CAMPOS
TRONCO I
I – O mais antigo e influente grupo desta família no Amparo é o que se inicia com o Tenente Calixto José de Campos Bueno, cujo descendentes e parentes serão encontrados em ARANHA e CAMPOS BUENO.
TRONCO II
II – Francisco Xavier de Campos e sua mulher Maria Angélica de Siqueira, moradores de Bragança, foram pais de:
1 – Jacinto Xavier de Campos, natural de Bragança, casado no Amparo com Angélica Maria de Almeida, filha do falecido Antônio Martins Barbosa e de Maria de Almeida;
2 – Francisca Maria da Silva, casada em 1833 no Amparo com José Francisco de Moraes, filho de Simão de Toledo e de Úrsula de Siqueira. (CA-1:27) José Francisco e Francisca Maria, foram pais de:
2.1 – Marcelino, batizado em 1850. (BA-5:25v)
2.2 – Generosa Maria de Jesus, filha de José Francisco de Moraes e de Francisca Maria da Silva, casada em 1862 no Amparo com José Vaz de Lima.
TRONCO III
III – Outros membros da família Campos são encontrados em SILVEIRA FRANCO e em PEDROSO DA CUNHA.
TRONCO IV
IV – Balduíno Antônio de Campos tinha 750 braças de frente por 750 de fundo no “bairro da vila” de Amparo em 1818, havido por sesmaria (AAC/Rol-1818). A única outra informação sobre Balduíno está em Silva Leme:- “4-7 – Francisco Borges de Almeida, filho de José Borges Bicudo, n. 3-3, foi 1.0 casado com Maria Francisca, filha de João Álvares de Oliveira,
natural do Porto e de Isabel Corrêa de Queiroz, Tit Alvarengas; 2.a vez com Rita Ana Vieira (que enviuvando casou com Balduíno Antônio de Campos e faleceu em Bragança, deixando deste segundo marido a filha Maria Jacinta).” (SL, 3:521)
Outros dois dos primitivos proprietários de terras em 1818 em Amparo têm o sobrenome Campos e precisam ser identificados com maiores detalhes:
1 – Antônio de Campos,
2 – Pedro José de Campos.
TRONCO V
Este é um tronco que produziu políticos importantes e cidadáos ilustres, alguns nascidos no Amparo, outros que, embora nascidos em outros lugares, aqui viveram.
A origem desta estirpe no Brasil foi o portuguës Vitorino Antônio José Gregório, oficial de uma das naus que trouxe D. João VI ao Brasil em 1808. Havia sido voluntário da Real Academia de Marinha, completou o curso de Matemática e fez sua primeira viagem na nau “D. João de Castro”, tendo embarcado em 5 de julho de 1808. Acabou ficando algum tempo no Brasil e foi pai de:
1 – Bernardino José de Campos, nascido em águas do Estado da Bahia, quando seu pai voltava para Portugal. Regressou ao Brasil em 1822, fixando residência em São Paulo, onde casou com D. Felisbina Rosa Gonzalez, natural de São Paulo, filha de espanhóis. Bernardino José de Campos morou algum tempo em Pouso Alegre, onde nasceu seu filho Bernardino. Mudou-se depois para Campinas, onde faleceu assassinado por um desafeto. Ele e D. Felisbina foram pais de:
1.1 – Américo Brasilio de Campos, casado com Ana Amália Peixoto. Teve uma vida agitada, nasceu em Bragança, foi batizado em São Paulo e logo seguiu com seus pais para Minas Gerais, onde esteve até 1844, quando a família mudou para Campinas. Estudou música, sendo colega do futuro maestro Antônio Carlos Gomes, com quem cantou no coro de inúmeras solenidades religiosas.
Apesar de problemas financeiros conseguiu se formar em Direito e foi promotor público em Itu por volta de 1861. Abandonou a promotoria em 1864, depois do assassinato do pai, e passou a advogar em São Paulo, até 1866, quando ingressou no “Correio Paulistano”, começando sua carreira de jornalista e propagandista da República. Único redator daquele jornal até 1874, editou simultaneamente o “Cabrião” em 1867.
Em 1874 fundou a “Província de São Paulo”, hoje “O Estado de São Paulo”. Em 1884 fundou o “Diário Popular”, em companhia de José Maria Lisboa. Proclamada a República, foi Américo de Campos nomeado consul do Brasil em Nápoles, onde faleceu 9 anos depois (Sylvio de Campos Filho, in Revista Genealógica Brasileira, 4:225/243) Américo de Campos e Ana Amália foram pais de:
1.1.1 – Virgínia
1.1.2 – Ana
1.1.3 – Bernardino
1.1.4 – Armando
1.1.5 – Maria
1.2 – Amélia Augusta de Campos, casada em primeiras núpcias, em 11 de janeiro de 1853, com Antônio Franco de Camargo Andrade, filho do Comendador José Franco de Andrade e de sua mulher Francisca Margarida de Andrade; em segundas núpcias casou com Francisco Braga, natural de Portugal. Amélia teve os filhos
1.2.1 – Adelaide de Campos, casada com o Dr. Manuel Dias de Toledo, com descendência, sendo avós maternos do autor do estudo genealógico Sylvio de Campos Filho. O Dr. Manuel Dias de Toledo adquiriu de José Antônio Pereira e sua mulher Ana Rita de Cássia, em 14/6/1856, terras no bairro da Barra, em Amparo, que manteve como suas durante muitos anos (1ºof.5:63v)
1.2.2 – Ana de Campos, falecida solteira.
1.2.3 – Carlos Augusto de Campos, casado em Nápoles com Matilde Matarazzo, com descedência.
1.3 – Delfina de Campos, casada com seu tio Vitorino José de Campos, sem descendência.
1.4 – Bernardino José de Campos Júnior, nasceu em Pouso Alegre em 6 de setembro de 1841, quando seu pai, vindo de Campinas, ali servia como juiz de direito. Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1859, bacharelando-se em 1863. Casou em 1864 com D. Francisca de Barros Duarte, filha do Alferes José de Barros Dias, de Portugal, e de Inácia
Joaquina Duarte, de Itu.
Em 1866 fixou residência na cidade de Amparo, dedicando-se à advocacia e ao jornalismo. Aqui ficou até 1888. Nesse período colaborou no “Correio Paulistano”, na “Gazeta de Campinas”, na “Província de São Paulo” e no “Diário Popular”. Em Amparo dirigiu a “Tribuna Amparense”, jornal republicano já em 1873, e fundou em 1884 “A Epóca”, também orgão republicano. Fundou em Amparo em 1871 o segundo Club Republicano (oprimeiro foi o do Rio de Janeiro). Foi também um dos fundadores do Club 8 de Setembro em 1885.
Foi um fervoroso abolicionista, ligando-se aos grupo dos “caifazes” de Antônio Bento, embora este abolicionista fosse conservador, enquanto Bernardino, antes de ser republicano, tinha sido liberal. Aliás, Bernardino foi uma das vítimas no violento conflito entre liberais e conservadores durante a apuração das eleições de 1871, na Igreja do Rosário. Esse incidente ocorreu quando o grupo dos Godoy Moreira, de Pedreira, se desentendeu com a facção dos Silveiras e Cintras, lideradas pelo Barão de Campinas. Bernadino de Campos, que era liberal, envolveu-se na briga, apesar de sua compleição franzina, e acabou sendo um dos muitos feridos.
Em 1888 foi eleito deputado provincial pelo Partido Republicano e exerceu papel importantíssimo na proclamação da República. Foi o primeiro chefe de polícia do Estado de São Paulo, líder da bancada paulista na Câmara Federal, Presidente da Câmara, em oposição ao Marechal Deodoro, Ministro da Fazenda duas vezes, e Presidente (governador) do Estado de São Paulo duas vezes, e senador também por duas vezes. Morreu em 18 de janeiro de 1915. De seu casamento com Francisca de Barros Duarte deixou:
1.4.1 – Dr. Carlos de Campos, nasceu em Campinas (outras fontes dizem que em Amparo), em 1866, mas fez os cursos primário e secundário no Amparo. Bacharel em Direito em 1887, advogou em Amparo até 1891. Republicano ardoroso como o pai, elegeu-se em 1891 Intendente Municipal de Amparo. Mudando para São Paulo foi eleito deputado estadual, cargo que exerceu até 1896, quando foi nomeado Secretário de Justiça do Estado. Em 1901 era deputado federal, chegando a presidente da Câmara Federal em 1907. Em 1915 era senador estadual. Em 1923 foi eleito Presidente (governador) do Estado de São Paulo, tomando posse em maio de 1924. Logo depois rebentou a sangrenta revolução comandada pelo General Isidoro, na qual Carlos de Campos ficou cercado no Palácio, enquanto a cidade de São Paulo era duramente bombardeada pela artilharia federal. Debelada a revolução Carlos de Campos continuou no exercício de seu mandato, vindo a falecer em 27 de abril de 1827. Foi casado pela primeira vez em 1889 com sua prima irmã Celeste de Campos Braga, filha de D. Amélia de Campos com o português Francisco Braga. Sem descendência desta, Carlos de Campos se casou novamente, na cidade de Amparo, em 1891, com D. Maria Lídia de Sousa, de Resende, filha do Comendador Antônio Augusto de Sousa, da cidade do Rio de Janeiro, e de Lídia Ribeiro de Sousa, natural de Campos, no Estado do Rio de Janeiro. Carlos de Campos e Maria Lídia tiveram:
1.4.1.1 – Irene de Campos, casada com Manuel Pereira de Resende, natural de Vitória, no Espírito Santo. Sem descendëncia.
1.4.1.2 – Clotilde Campos, falecida na infäncia
1.4.1.3 – Alcino de Campos, engenheiro, solteiro
1.4.1.4 – Carlos de Campos Júnior, nascido em São Paulo, doutor em medicina, faleceu solteiro em 1917 nos Estados Unidos.
1.4.1.5 – Maria Lídia de Campos, casada com Francisco Rogê Ferreira, filho do portuguës Antônio Ferreira Júnior e de Emília Rogê Ferreira. Tiveram os filhos:
1.4.1.5.1 – Leny de Campos Rogê Ferreira
1.4.1.5.2 – Nísia de Campos Rogê Ferreira
1.4.1.5.3 – Carlos Antônio de Campos Rogê Ferreira.
1.4.1.6 – Sylvia de Campos, nascida na capital, casada com Antônio Alves de Lima Neto, filho de Alfredo Manuel Alves de Lima e de Manuela de Assunção Alves de Lima, de Tietê. Antônio e Sylvia tiveram:
1.4.1.6.1 – Maria Sylvia de Campos Alves de Lima
1.4.1.6.2 – Fernando de Campos Alves de Lima.
1.4.1.7 – Paulo de Campos, nascido na capital, casado com Wanda Silveira de Campos, filha de José Silveira Campos e de Olga Schmidt Silveira Campos. Pais de :
1.4.1.7.1 – Sara de Campos.
1.4.1.8 – Aryce de Campos, casada com Fausto Matarazzo, filho de Nicolau Matarazzo e de Concetta Matarazzo, naturais da Itália. Tiveram:
1.4.1.8.1 – Helena Maria de Campos Matarazzo.
1.4.19 – Maria de Lourdes Campos, paulistana,casada com Heitor Marques Correia, de Curitiba, filho de João Marques Correia, de Portugal, e de Maria Luísa Marques Correia, do Rio de Janeiro. Pais de:
1.4.1.9.1 – João Carlos de Campos Marques Correia
1.4.1.10 – Carlos Ademar de Campos, paulistano, advogado, casado com Helena de Assunção, filha de Álvaro Assunção, de Tietê, e Ruth Romeiro de Assunção, esta de Jaú. Pais de:
1.4.1.10.1 – Carlos de Campos Neto
1.4.1.10.2 – Carlos Ademar de Campos Júnior
1.4.1.11 – Cássio de Campos, casado com Alba Rego Freitas, filha de João Batista do Rego Freitas e de Edméa do Rego Freitas. Pais de:
1.4.1.11.1 – Cássio de Campos Júnior
1.4.1.11.2 – Maria Lídia de Campos
1.4.1.12 – Dulce Elisa de Campos, paulistana, casada com Urbano do Amaral, filho de Erasmo do Amaral e de Eponina Chaves do Amaral. Pais de:
1.4.1.12.1 – Maria Elisa de Campos Amaral
1.4.1.12.2 – Maria Dulce de Campos Amaral.
1.4.2 – Francisco de Campos, amparense, faleceu na infância.
1.4.3 – D. Alice de Campos, amparense, casada no Amparo com o Coronel Ângelo José de Araújo, filho de José Joaquim de Araújo e de Maria Francisca de Araújo, naturais de Campos, no Estado do Rio de Janeiro. Pais de:
1.4.3.1 – Agenor de Araújo, solteiro
1.4.3.2 – Celina de Campos Araújo, solteira
1.4.3.3 – Bernardino de Campos Araújo, solteiro
1.4.3.4 – Maria de Campos Araújo, solteira
1.4.3.5 – Alice de Campos Araújo, solteira
1.4.3.6 – Hercília de Campos Araújo, religiosa
1.4.3.7 – José de Campos Araújo, casado com Clotilde de Azevedo Antunes, filha do professor Gabriel de Azevedo Antunes e de Maria Antunes. Pais de:
1.4.3.7.1 – Fernando José de Campos Araújo
1.4.3.7.2 – Rosália de Campos Araújo.
1.4.3.8 – Ângelo de Campos Araújo, solteiro
1.4.3.9 – Hermantina de Campos Araújo, casada com o Dr. Luís de Castro Sette, filho do desembargador Primitivo de Castro Sette e de Teresa Colaça Sette. Pais de:
1.4.3.9.1 – Maria Teresa
1.4.3.9.2 – Maria Alice
1.4.3.9.3 – Regina Maria
1.4.3.9.4 – Stela Maria
1.4.3.10 – Pérsio de Campos Araújo, falecido solteiro
1.4.3.11 – Francisco de Campos Araújo,solteiro.
1.4.4 – Dr. Américo de Campos Sobrinho, amparense, nascido a 19 de abril de 1871, bacharel em Direito em 1891, delegado de polícia e depois chefe de polícia da capital. Participou da defesa de São Sebastião e de Santos contra os navios rebeldes, acabando por ser nomeado major do Exército. Mandado para o Canadá para organizar uma tentativa de atrair imigrantes de lá, nada conseguiu, mas convenceu um grupo de empresários canadenses a formar a Light and Power, que se instalou no Brasil no ramo de fornecimento de energia elétrica. Esteve depois em Lisboa e Málaga, a serviço do governo.
Em 1898 foi eleito deputado estadual. Novamente eleito em 1915 foi sucessivamente reeleito até 1927, quando passou a senador estadual, posto que exerceu até 1930.
Casou em 1914 com Zefira Caramelli, paulistana, filha dos italianos Antônio Caramalli e Rosa Caramalli. Faleceu sem descendência em 1933.
1.4.5 – D. Lucília de Campos, amparense, casada com o Dr. Alfredo de Campos Sales, filho do comendador José de Campos Sales, este tio do Presidente Manuel Ferraz de Campos Sales. O Dr. Alfredo de Campos Sales foi tabelião em São Paulo e teve os filhos:
1.4.5.1 – Dr. Alfredo de Campos Sales Filho, tabelião, casado, falecido sem descendência.
1.4.5.2 – José Maria de Campos Sales, falecido solteiro
1.4.5.3 – Alcyra de Campos Sales, casada com o capitão de mar e guerra Garcia de Ávila Pires de Albuquerque, filho do ministro Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque e de D. Maria Joaquina Bulcão Viana, todos da Bahia, descendentes do Visconde da Torre e dos Barões do Rio das Contas e de São Francisco. Tiveram os filhos:
1.4.5.3.1 – Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque Neto
1.4.5.3.2 – Luís Eduardo Pires de Carvalho e Albuquerque.
1.4.5.4 – Marina de Campos Sales, casada com o Dr. Teófilo Nóbrega, filho de Teófilo Nóbrega e de Marieta Ramos Nóbrega, respectivamente de Campinas e Rio de Janeiro. Pais de:
1.4.5.4.1 – Teófilo Nóbrega Filho
1.4.5.4.2 – Stela Marina Nóbrega
1.4.5.4.3 – Alfredo de Campos Sales Nóbrega.
1.4.5.5 – Bernardino de Campos Neto, bacharel em Direito, casado com Judith Maria Corrêa do Lago, natural do Rio de Janeiro, filha do Dr. Benjamim Corrêa do Lago, natural do Maranhão, e de Emília Corrêa do Lago, natural do Rio de Janeiro. Pais de:
1.4.5.5.1 – Bernardino José de Campos Neto.
1.4.6 – D. Albertina de Campos, amparense, casada com Renato Miranda, filho de Jorge Miranda e sua segunda mulher D. Elisa de Azevedo Miranda. Jorge de Miranda era irmão do General Francisco Glicério. Albertina e Renato tiveram:
1.4.6.1 – Eugênia de Campos Miranda, casada com Max Berringer Júnior, filho de franceses. Sem descendência.
1.4.6.2 – Albertina de Campos Miranda, casada com Bento da Costa Ferreira, paulistano. Tem uma filha:
1.4.6.2.1 – Yolanda Maria da Costa Ferreira.
1.4.7 – D. Clarisse de Campos, amparense, solteira
1.4.8 – Dr. Mário de Campos, amparense, engenheiro pela Politécnica, foi diretor da Secretaria de Viação e Obras Públicas. Casou com D. Jacyra de Campos Pereira, filha do Dr. Antônio Batista Pereira, que foi juiz em Amparo e depois Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado. Mário e Jacyra tiveram as filhas:
1.4.8.1 – Maria Francisca de Campos, casada com José de Castro Nogueira, natural de Cravinhos. Tiveram:
1.4.8.1.1 – Maria Jacyra
1.4.8.1.2 – José Silvestre
1.4.8.1.3 – Maria Sílvia
1.4.8.1.4 – José Bernardino
1.4.8.2 – Judith de Campos, casada com o Dr. José Aluízio B. Fonseca, paulistano, filho de Antônio José Fonseca, do Rio de Janeiro, e de Odila Bittencourt Fonseca, de Piquete. Pais de:
1.4.8.2.1 – José Eugênio de Campos Fonseca.
1.4.9 – Fausto de Campos, amparense, falecido menor.
1.4.10 – Dr. Sylvio de Campos, amparense, mudou ainda jovem para a capital, onde fez os estudos secundários. Ingressou na Escola Naval, no Rio de Janeiro, mas teve que dar baixa, por ter contraído febre amarela. Voltando a São Paulo estudou engenharia na Politécnica, mas acabou se formando em Direito. Promotor público na capital, deixou o cargo para advogar. Ingressou na política no Partido Republicano Paulista foi deputado federal, sendo o candidato mais votado em todo o país. Em 1932, tendo tomado parte ativa na Revolução Constitucionalista, foi exilado, mas retornou à política depois de anistiado. Foi incorporador e primeiro presidente da Companhia Brasileira de Cimento Portland S.A.
Foi casado em 1901 com D. Maria Susana Dias de Toledo, filha do Dr. Manuel Dias de Toledo e de D. Adelaide de Campos, neta paterna do Conselheiro Dr. Manuel Dias de Toledo e de D. Isabel Martins Bonilha, neta materna de Antônio Franco de Camargo Andrade e de D. Amélia de Campos, esta irmã do Dr. Bernardino de Campos. Silvio e Maria Susana tiveram:
1.4.10.1 – Susana de Campos, paulistana, poetisa, casada com Mário Cintra Leite, filho de Antônio de Almeida Leite e de D. Cândida Cintra Leite. Sem descendência.
1.4.10.2 – Sylvio de Campos Filho, nascido em São Paulo em 1909, bacharel em Direito, casou com Linda Leite de Campos, irmã de seu cunhado Mário Cintra Leite. Pais de:
1.4.10.2.1 – Cecília de Campos
1.4.10.2.2 – Myriam de Campos
1.4.10.2.3 – Sylvio de Campos Neto
1.4.10.3 – Sylvio Luciano de Campos, paulistano, formado em Direito, casou com Alda Martins Savoy de Campos, filha de Alberto Savoy, filho de pais suíços, e de Maria Bedini, italiana. Pais de:
1.4.10.3.1 – Maria Lúcia de Campos
1.4.10.3.2 – Sylvia Celeste de Campos
1.4.10.3.3 – Sylvio Luciano de Campos Filho
1.4.10.3.4 – Antônio Alberto de Campos
1.4.10.4 – Carlos Eduardo de Campos, paulistano, advogado, casado com Stela Gonschior de Campos, filha de Alfredo Gonschior e de Elfrida Gonschior, de origem alemã. Pais de:
1.4.10.4.1 – Carlos Eduardo de Campos Filho
1.4.10.4.2 – Carlos Américo de Campos
1.4.10.5 – Sylvia Celeste de Campos, paulistana, falecida solteira.
1.4.11 – Pérsio de Campos, nascido em Amparo faleceu ainda menor.
1.4.12 – D. Angelina de Campos, amparense, casada com Paulo Dias de Azevedo Júnior, filho de Paulo Dias de Azevedo e de Maria Antônia Álvares de Azevedo. Teve os filhos:
1.4.12.1 – Maria Angelina de Campos Dias de Azevedo, paulistana, casada com Alberto Almeida, filho de Manuel Justino de Almeida, carioca, e de Julieta Braga de Almeida, gaúcha. Pais de:
1.4.12.1.1 – Vera Cecília Dias de Almeida
1.4.12.1.2 – Manuel Justino de Almeida Neto.
1.4.13 – Dr. Almírio de Campos, amparense, juiz no Rio de Janeiro, Curador Fiscal das Massas Falidas em São Paulo, solteiro.
1.4.14 – Clotilde de Campos, nascida em Amparo, falecida ainda menor.
1.4.15 – Dr. Deodoro de Campos, nascido em São Paulo, advogado da Light no Rio de Janeiro. Faleceu em São Paulo em 1938. Foi casado com Mercedes Horta Rabelo, de Minas Gerais. Teve o filho:
1.4.15.1 – Caio Mário Bernardino de Campos.
1.4.16 – Alcides de Campos, nascido em São Paulo, faleceu em 1918, quando estava para doutorar-se em medicina. Era casado com Gilda de Sá Pereira, do Pará, de quem teve:
1.4.16.1 – Yone Pereira de Campos
1.4.16.2 – Alcides Bernardino de Campos Filho..
2 – Vitorino José de Campos, casado com Delfina de Campos, a filha mais moça de seu irmão Bernardino. Sem descendência.
TRONCO VI
VI – João Antônio de Campos e de Gertrudes Maria foram pais de:
1 – Antônio de Campos Saldanha, filho de João Antônio de Campos e de Gertrudes Maria, casou no Amparo em 1879 com Ana Tertuliana de Almeida, filha de Marcelino Corrêa e de Joaquina Maria de Almeida (CA-8:2v)
2 – Brandina Maria de Jesus, filha de João Antônio de Campos e de Gertrudes Maria de Jesus, casou no Amparo em 1882 com Pedro Franco de Oliveira, viúvo de Francisca Emília da Conceição, sendo testemunhas José Alves de Oliveira e Firmino Antônio de Lima (CA-10:10v/11)