BUENO DO AMARAL

 

TRONCO  I

(corrigir o casamento do tronco – Manuela era realmente filha de Daniel Domingues dos Passos)

 

I – Francisco Bueno do Amaral, natural de Atibaia, filho de Manuel Domingues de Alvarenga e de Ana Joaquina Cardoso, foi casado com Manoela Alves de Oliveira, filha do Sargento João Leme da Silva e de sua segunda mulher Escolástica Maria de Oliveira (F.B. do Amaral e sua mulher estão mencionados em Silva Leme, 1:108, onde Manuela é dada como filha de Daniel Domingues dos Passos e de Escolástica Maria, esta antes viúva do Sargento João Leme do Prado – Silva Leme corrigiu isso no vol. 8:84) foram pais de:

1 – Malaquias Bueno de Oliveira, batizado em 1834 (BA-2:42v) filho de Francisco Bueno do Amaral e de Manuela Alves  de Oliveira Leme,  casado com Eufrásia Francisca de Jesus, também conhecida por Eufrásia Franco de Oliveira Leme, filha de Pedro Lourenço Leme e de Emerenciana Francisca de Oliveira;

1.1 – Carolina Franco de Oliveira, filha de Malaquias Bueno de Oliveira e de Eufrásia de Oliveira Franco, casou no Amparo em 1874 com Joaquim Bueno de Oliveira, filho de Francisco Bueno de Camargo e de Manuela Alves de Oliveira. (CA-6:73).

1.2 – Constância Emerenciana de Oliveira Leme, filha de Malaquias Bueno de Oliveira e de Eufrásia Franco de Oliveira Leme, casou no Amparo em 1882 com seu primo Manuel Jacinto de Alvarenga, filho de Francisco Bueno do Amaral e de Manuela Alves de Oliveira, sendo testemunhas do ato João Batista Leme e Argentino Pereira Dias (CA-10:8v)

1.3 – Ana Carolina de Oliveira Leme, filha do finado Malaquias Bueno de Oliveira e Eufrásia Franco de Oliveira, casou no Amparo em 1883 com João Pinto Ferreira, de Santo Antônio da Cachoeira, filho de Maria Francisca de Oliveira, sendo testemunhas Manuel Jacinto de Alvarenga e João Antônio da Candelária (CA-10:27/27v)

1.4 – Manuela de Oliveira Leme, filha de Malaquias Bueno de Oliveira e de Eufrásia Franco de Oliveira, , casou no Amparo em 1885 com seu tio Pedro de Campos Leme, filho de Pedro Lourenço Leme e de Ana Gabriela de Campos (CA-11:14)

1.5 – Maria Emília de Oliveira, casada no Amparo em 1885 com Basílio de Campos Leme, filho de Leopoldino de Campos Leme e de Maria Alves de Oliveira (CA-11:23/24)

2 – José, batizado em 1836, sendo padrinhos Manoel Domingues de Alvarenga e sua mulher Ana Joaquina Cardoso (pais de Francisco Bueno do Amaral?) (BA-3:43v)

3 – Ana Bueno do Amaral, batizada no Amparo em 1839, sendo padrinhos Joaquim Alves de Oliveira (deve ser o segundo marido de Ana Joaquina Cardoso) e sua mulher Ana Joaquina Cardoso (BA-3:50); Ana Bueno do Amaral casou no Amparo em 1863 com seu parente Luís Bueno de Oliveira, filho de José Bueno de Oliveira e de Manuela Alves de Oliveira;

4 – Cândida, filha menor de Francisco Bueno do Amaral e de Manuela Alves, faleceu em 1851 (ADF, 7v)

5 – Maria Alves de Oliveira, filha de Francisco Bueno do Amaral e de Manuela Alves de Oliveira, casou no Amparo em 1870 com seu parente em 4.0 grau José Franco de Oliveira, filho de José Cardoso de Oliveira e de Cândida Maria Franco. (CA-6:15v)

6 – Cândida Maria da Conceição, batizada em 1853, filha de Francisco Bueno do Amaral e Manuela Alves de Oliveira, casou no Amparo em 1871 com Argentino Pereira Dias, filho de Daniel Domingues dos Passos e de Ana Maria Jacinta. (BA-5:118 – CA-6:37v/38)

7 – Albino de Oliveira Bueno, batizado em 1849, filho de Francisco Bueno do Amaral, já falecido, e de Manuela Alves de Oliveira, casou no Amparo em 1882 com Carolina Pires de Oliveira, filha de Francisco Pires de Oliveira Campos e de Emília Maria Jacinta, sendo testemunhas Joaquim de Sousa e Silva e Argentino Pereira Dias (CA-10:4/4v)

8 – Manuel Jacinto de Alvarenga, filho de Francisco Bueno do Amaral e de Manuela Alves de Oliveira, casou no Amparo em 1882 com Constância Emerenciana de Oliveira Leme, filha de Malaquias Bueno de Oliveira e de Eufrásia Franco de Oliveira Leme, sendo testemunhas do ato João Batista Leme e Argentino Pereira Dias (CA-10:8v)

9 – João, batizado em 1843, sendo padrinhos Joaquim Xavier dos Passos e sua mulher Gertrudes Alves de Oliveira (BA-4:33)

 

N.B – Há uma neta de Francisco Bueno do Amaral, de nome Valeriana de Campos Leme, casada com José Benedito de Campos, que vendeu terras em Duas Pontes herdadas do avô Francisco Bueno do Amaral (1ºof. 117-A:74).

 

TRONCO II

 

II –       O único tronco indígena recente conhecido no Amparo é o de João Manuel Bueno do Amaral, filho de Joana, forra, índia de São Miguel, que casou no Amparo em 1858 com Maria Francisca Martins, viúva de Benedito (CA-3:89v) João Manuel Bueno do Amaral,  depois de viúvo de Maria Francisca Martins, casou no Amparo em 1864 com Clara Maria, de Serra Negra, filha de Benedito, já falecido, escravo que foi de João Pires Batista, e de Manuela, também já falecida. (CA-5:60v)

 

TRONCO III

 

III –     A origem deste tronco é o atibaiense José Bueno do Amaral, que, provavelmente também é ancestral do Tronco I. José Bueno do Amaral era filho de Rafael Cordeiro do Amaral e de Ana da Ribeira Cardoso, casal que deu origem a várias famílias de nossa região como os Alves do Amaral, os Cordeiros e alguns ramos da família Cardoso, inclusive os Alves Cardoso.

José Bueno do Amaral foi casado duas vezes, a primeira em Atibaia em 1772 com Potência Bueno de Camargo, filha de Pedro Vaz Pires e Mariana da Rocha de Camargo; a segunda, em 1806, também em Atibaia, com Brígida Maria Cardoso, filha de Miguel Ribeiro Cardoso e Maria Franco de Siqueira (Silva Leme, 1:464).

José Bueno e Potência tiveram cinco filhos, todos moradores de Atibaia; uma das filhas, Ana Joaquina Cardoso, casada com Manuel Domingues de Alvarenga, filho de João de Siqueira de Alvarenga e de Maria Cardoso, acompanhou o marido, mudando-se para Amparo, antes de 1829. E possível que os descendentes de alguns dos outros tenham migrado para o Amparo, mas ainda não identificamos nenhum.

José Bueno e sua segunda mulher Brígida Maria Cardoso tiveram mais quatro filhos, dos quais pelo menos dois, Maria Lourença, casada com José Manuel Barbosa, e José Antônio do Amaral, se instalaram no Amparo.

Assim, vista por nós amparenses, a descendência de José Bueno do Amaral deve ser descrita pela forma seguinte:

A – José Bueno do Amaral e Potência Bueno de Camargo tiveram:

1 – Rafael Cardoso Bueno, casado em 1797 em Atibaia com Mécia da Silveira Cardoso, filha de Manuel das Neves Pires e de Escolástica Cardoso Pimentel. Com geração em Silva Leme.

2 – Ana Joaquina Cardoso, casada com Manuel Domingues Alvarenga, filho de João de Siqueira Alvarenga e de Maria Cardoso. Veja DOMINGUES DE ALVARENGA.

3 – José Maria Bueno, casado em 1803 em Atibaia com Ana Francisca Franco, filha de Vicente Pires Pimentel e de Maria Gertrudes Franco. Com geração.

4 – Maria Francisca, casada em 1805 em Atibaia com José Ortiz, filho de Manuel das Neves Pires e de Escolástica Pimentel.

5 – Antônio, com 18 anos em 1799.

B – José Bueno do Amaral e Brígida Maria Cardoso tiveram:

6 – Ana Joaquina, casada em 1826 com seu sobrinho José Joaquim Bueno, filho de Rafael Cardoso Bueno.

7 – Joaquim Franco do Amaral, casado em 1837 com Maria Antônia da Silveira, filha de Francisco José da Silveira e de Maria da Conceição. Com geração.

8 – Maria Lourença Cardoso, casada em 1820 em Atibaia com José Manuel Barbosa, filho de Antônio da Silva Pinto e de Rosa Franco. José Manuel Barbosa e Maria Lourença Cardoso foi um casal que viveu em Itatiba e em Campo Largo, atual Jarinu, na primeira metade do século XIX; foram pais de:

8.1 –  Maria Joaquina do Amaral, de Itatiba, filha de José Manuel Barbosa e de Maria Lourença Cardoso, casou no Amparo em 1857 com Manuel Bueno de Camargo, viúvo de Ana da Silveira (CA-3:76) Manuel Bueno de Camargo e sua mulher Maria Joaquina do Amaral venderam a Teodoro Huffin Bachi terras no bairro dos Limas, havidas por herança de seu finado sogro e pai José Manuel Barbosa e mãe Maria Lourença (1ºof.13:74);

8.2 – Maria Franco do Amaral, natural de Campo Largo, filha de José  Manuel Barbosa e de Maria Lourenço, casou no Amparo em 1854 com José Antônio de Sousa, filho de Romano de Sousa Brito e de Manuela Maria (CA-3:41v).

8.3 – Ana Alexandrina da Silva, casada com seu tio José Antônio do Amaral, de quem foi a terceira esposa.

9 – José Antônio do Amaral, natural de Atibaia, foi casado em primeiras núpcias, em 1836, no Belém (Itatiba) com Escolástica Maria, filha de José de Oliveira Lustosa, sem filhos desta (SL, 1:115). Em segundas núpcias casou com Faustina Joaquina da Silva, de quem teve seis filhos:

9.1 – José;

9.2 – Francisca;

9.3 – João;

9.4 – Manuel;

9.5 – Joaquim;

9.6 – Maria.

José Antônio do Amaral casou a terceira vez com Ana Alexandrina da Silva, sua sobrinha, filha de José Manuel Barbosa e de Maria Lourença; tiveram

9.7 – Gabriel;

9.8 – Francisco.

10 – Maria Teresa Cardoso, casada com João da Silveira Franco, pais de:

10.1 – Jacinto José de Araújo Cintra, casado com

Maria Angélica da Silveira, filha de Antônio Joaquim de Almeida (este foi fazendeiro em Limeira e se casou duas vezes, a primeira com Ana da Silveira Leite ou Ana Domicilia da Silveira, falecida em 1868 – SL, 2:52, 9-2). Com geração.

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