CRUZ
TRONCO I
I – Antônio José da Cruz, natural da freguesia de Santa Efigênia – SP, filho de Antônio José da Cruz e de Maria Teresa de Jesus, já falecida, casou no Amparo em 1859 com Emília Maria da Conceição, natural de Bragança, filha de João Nepomuceno da Cruz e de Ana Antônia Benedita, moradores no Pátio do Rosário. Em 1860 o casal vendeu a José Soares da Rocha um “terreno no pátio da Igreja do Rosário na esquina do beco que desce para o rio Camanducaia” (1ºof.7:66). Nesse mesmo ano João Nepomuceno da Cruz e sua mulher Ana Antônia Benedita doaram a seu genro Antônio José da Cruz uma casa no Pátio do Rosário, “por não terem outros filhos” (1ºof.7:34v). Em 18/12/1860 Antônio José da Cruz e Emília Maria da Conceição venderam a José Soares da Rocha um terreno no Pátio do Rosário, na esquina da rua que desce para o rio Camanducaia (1ºof.7:66). Em 1875 Antônio José da Cruz já era falecido e pelo seu inventário (AJA -cx.3 – 1.0 ofício) constou que ele e Emília (a viúva Emília casou em 1877 com José Francisco Cardoso, viúvo de Gertrudes Maria de Jesus) tiveram os filhos:
1 – Ana Antônia Benedita, com 7 anos em 1875, casou depois com Antônio Machado de Oliveira, natural de Patrocínio – MG, filho de Miguel Machado de Oliveira e de Joana Maria de Jesus;
2 – Porfíria, com 3 anos em 1875, faleceu em Serra Negra em 1883;
3 – Júlia, com 2 anos em 1875, faleceu em Serra Negra em 1883;
4 – José, com 5 anos em 1875.
TRONCO II
II – Duas pessoas com o mesmo nome viveram simultaneamente em Amparo. Bento José da Cruz, casado com Gertrudes Maria de Moraes, e Bento José da Cruz, casado com Maria Joaquina. Os homônimos são sempre um problema para quem pesquisa dados genealógicos, mas neste caso foi possível distinguir pelo nome das esposas. Bento e Gertrudes passaram a morar em Campinas por volta de 1835 a 1838, quando foram padrinhos de batizados no Amparo. (BA-2:50v)
Bento José da Cruz e sua mulher Gertrudes Maria de Moraes tiveram:
1 – Joaquim (BA-1:34v)
2 – Ana, batizada em 1831 (BA-1:38)
3 – Jesué, batizado em 1833 (BA-2:22)
TRONCO III
III – Bento José da Cruz e sua mulher Maria Joaquina viveram no Amparo na mesma época que o tronco homônimo anterior. Bento José era natural de Bragança, filho de Manuel Rodrigues e de Cristina Maria de Jesus. Maria Joaquina era filha de Floriano Pires da Rocha e de Gertrudes Maria de Jesus. Maria Joaquina, viúva de Bento José da Cruz, casou em 1857 no Amparo com seu parente afim em segundo grau transversal igual, Vicente Cardoso de Moraes, viúvo de Custódia Maria Pedrosa. (CA-3:72v)
Bento José da Cruz e sua mulher Maria Joaquina foram pais de:
1 – José Rodrigues de Godoy, amparense, batizado em 1833 (BA-2:18), casou em Amparo em 1851 com Senhorinha Maria de Jesus, amparense, filha de José Machado de Oliveira e de Francisca Cardoso (CA-3:3)
2 – Gertrudes Maria do Rosário, batizada no Amparo (BA-2:53v – há dúvidas, pois uma outra Gertrudes, filha do casal foi batizada em 1842 – BA-4:15) , casou no Amparo em 1861 com Lourenço Pires de Camargo, natural do Juqueri, filho de Joaquim José de Camargo e de Maria Francisca (CA-5:12v)
3 – Inácio, batizado em 1837 (BA-2:78v)
4 – Maria, batizada no Amparo em 1838, sendo padrinhos José Antônio dos Santos e sua mulher Maria Gertrudes (BA-3:39)
5 – Lina, batizada em 1840, sendo padrinhos Pedro Ferreira Dutra, e Gertrudes Maria de Jesus, ambos casados (BA-3:78v)
6 – João, batizado em 1852 no Amparo, sendo padrinhos José Ortiz de Menezes e Gertrudes Maria do Carmo (BA-5:83)
TRONCO IV
IV – Alberto José da Cruz e Rosa Maria de Godoy, casal bragantino que se passou para o Amparo, tiveram:
1 – Firmino Antônio de Godoy, natural de Bragança, filho de Alberto José da Cruz e de Rosa Maria de Godoy, casou no Amparo em 1853 com Gertrudes Maria Caetana, filha de Dionísio Lopes Martins e de Margarida Pires (CA-3: 23)
2 – Verônica Maria das Dores, amparense, batizada em 1853, filha de Alberto José da Cruz, falecido, e de Rosa Maria de Godoy, casou no Amparo em 1872 com Sérvulo Antônio dos Passos, viúvo de Jacinta de Lima, sepultada em Bragança (BA-5:124v – CA-6:54)
3 – Francisco, batizado em 1849 (BA-5:6v)
4 – Beraldo Antônio de Godoy, filho de Alberto José da Cruz e de Rosa Maria de Godoy, casou no Amparo em 1879 com Maria das Dores do Amaral, filha de Eulália Maria do Amaral (CA-7:70v/71) Há um assento de casamento (CA-10:47), datado de 1884 com os seguintes dados:
4.1 – Eufrásia Maria da Luz, filha de Beraldo Antônio de Godoy e de Maria das Dores do Amaral, casou no Amparo em 1884 com Antônio Pedro de Camargo, natural de São João da Boa Vista, filho de Francisco Pedro de Camargo e de Maria Joaquina de Jesus, sendo testemunhas Joaquim dos Santos Carvalho e José Francisco Lima, além de Luís Antônio da Silva e João Vicente do Nascimento, conterrâneos do contraente, que atestaram seu estado de solteiro (CA-10:47). Ora, Eufrásia teria na data do casamento menos de 5 anos de idade… É manifesto que há alguma incorreção neste assento.
5 – Claro, batizado em 1843, sendo padrinhos José Antônio Pereira e sua mulher Maria Gertrudes (BA-4:33)
TRONCO V
V – João Antônio da Cruz e Luísa Maria Leme foram pais de:
1 – José João Evangelista, que casou no Amparo em 1862 com Leopoldina Maria Corrêa, de Mogi-Mirim, filha de Antônio Muniz Corrêa e de Ana Maria Franco (CA-5:18)
2 – Manuel, batizado em 1850, sendo padrinhos Manuel Alves de Oliveira Leme e Gertrudes Maria de Oliveira. (BA-5:31)
3 – Domingos Antônio da Cruz, filho de João Antônio da Cruz e Luísa Maria Leme, casou no Amparo em 1874 com Marcelina Maria de Jesus, filha de José Luís Corrêa e Maria Jacinta de Camargo. (CA-6:75v)
4 – Rita, batizada com um mês de vida no Amparo em 1852, sendo padrinhos Antônio Barbosa de Vasconcelos e Gertrudes Maria (BA-5:111/111v)
TRONCO VI
VI – Bento Ângelo de Sirino e Rita da Cruz, que pode ser a mesma n. 4 do tronco anterior, gente que morou em Atibaia, foram os pais de:
1 – José Bento Matias, filho de Bento Ângelo de Sirino e de Rita da Cruz, casou no Amparo em 1880 com Maria Francisca de Paula, filha de Inácio Cordeiro de Paula e de Ana Méssia (CA-8:24)
2 – João Antônio Belarmino, filho de Bento Ângelo Sirino e de Rita da Cruz, casou no Amparo em 1880 com Cândida Maria de Oliveira, filha de Joaquim Alves de Oliveira e de Justina Eufrosina de Oliveira, sendo testemunhas Antônio de Oliveira de Vasconcelos e José Lucas de Lima (CA-8:14)
3 – Júlia Maria da Jesus, natural de Atibaia, filha de Bento Ângelo Sirino e de Rita da Cruz, casou no Amparo em 1887 com Antônio Custódio Bueno, natural de Campinas, filho de Custódia Maria de Jesus, sendo padrinhos Antônio de Oliveira Vasconcelos e Laudelino Lucas de Lima (CA-12:8v)