Em 1768 D. Luís Antõnio de Sousa Botelho Mourão, Morgado de Mateus, governador da Capitania de São Paulo, escreveu carta ao Conde de Oeiras (mais tarde Marquês de Pombal), queixando-se de que fora nomeado para a pior parte do império português, uma região de atraso e ignorância. O atraso era tanto que “o nome do Rei D. José I era desconhecido entre certos povos, como, por exemplo, nos Retiros de Jaguari, do Camanducaia, nos bairros Paranapanema, Apiaí, Ribeira e nos Campos Gerais e nas Furnas”. E mais, não se ignorava apenas o nome do rei, mas também a sua própria existência, sabendo-se apenas que “havia um capitão-general em São Paulo”. Não é necessário dizer que “retiro do Camanducaia” é a nossa gloriosa e altiva cidade de Amparo, que não se curva aos reis e tiranos, mas ao contrário, foi o berço da República, com Bernardino de Campos e Assis Prado.
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