BUENO DE CAMARGO

 

TRONCO I

 

I – Pedro Bueno de Camargo (usava também o nome de Pedro Bueno de Oliveira), natural de Bragança, falecido por volta de 1857, e sua mulher Antônia Maria da Silveira Franco, de Atibaia (SL, 1:110), moradores de Amparo e de Campinas, foram pais de:

1 – Carolina Cândida de Camargo, casada no Amparo em 1846 com seu parente Joaquim Antônio de Godoy, natural de Bragança, filho de Vicente Bueno de Godoy e de Maria da Silveira Franco. Em 1867 Joaquim Antônio já era falecido, pois Carolina Cândida se casou com seu primo João Francisco da Silveira, filho de Jacinto da Silveira Franco e Cândida Eliza Moreira. Em 2/4/1857 Carolina e Joaquim venderam a Antônio Bueno de Camargo Silveira a parte que lhes tocava no inventário de seu pai e sogro Pedro Bueno de Camargo (1ºof.5:138). Carolina e Joaquim Antônio foram pais de:

1.1 – Júlia Carolina de Camargo, casada em 1866 com José Florêncio da Silveira, filho de José Florêncio de Freitas e de Rosa da Silveira; José Florêncio da Silveira, depois de viúvo de Júlia Maria da Silveira, casou no Amparo em 1873 com Firmina Ferraz de Camargo, filha de Luís Antônio do Vale Ferreira de Camargo, falecido, e de Maria Ferraz de Camargo. (CA-6:57). Júlia Carolina e José Florêncio foram pais de:

1.1.1 – Maria Júlia da Silveira, casada em 1882 com Jordão da Silveira Franco, viúvo de Ana Maria (CA-10:23v).

1.2 – José, batizado em 1850, sendo padrinhos Manuel Antônio de Godoy e Joaquina Maria de Siqueira. (BA-5:21v)

2 – Antônio Bueno da Silveira, tambem conhecido por Antônio Bueno de Camargo Silveira, nascido em 1834 e casado em 1857 com Ana Maria do Espírito Santo, que também era conhecida por Ana Xavier de Sales e Ana de Sales Bueno, filha de Francisco de Sales Xavier e de sua segunda mulher Ana Gertrudes de Oliveira; em 1860 Antônia  Maria da Silveira, e seu filho Antônio Bueno de Camargo Silveira e a mulher deste, Ana Maria do Espírito Santo, venderam a Maria Alves da Assunção um sítio na Cruz Coberta (1ºof. 7:47). Nessa época Antônio era comerciante em Amparo (Atas, 1:92). Antônio Bueno de Camargo Silveira foi um dos políticos envolvidos no conflito na Igreja do Rosário, durante as eleições de 2/2/1869 (EFA, 34). Em 1890 Antônio Bueno morava em Santa Cruz das Palmeiras. Antônio Bueno e Ana Maria tiveram pelo menos:

2.1 – Hermelinda Bueno da Silveira, natural de Mogi-Mirim, falecida em São Paulo aos 90 anos em 1967, casada com seu parente Hermelindo Xavier da Silveira, fazendeiro e político em Lins, falecido em 1932, filho de Francisco Xavier da Silveira, este batizado em 1834 (BA-2:34v), falecido em 1903, fazendeiro no Bairro dos Silveira, e que foi casado com sua tia materna afim Gertrudes Maria Canedo, viuva de Joaquim da Silveira Franco (PB,68/73).

2.2 – Dr. Pedro Bueno de Camargo Silveira, nascido em 11/11/1887 em Palmeira – SP. Em 30//1914 casou com Marieta Euler, de Itapira, filha do Dr. Luís Euler Júnior e Elisabete Woringer. Pais de:

2.2.1 – Fernando Euler Bueno, nascido em Amparo em 29/4/1915; magistrado, presidente do Tribunal Regional Eleitoral;

2.2.2 – Vera, nascida em Amparo em 1916;

2.2.3 – Carlos Alberto, nascido em Amparo em 1920.

2.3 – Ursulina Bueno da Silveira, filha de Antônio Bueno de Camargo Silveira e Ana de Sales Bueno, casada com

Fileto da Silveira Gomes, filho de Marcos Lourenço Gomes, este batizado em 1835 e casado em 1856 com Luísa Franco da Cunha, filha de João Pedro de Godoy Moreira e Ana Franco da Cunha; pais de:

2.3.1 – José da Silveira Bueno, casado com Maria Barreto, filha de José Ferreira dos Santos e de Antônia Barreto; com sucessão; presumo que seja este o pai de:                         2.3.1.1 – Ibanez Bueno, de Tatuí, filho de José Bueno da Silveira, que casou no Amparo em 24/10/1936, com Olímpia del Rosso, filha de Vicente del Rosso e Teresa del Rosso.

2.3.2 – Maria Aparecida, casada;

2.3.3 – Antônio da Silveira Bueno, professor, casado com Virgínia de Sousa, moradores de Campinas;

2.3.4 – Marcos da Silveira Bueno;

2.3.5 – Luís da Silveira Bueno, farmacêutico, natural de Serra Negra, casado com Carolina de Paiva, natural de Amparo, filha de José de Paiva Vidual e Brasília do Nascimento. Com geração.

2.3.6 – Petronilha, casada com Mário Costa, dentista em Amparo. Com sucessão:

2.3.6.1 – Dacilo, dentista, casado, falecido.

2.3.6.2 – Dimas, professor, residente em Socorro.

2.3.6.3 – Durval.

2.3.7 – Adelina da Silveira Bueno, solteira.

2.4 – Joaquim Bueno de Camargo Silveira, casado com Ana da Silveira Bueno; em 1913 esse casal hipotecou a Francisco Emílio de Campos terras no Bairro das Onças, havidas por compra a Ana Sales Bueno e por herança de seu pai e sogro Antônio Bueno de Camargo Silveira, “confrontando com o ribeirão que desce do Paiol Queimado, com Júlio Pavan e com Artur Alves de Godoy (1ºof. 153-A:17)

2.5 – Francisco Bueno de Camargo Silveira, filho de Antônio Bueno de Camargo e de Ana Maria do Espírito Santo, casou no Amparo em 1882 com sua parente Ana Maria Bueno, filha de Leopoldino de Campos Leme e de Maria Alves de Oliveira (CA-10:1v). Faleceu em 1923. Era cunhado de Flamínio de Campos Leme, prefeito de Pedreira. (OESP)

3 – Joaquina Cândida de Camargo, natural de Campinas, casada em 1841 com José Pires de Godoy, natural de Bragança, filho de Rafael Pires de Godoy e de Joaquina da Silveira. Joaquina Cândida casou-se em segundas núpcias, em 1857, com Joaquim Antônio Bueno, filho de Antônio Francisco Bueno e de Ana Joaquina. (CA-3:69v)  Joaquim Antônio Bueno e sua mulher Joaquina Cândida de Camargo venderam em 1/4/1857 a Antônio Bueno de Camargo Silveira a parte que lhes pertencia no inventário de seu pai e sogro Pedro Bueno de Camargo (1ºof.1:136). Joaquina Cândida e Joaquim Antônio tiveram, q.d.:

3.1 – Antônio Bueno de Camargo, que casou em 1878 no Amparo com Carolina Maria Augusta, filha de Francisco Antônio de Assis e de Maria Antônia de Godoy, sendo testemunhas do ato José Manuel de Miranda e Zeferino da Costa Guimarães (CA-7:54).

4 – Ana Carolina de Camargo, (há duas Anas, filha do casal, uma batizada em 1842, sendo padrinhos Lauriano Antônio da Cunha, casado, e Marinha Ortiz Franco, e outra em 1844, tendo como padrinhos Antônio José de Cerqueira César e sua mulher Maria Carlota Augusta César; esta última provavelmente é a Ana Carolina; a primeira deve ter falecido nos primeiros meses de vida), casada em 1857 no Amparo com seu primo José Bueno de Godoy, filho de Vicente Bueno de Godoy e de Maria da Silveira Franco. Ana Carolina em 21/12/1858 permutou, junto com seu marido (agora identificando-se como José Vicente de Godoy), terras havidas por herança de Pedro Bueno de Camargo, com uma casa de Antônio Bueno de Camargo Silveira e de Ana Maria do Espírito Santo (1ºof. 6:83).

5 – José Pedro de Campos Bueno, filho de Pedro Bueno de Camargo, já falecido, e de Antônia da Silveira Franco, casou no Amparo em 1867 com Maria Lourença de Jesus, filha de Francisco Antônio de Assis e de Gertrudes Pires de Oliveira.     (CA-5:119v). Em 1875 José Pedro estava casado com Rita Leopoldina de Campos e era lavrador em Mogi-Mirim. (1º of., 35:40 – esta Rita Leopoldina, ou Rita Carolina, era mãe de Benedito de Sousa Pinto, que nos parece ser de outro casamento dela – 2ºof. 2:22) Em 1875 José Pedro de Campos Bueno e sua mulher Rita Leopoldina de Campos hipotecaram terras no “termo de Mogi-Mirim” a Joaquim Pinto de Araújo Cintra; e terras que ficavam no sítio que foi do finado José de Oliveira Franco, no bairro Cachoeira, compradas de Antônio de Oliveira Franco e sua mulher (1ºof.35:40). José Pedro teve (não podemos precisar de qual esposa):

5.1 – Antônio Ferraz de Campos; casado com Brasília Hermelinda (ou Brasília Esmeralda) de Campos(1ºof.103:71v);

5.2 – Francisca Teresa de Campos, casada com Manuel José Neto de Melo (1ºof.103:71);

6 – Maria Carolina de Camargo, batizada em 1850. (BA-5:40), casada em 1863 com Luís Antônio de Sousa, de Campinas, filho de Joaquim Manuel de Sousa e Rosa Maria de Godoy.

7 – Maria Cândida, batizada em 1841, casada com Zacarias Fernandes do Nascimento. (BA-4:3v)

8 – Ursulina;

9 – Durvalina, casada com Carlos Galvão Prestes;

10 – Antônio Bueno de Camargo Silveira Filho, casado com Clotilde Augusta da Silveira, com geração;

11 – Amélia Bueno, casada;

12 – José Bueno de Camargo Silveira, casado com Ernestina Xavier, irmã de Hermelindo Xavier da Silveira.

13 – Albertina, casada com Oscar Bueno de Moraes, moradores em Piracicaba.

14 – Joaquim, casado com Áurea da Silveira Franco.

15 – Francisca, batizada em 1852, sendo padrinhos José Lourenço Gomes e Ana Franco da Silveira (BA-5:111v)

 

TRONCO II

 

II –      Joaquim Bueno de Camargo e sua mulher Maria de Moraes, moradores no Bairro Camanducaia, foram pais de:

1 – Vicência, batizada em Mogi-Mirim em 1812.

 

 

TRONCO III

 

III –    Manuel Bueno de Camargo, natural de Campinas, filho de Francisco Bueno de Sousa e Marcelina Maria de Godoy, casado no Amparo em 1851 com Ana Eliza Morais, também conhecida por Ana Eliza da Silveira, amparense, filha de Jacinto da Silveira Franco e de Cândida Eliza Moreira (CA-2:44v). Ana Eliza também usava o nome de Ana da Silveira. Manuel Bueno de Camargo, viúvo de Ana da Silveira, casou no Amparo em 1857 com  Maria Joaquina do Amaral, de Itatiba, filha de José Manuel Barbosa e de Maria  Lourença Cardoso (CA-3:76). Manuel Bueno de Camargo e Maria Joaquina do Amaral venderam em 1865 a Teodoro Huffin Bachi terras no bairro dos Limas,  havidas por herança de seu finado sogro e pai José Manuel Barbosa e mãe Maria Lourença (1ºof.13:74) Não encontramos filhos do segundo casamento de Manuel, mas ele e Ana Eliza tiveram:

1 – Cândida Eliza da Silveira, filha de Manuel Bueno de Camargo e de Ana Eliza da Silveira, batizada em 1853, casou no Amparo em 1869 com Justino Leite Gonçalves, filho de Francisco Leite da Silva e de Gertrudes Maria de Jesus, já falecidos. (BA-5:121v – CA-5:144/144v)

 

TRONCO IV

 

IV –  Salvador Bueno de Camargo e sua mulher Ana de Lima, foram moradores do Bairro Camanducaia nas duas primeiras décadas do século XIX. Salvador Bueno de Camargo e sua mulher Ana de Lima foram padrinhos de batismo de Maria, filha de Antônio Pinto Guedes e de Maria Teles, em Mogi-Mirim em 1810. (BM-5:92). Tiveram:

1 – Hedwiges, filha solteira, madrinha de um  batizado em Mogi Mirim em 1822 (JAJ, 24)

2 – Gertrudes Maria Bueno, filha de Salvador Bueno de Camargo, moradores no bairro Camanducaia, foi madrinha de batismo de Inácio, filho de Antônio Rodrigues Bicudo, celebrado em  Mogi Mirim em 1817 (BM-6:89v/90)

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