CORRÊA DA SILVA

 

TRONCO  I

 

1 – Bento Corrêa da Silva (não é mencionado por Silva Leme, onde se encontra apenas um Bento, filho de José Corrêa da Silva, este casado em 1843, o que impossibilita a identificação positiva. É provável, porém, que se trate do mesmo Bento Luís Corrêa da Silva, falecido no Amparo em 1833 ao 50 anos, deixando viúva Maria Antônia de Jesus, apesar da ausência do sobrenome Barbosa na esposa), casado com Maria Antônia Barbosa, pais de :-

1.1 – Maria Gertrudes, casada no Amparo em 1833 com Antônio Rodrigues, viúvo de Maria Antônia; pais de:

1.1.1 – José, batizado em 1838;

1.2 – Dionísia Maria de Jesus, natural de Bragança, casada no Amparo em 1833 com Joaquim José de Toledo, viúvo de Úrsula Maria; Joaquim faleceu no Amparo em 1835 aos 50 anos de idade, e sua viúva Dionísia casou no ano seguinte com Lourenço Antônio Barbosa, filho de João Barbosa e Rosa de Lima;

1.3 – Cândida Maria de Jesus, natural de Bragança, casada no Amparo em 1837 com Vicente Luís Rodrigues, viúvo de Escolástica Maria da Conceição;

1.4 – José Antônio Barbosa, natural da Freguesia de Santa Efigênia, casado em 1841 no Amparo com Joaquina Maria de Jesus, natural de Mogi Guaçu, filha de Francisco José Dias e Gertrudes Maria da Cunha;

1.5 – Antônio, batizado em 1832 no Amparo.

1.6 – Rosa Maria de Jesus, casada em 12/5/1830 no Amparo com Sebastião Pereira dos Santos, viúvo de Esméria Maria (CA-1:4v)

 

TRONCO II (refazer – fundir com o tronco IV)

II –  Camilo Corrêa da Silva, filho do tronco IV, e Josefa Martins (também chamada de Josefa Brandina), casal vindo de Campinas cujos filhos moraram no Amparo, tiveram:

1 – José, batizado em 1841 (BA-4:6)

2 – Cândida Maria de Lima, filha de Camilo Corrêa da Silva e Josefa Martins, casou no Amparo em 1865 com Bento José Mariano, de Bragança, filho de José Joaquim Franco e Teresa Francisca Cardoso(CA-5: 80)

3 – Cesarino Corrêa da Silva, filho de Camilo Corrêa da Silva e de Josefa Brandina, casou no Amparo em 1873 com Brandina Maria de Jesus, viúva de Manuel Pinto Lima. (CA-6:60)

4 – Senhorinha Maria de Jesus, natural de Campinas, filha de Camilo Corrëa da Silva e Josefa Martins, casou no Amparo em 1873 com Antônio Rodrigues da Silva, viúvo de Manuela Maria do Espírito Santo (CA-6:60)

Antônio Rodrigues da Silva foi vereador na primeira legislatura da câmara municipal de Amparo, iniciada em 1857.  (Atas da Câmara de Amparo, 1). No Livro de Posturas de Amparo (PO,55) consta que ele construiu um prédio na Rua Direita, mais tarde Rua 13 de Maio, n. 150, onde residiu meu avô Artur Alves de Godoy e depois meu pai Nelson Alves de Godoy. Passei ali boa parte de minha vida. Hoje, demolido o casarão, um prédio moderno sedia a Casa Bahia. Segundo meu pai e outros parentes, Antônio Rodrigues da Silva teria sido quem emprestou    cinco contos de réis a meu bisavô João Aleixo de Godoy, quando este, que perdera tudo na crise do algodão, inclusive seu sítio no bairro do Carretão, em Itatiba, veio procurar um emprego de administrador de fazenda no Amparo. Antônio   Rodrigues não só lhe emprestou o dinheiro, mas o estimulou a comprar a fazenda Pedra Branca e a plantar café. Segundo meu pai, Antônio Rodrigues da Silva era mulato, segundo outros parentes era português. De qualquer modo, seremos sempre    gratos a ele. (IP) Antônio Rodrigues da Silva era dono de um sítio de 200 alqueire de terras, plantadas de milho, confrontando com Manuel Palhares. Esse sítio fora adquirido em 1853 “por herança de seu antecessor Francisco de Sousa” (sic)

5  – Ana, batizada em 1849. (BA-5:5) É Ana Maria de Jesus, casada em 1875 com José Francisco Pedroso, filho de Inácio Pedroso e de Maria do Carmo (CA-7:8)

6 – Florentino Corrêa da Silva, filho de Camilo Corrêa da Silva e de Josefa Martins, casou no Amparo com Deolinda Maria da Glória, filha de Matias Ferreira da Silva e de Teodora Maria das Dores, sendo testemunhas Joaquim José de Moraes e Antônio Joaquim de Oliveira Cunha (CA-11:27v/28)

7 – José, outro, batizado em 1843 (BA-4:35v)

8 – Cesarina, batizada em 1853, sendo padrinhos Manuel Jacinto Nogueira e Gertrudes Maria de Oliveira, de Itatiba (BA-5:130)

 

TRONCO III

 

III – Basílio Antônio Corrêa da Silva e Felicidade Maria Ferraz, casal de lavradores que viveu no Amparo na segunda metade do século XIX, teve fazenda de café e algodão no “Bairro dos Benitos”, na Areia Branca ou perto dali. Moraram algum tempo em Campinas, onde nasceram alguns de seus filhos. Talvez até mesmo sejam originários de Campinas. Basílio e Felicidade foram pais de:

1 – Idalina Corrêa da Silva, casada em 1887 com José Soares Franco, também conhecido por José Soares Ferreira, viúvo de Umbelina Maria da Conceição (CA-12:23v). Venderam em 1892 terras no sítio que foi do finado Basílio Antônio Corrêa da Silva, havidas por herança de sua mãe e sogra Felicidade Maria Ferraz, em comum com outros herdeiros (1ºof,. 109:85); já haviam vendido antes um pedaço a João Luís Simões (1ºof.97:47);

2 –  Amanda Maria Ferraz, natural de Campinas, filha de Basílio Antônio Corrêa da Silva e Felicidade Maria Ferraz casou no Amparo, em 1874, com José Antônio Leandro, natural de Sorocaba, filho de Antônio Leandro e Claudina Ferreira da Rocha (CA-6:73); Amanda ficou viúva pouco depois e  casou em Campinas em 1875 com Ananias José Ferreira, natural de Barra Mansa – RJ, filho de Simão José Ferreira e de Ângela Moreira da Costa (CA-7:15).

3 – Elisa Corrêa da Silva, casada em 1876 em Campinas com Joaquim Lucas de Siqueira, de Itatiba, filho de Lucas de Siqueira Franco e de Ana Francisca da Silveira Brito (CA-7:26v). Elisa e Joaquim permutaram em 1890 com João Luís Simões e sua mulher Malvina Corrêa da Silva Simões terras que pertenceram ao finado Basílio Antônio Corrêa da Silva e sua mulher Felicidade Maria Ferraz, sogra e mãe de Joaquim e Elisa, por um sítio na Areia Branca (2ºof. 1:41v/42);

4 – Ana Ferraz da Silva, filha de Basílio Antônio Corrêa da Silva e de Felicidade Maria Ferraz, casou em Campinas, na Paróquia de Santa Cruz, em 1875, com Azarias José Ferreira, natural de Barra Mansa-RJ, filho de Simão José Ferreira e de Ângela Moreira da Costa, sendo testemunhas do ato Bento Franco de Godoy e Joaquim José Garcia da Trindade (CA-7:15/15v)

Com um certo grau de dúvida, devemos incluir também entre os filhos do casal tronco:

5 – Otaviano Antônio Corrêa da Silva que vendeu a João Luís Simões terras na Areia Branca e no “bairro dos Benitos”, havidas por herança paterna e materna – 1890. (2ºof. 1:70);

6 – Liberalino Corrêa da Silva vende a José Luís Simões em 21/8/1890 uma parte de terras no sítio Capuava, bairro dos Benitos (2ºof. 1:71);

7 – Malvina Corrêa da Silva Simões, também conhecida por Malvina Ferraz da Silva, natural de Campinas, casada com João Luís Simões, português, filho de Joaquim Simões e de Ana Maria (CA-7:47)

8 – Antônia da Silva Simões, casada com Antônio Luís Simões, que venderam sítio na Areia Branca a Joaquim Lucas de Siqueira em 1890 (2ºof, 1:40v/41)

9 – Antônio Tito Corrêa da Silva, casado com Isabel Maria Ferreira, segundo uma escritura datada de 1891 (1ºof.101:61), já era falecido nesse ano. Nesse documento Isabel vende a João Luís Simões terras “nos dois sítios que foram do finado Basílio Antônio Corrêa da Silva, situados nos bairros dos Benitos e da Areia Branca”. O casal teria tido o filho:

9.1 – Francisco, falecido menor, antes do pai.

 

TRONCO IV

 

IV –  Fabiano da Silva, que também era conhecido por Fabiano Corrêa da Silva, e sua mulher Catarina Cardoso, casal proveniente de Atibaia, foram pais de:

1 – Bento, batizado na Capela do Amparo, pelo Pe. Figueira, em 14/12/1828, e registrado na Capela de Serra Negra (BSN-1:9) Bento José da Silva, natural de Serra Negra, filho de Fabiano Corrêa da Silva e de Catarina Cardoso, ambos já falecidos, casou no Amparo em 1848 com Josefa Maria de Siqueira, amparense, filha de Francisco Pires Garcia e de Manuela Nunes de Siqueira. (CA-2:88) Bento José da Silva, de Atibaia, filho de Fabiano Corrêa da Silva e de Catarina Cardoso, já viúvo, casou no Amparo em 1859 com Cândida Maria de Jesus, filha de Pedro Joaquim Barbosa e de Gertrudes Maria de Jesus (CA-3:91). Bento e Josefa tiveram:

1.1 – Florêncio, filho menor de Bento José da Silva e de Josefa Maria de Siqueira, faleceu em 1852 (ADF, 8v) Veja também os ns. 18 e 19 de SILVA.

2 – Camilo da Silva, também conhecido por Camilo Corrêa da Silva, filho de Fabiano da Silva e Catarina Cardoso, casado em 1840 no Amparo com Josefa Maria Martins, filha de Dionísio Lopes Martins e Margarida Pires (CA-2:47v) Foram pais de:

2.1 – Cândida Maria de Lima, que casou no Amparo em 1865 com Bento José Mariano, de Bragança, filho de José Joaquim Franco e Teresa Francisca Cardoso (CA-5:80).

3 – Cândido Corrêa da Silva, natural de Bragança, filho de Fabiano da Silva e Catarina Cardoso, casado em 1840 no Amparo com Gertrudes Maria Pires, viúva de Inácio Rodrigues Matozinho. (CA-2:48v)

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