BRANCO
TRONCO
Esta família, originária do Paraná, tem uma breve e pouco conhecida passagem por Amparo no final do século XIX, durante a qual, em 1886, Gertrudes Branco, natural do Paraná, filha dos finados Joaquim Mateus Branco e Silva e Maria das Dores Branco, casou aqui com Antônio Palmieri, natural da Itália, filho de Rafael Palmieri e de Luísa Capelli Palmieri, sendo testemunhas Pedro José Pastana e Inácio Teixeira. Ao que tudo indica, a noiva viera para cá em companhia da irmã Messia Branco Teixeira, casada com o coronel Inácio Teixeira.
Ao pesquisar a descendência de Rafael Palmieri, um dos pioneiros da hotelaria em Amparo, encontramos minuciosa informação sobre a família de sua nora Gertrudes Branco, da qual alguns membros residiram no Amparo. Um Dias Branco discursou na Câmara de Amparo em memorável sessão sobre a questão Christie, em 2/2/1863, e há referências na documentação local sobre o Dr. Rafael Lopes Branco, eleitor republicano em Campinas.
Segundo foi possível apurar, Joaquim Mateus Branco e Silva e Maria das Dores Branco, moradores de Guarapuava, no Paraná, tiveram:
1 – Gertrudes Branco, natural do Paraná, que casou em 1886 no Amparo com Antônio Palmieri, natural da Itália, filho de Rafael Palmieri e de Luísa Capelli Palmieri. Este Antônio Palmieri, mais tarde, já no século XX, foi diretor superintendente do Banco do Comércio e Indústria do Estado de São Paulo e do Banco do Estado de São Paulo, além de figura de relevo na vida social e esportiva da cidade de São Paulo. O casal deixou uma filha:
1.1 – Otília Palmieri Brandi, casada com Manfredi Abílio Brandi, pais de:
1.1.1 – Marina
1.1.2 – Dina
2 – Maria das Dores Lopes Branco, casada com Justiniano Lourenço de Sousa, pais de:
2.1 – Hélio Branco de Sousa, natural de Campinas, falecido em 1930, deixando viúva Augusta Oliva de Sousa.
2.2 – Raul Branco de Sousa,
2.3 – Cacilda Branco de Sousa
2.4 – Jacira Teixeira Garcia, casada com o engenheiro Boanerges da Cunha Garcia;
3 – Frederico Lopes Branco, nascido em Guarapuava em 1845, coronel da Guarda Nacional, homem abastado, dono de minas de cobre no Paraná e de fazendas em São Paulo, vereador mais votado na Câmara Municipal de São Paulo em 1908, foi casado com Maria Barbosa Branco, cunhada do senador Bento Augusto de Almeida Bicudo, falecida em 1906, deixando os filhos:
3.1 – Ana Lefebvre, casada com o Dr. Eugênio Lefebvre Júnior;
3.2 – Carmen Branco Meirelles Reis, casada com o Dr. Augusto Meirelles Reis Filho, subdiretor-geral da Secretaria do Interior; era filho do Dr. Meirelles Reis, ministro do Tribunal de Justiça;
3.3 – Antônio Branco, casado com Ercíia Azevedo Branco;
3.4 – Alexandre Branco, casado com Lalá Neves Branco;
3.5 – Gabriel Branco.
4 – David Lopes Branco;
5 – Josefina Branco Pimenta;
6 – Joaquim Branco do Amaral;
7 – Emília Branco da Silva, viúva do jornalista Hipólito da Silva (cujo nome completo era José Hipólito da Silva Dutra), abolicionista e republicano histórico, campineiro, que foi intendente municipal em São Paulo e deputado estadual em 1891 e 1892. Envolveu-se numa conspiração contra Floriano Peixoto, junto com José Luís Flaquer, Rodolfo Miranda e Ângelo Pinheiro Machado, que apesar de denunciada não resultou em punição alguma. A partir daí, porém, abandonou a política partidária. Hipólito faleceu em 1909. O casal residiu algum tempo em Amparo, onde lhes nasceu o filho:
7.1 – engenheiro Hyppólito da Silva, natural de Amparo, diretor aposentado da Repartição de Águas e Esgotos do Estado de São Paulo, filho do escritor abolicionista Hipólito da Silva e de Emília Branco da Silva, falecido em 20/6/1958.
8 – Messia Branco Teixeira, viúva do coronel Inácio Teixeira, este natural de Campinas, residentes em Amparo em 1891.
9 – Eugênio Branco;
10- Gabriel Branco.
11- Adelaide Branco.
12- Dr. Rafael Lopes Branco e Silva, fazendeiro em Amparo, bacharel da turma de 1866, Inspetor do Caminho da cidade para o Córrego Vermelho em 1881, promotor público em 1883 em Amparo; faleceu em São Paulo em 1886, deixando viúva Maria Augusta Marcondes Branco (CP e OESP)