodoro.

Antes disso, porém, surgiu um indício de que a nova cúpula da política local não estava sozinha. Em 19/9/1891, uma Sessão Extraordinária, presidida por Dr. João Pedro da Veiga, fora convocada para definir homenagens a serem prestadas na chegada do benemérito Barão de Campinas, que estava chegando da Europa. Decidiu-se, inclusive, iluminar e embandeirar a Casa da Câmara. A ainda forte corrente monarquista, liderada pelo Barão de Campinas, estaria de certo apoiando o grupo de João Pedro da Veiga. E também o Governador Américo Brasiliense de Almeida Melo sustentava integralmente a facção de Veiga e Martins Barbosa.

Finalmente, em dezembro desse ano, surge uma forte reação contra o grupo de João Pedro da Veiga. Américo Brasiliense havia cometido o erro de apoiar o golpe do Marechal Deodoro; quando este foi deposto, Américo Brasiliense também foi de roldão. Nada mais poderia segurar a oposição amparense, composta pelos principais lideres republicanos, Luís Leite, João Belarmino, João Mota, Silva Pinto e Damásio Pires Pimentel. No dia 14 o Conselho de Intendência e as demais autoridades locais foram depostas por um movimento popular, que ocupou as ruas da cidade e apoderou-se das repartições públicas. O governo do Estado, que sucedeu a Américo Brasiliense, homologou essa derrubada e nomeou um novo Conselho de Intendência.

Poderia parecer que o Dr. João Pedro da Veiga estava incompatibilizado com a maioria da população e que nada mais conseguiria fazer na cidade que se rebelara contra ele. Mas, política é política, e os arrufos e conflitos nela não são permanentes…  O Dr. João Pedro da Veiga ainda se elegeu, em 1896, presidente do Club 8 de Setembro, reduto da elite política local. Havia, entretanto, abandonado a política.

E nesse mesmo ano requeria à Câmara uma ligação de água para o seu “pavilhão para tratamento hidroterápico”.

Em 19/3/1898, noticiou-se que o Dr. João Pedro da Veiga estava mudando para São Paulo. Exerceu a clínica durante 15 anos na Capital e representou o Brasil em vários congressos internacionais contra a tuberculose. Mudou-se, por motivo de saúde, em 1913, para Niterói.

Faleceu anos depois, em 30/9/1928, em Niterói.

 

 

 

 

NOTAS

 

– 8/5/1884 – pedido do Dr. João Pedro da Veiga para fazer um “jardim público por meio de donativos de particulares nos terrenos da Câmara próximos à Estação”. (Atas,4:176)zzz

– 15/10/1884 – nessa data o Dr. João Pedro da Veiga, médico, retornou do Rio de Janeiro. (OESP)

– 24/9/1885 – Um ofício do Dr. João Pedro da Veiga, dirigido à Câmara, comunica que, em razão de divergências inconciliáveis, desistiu da idéia do Jardim Público. Esse Jardim ficaria nas proximidades da Estação. Entretanto, deixa a sugestão para que o Jardim seja construído nas quadras dos 2 antigos cemitérios. A seguir, o Dr. Araújo indicou que se vendesse em hasta pública o terreno que fora adquirido para se fazer o Jardim Público junto à Estação. A indicação do Dr. Araújo foi aprovada. (Atas, 5:39/39v)

– 9/5/1886 – Comissão de Estatística do Amparo – saem Assis Prado e Luís de Sousa Leite – entram Dr. João Pedro da Veiga, Dr. José Pinto Nunes Júnior, Francisco Frederico da Rocha Vieira e José Manuel de Miranda. (OESP)

– 15/6/1887 – Indicação do Presidente Martins Barbosa: “Atendendo a que nesta cidade não existe um ponto qualquer de diversão, o que contrasta com o seu progresso moral e material; atendendo ainda que os dois cemitérios velhos desta mesma cidade, à Rua Princesa Imperial, não se prestando mais ao fim a que eram destinados, não devem ficar, todavia, abandonados, e o único meio de torná-los prestáveis é constituir ali um jardim ou passeio público, tanto mais que é o ponto da cidade que mais serve para este fim, já pela sua situação, já pela extensão de seus terrenos e já por não depender o lugar de grandes gastos e desapropriações, indicamos que esta Câmara tome a deliberação de mandar ajardinar e converter em passeio público o local dos dois cemitérios, como também os terrenos que ficam nos fundos destes e formam o largo que vai até a Rua do Rosário… Para levar a efeito, quanto antes, este grandie e utilíssimo melhoramento, indicamos mais que esta Câmara nomeie dentre seus membros uma comissão especial, encarregada de executar e dirigir os trabalhos, que deverão ser iniciados logo que haja numerário, devendo também ser nomeada uma comissão de 5 membros, composta de vereadores ou de pessoas particulares, a qual promova por meio de subscrições populares, leilões de prendas, benefícios nos teatros, quermesses, etc., os donativos necessários  e que serão aplicados às obras, de acordo com a planta e bases adotadas pela primeira comissão. Sala da Câmara Municipal, Amparo, 15/6/1887. Joaquim Martins Barbosa. Luís de Sousa Leite. Joaquim Bernardino de Arruda. Joaquim Inácio da Silveira. Joaquim Mendes do Amaral.” A proposta foi aprovada contra o voto do Dr. Joaquim José da Silva Pinto Júnior. Foi nomeada a primeira comissão composta dos vereadores Luís Leite, Mendes do Amaral e Franco da Rocha; para a segunda comissão foram nomeados o Dr. João Pedro da Veiga, Dr. José Pinto Nunes Júnior, Dr. Joaquim Pinto da Silveira Cintra, Gabriel Orlandi e João Gomes de Oliveira Carneiro. (Atas, 5:168v/169)

– 18/3/1887 – O Presidente da Câmara alerta para diversos casos de varíola na cidade recolhidos ao Lazareto, informando que foi dirigida uma circular aos médicos da cidade. O tratamento seria custeado pela verba “eventuais”.

“A Câmara, entretanto, pode e deve ao mesmo tempo reclamar do Sr. Presidente da Província ou do Sr. Ministro do Império autorização ou indenização de tais despesas; e que se de todo ela não vier, recorra à caridade pública e será então o caso de cada um munícipe armar-se de um trabuco para defender a própria bolsa quando vierem cobrar impostos”.

A atitude dos médicos variou: o Dr. Belmiro Gonçalves da Silva estava prestando serviços no Lazareto;  o Dr. João Pedro da Veiga declarou aceitar o serviço médico por uma gratificação de 25$000 diários, fosse qualquer o número de doentes; o Dr. Joaquim Pinto da Silveira Cintra declarou aceitar o serviço do Lazareto, de qualquer forma; o Dr. Salvador Dominico declarou não aceitar por estar de mudança de domicílio.

– 6/5/1888 – Realizada em Amparo, pela primeira vez, uma amigdalatomia, pelo Dr. João Pedro da Veiga, auxiliado pelo Dr. Aurélio Diniz. (EFA, 90)

– 12/5/1888 – Sessão Extraordinária convocada para apreciar

a indicação de Luís Leite: nomeação de comissão de 9 membros para angariar donativos para festejar “a sanção da lei que decreta a abolição da escravidão em todo o Império”. Já se sabia que essa lei estava em poder da Princesa Isabel para ser sancionada a qualquer instante. A Câmara de Amparo se adiantou e foram nomeados para o fim proposto: Dr. Antônio Batista de Campos Pereira, Dr. João Pedro da Veiga, Dr. José Pinto Nunes Júnior, Dr. Salvador Donnici, Pe. Pedro Maria D’Amato, João Gomes de Oliveira Carneiro, José Benedito Rodrigues, Felício Granato e Artur de Assis Carvalho. (Atas, 5:117/118)

– 8/4/1891 – Em sessão ordinária, presidida por Bento de Sousa, presentes José Pedro de Deus, Felício Granato e Damásio Pimentel, é lido um ofício do governador elevando de sete para nove o número de membros do Conselho de Intendência e nomeados para completar o número e preencher as vagas de João Belarmino e Pedro Pastana, os cidadãos Albino Alves do Amaral, Dr. João Pedro da Veiga, Francisco Xavier da Silveira e Joaquim Martins Barbosa (não há notícia anterior nas atas da exoneração de João Belarmino e de Pedro Pastana). Também foi concedida pelo governo do Estado a exoneração de Jerônimo Tavares. É dada posse aos eleitos e o Dr.João Pedro da Veiga requer que se proceda a eleição de um vice-presidente para preencher a vaga desse lugar. Procedeu-se então à eleição do vice-presidente, sendo votados: Joaquim Martins Barbosa, 3 votos, Bernardino Alves de Sousa, 3 votos, Dr. João Pedro da Veiga, 2 votos, e Albino Alves do Amaral, 1 voto, sendo declarado eleito Martins Barbosa.

– 14/4/1891 – Agravam-se as divergências na política amparense. Realiza-se uma sessão extraordinária sob a presidência de Martins Barbosa, presentes Dr. João Pedro da Veiga, Francisco Xavier da Silveira, e Bernardino Alves de Sousa, faltando por estarem fora do município Albino Alves do Amaral e Damásio Pimentel, e sem justificação José Pedro de Deus e Felício Granato, convocada pela necessidade de se eleger um presidente, já que fora dada pelo governo demissão ao Dr. Bento José de Sousa. Alexandre Eboli, que fora nomeado membro da Intendência, em lugar do Dr. Bento José de Sousa, exonerado pelo Governador, estava presente, prestou compromisso e foi-lhe dada posse. Procedeu-se à eleição do novo Presidente do Conselho: Dr. João Pedro da Veiga, 4 votos – Bernardino Alves de Sousa, 1 voto. Essa facção seria deposta meses depois, em meio a um tumulto público, por ter apoiado o governo de Américo Brasiliense e o golpe do Marechal Deodoro. (Atas, 7:145v/146)

– 2/6/1891 e 9/6/1891 – Há sinais claros de que a crise na  política municipal continua a se agravar. Na reunião de 2 de junho só compareceram o Dr. João Pedro da Veiga, José Lourenço da Silveira, Francisco Xavier da Silveira e Bernardino Alves de Sousa. Mesmo assim foi tomado o compromisso dos suplentes de Juiz Municipal Antônio Gomes de Oliveira Carneiro e Capitão Jorge Franco do Amaral. No dia 9 de junho um ofício de Carlos Vilalva comunica que foram exonerados a pedido os suplentes de Juiz Municipal Marcolino Antônio Martins e Augusto Soares de Arruda, mas que títulos de nomeação de Antônio Gomes de Oliveira Carneiro e Jorge Franco do Amaral para os cargos de suplentes do Juiz Municipal. Já o Dr. Francisco Antônio de Araújo, nomeado 3º suplente de Juiz Municipal, deixou de comparecer

– 19/9/1891 – Sessão Extraordinária, presidida por Dr. João Pedro da Veiga, convocada para definir homenagens a serem prestadas na chegada do benemérito Barão de Campinas, que estava chegando da Europa. Decidiu-se iluminar e embandeirar a Casa da Câmara. (Atas, 7:188v)

– É necessário incluir um texto sobre a derrubada dessa Intendência, por ocasião da deposição do governador Américo Brasiliense de Almeida Melo.

– 24/12/1891 – Sessão Extraordinária, presidida por Silva Pinto Júnior, presentes: “o Dr. Joaquim José da Silva Pinto Júnior, Luís de Sousa Leite, Dr. José Leite Pinheiro, Artur de Assis Carvalho, Felício Granato, João Belarmino Ferreira de Camargo, Antônio Cândido de Camargo e José Pedro de Deus. Haviam sido “nomeados por ato do cidadão Dr. Presidente do Estado de 18 deste mês e ano para membros do Conselho de Intendência Municipal desta cidade, em substituição da que foi deposta pelo povo em data de 14 do mesmo citado mês”. Faltou o oitavo nomeado Capitão Damásio Pires Pimentel.

– 1896 – Club 8 de Setembro – Presidente: Dr. João Pedro da Veiga (Almanaque do Amparo, 12896)

– 30/3/1896 – Requerimento do Dr. João Pedro da Veiga, informando que ele fez um pavilhão para tratamento hidroterápico, “mas não havendo água canalizada foi obrigado a adquirir um aparelho que contivesse água sob pressão, o qual obriga a bomba-lo duas vezes, tornando mais dispendiosa a sua função e dificultando a sucessão dos banhos”. “Que hoje, porém, com a canalização de água a esta cidade, que se acha bem abastecida, especialmente agora com o reforço da água da Boa Vista, bem fácil se tornou por ao alcance de todos esse tratamento”. Pede à Câmara que lhe dê uma pena de água, mediante contribuição mensal ou anual, correndo por conta dele suplicante as despesas. Foi à Comissão de Higiene. (Atas,10:168v/169)-

– 19/3/1898 – Dr. João Pedro da Veiga muda para São Paulo. (OESP)

– 8/9/1928 – necrológio do Dr. João Pedro da Veiga, de família ilustre do Rio de Janeiro, médico, republicano histórico, político em Amparo (foi um dos fundadores do Club 8 de Setembro em 1885; membro da Intendência Municipal do Amparo em 1891). Nasceu em 1856, membro da família Ferreira da Veiga, era sobrinho-neto de Evaristo da Veiga. (CP)

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