ASSIS ARANTES
TRONCO I
I – João Batista de Assis Arantes foi casado com Mariana Isabel de França, filha do Ajudante Pedro Antônio Nunes, de Portugal, e de sua mulher Gertrudes Maria da Anunciação, natural de Nazaré, filha do português Sargento Mor Jerônimo Gonçalves Pereira e de sua mulher Maria Francisca de Godoy – RPT, 244 e SL, 6:114. O ajudante Pedro Nunes era dono de uma grandes sesmaria ao norte do Camanducaia já em 1829, que constituiu a base da fortuna de seus descendentes até o século XX; uma pequena parte dela é hoje ocupada pela Fazenda Palmeiras, do Sanatório Ismael. João Batista de Assis Arantes e Mariana Isabel, já moradores em Amparo desde 1838 pelo menos, foram pais de:
1 – Francisco Batista de Assis, casado com Maria Rosa de Sousa, filha de Antônio de Sousa Melo, de Mogi das Cruzes, e de sua primeira mulher Justiniana (ou Justina) Maria de Jesus. Maria Rosa, segundo Silva Leme, 8:351, depois de viúva se casou com seu tio Luís Gonçalves de Sousa Freire, sobrinho do Padre Roque de Sousa Freire, primeiro capelão do Amparo. Trata-se de um equívoco do linhagista, pois Maria Rosa se casou três vezes: uma com Francisco Batista de Assis, outra no Amparo com seu parente José Leite de Sousa, viúvo de Jesuína Maria de Sousa (1ºof. 48:3v), e uma terceira com seu parente José Gonçalves de Sousa Freire, que lhe deixou a Fazenda São Vicente, em Patrocínio das Araras (1ºof. 73:24). Francisco Batista de Assis Arantes foi vereador na segunda legislatura da câmara de Amparo, de 1862 a 1865. Francisco Batista e Maria Rosa foram pais de:
1.1 – Deolinda Leite de Sousa Arantes, casada com o Coronel Luís de Sousa Leite, Barão do Socorro, Senador Estadual, chefe político conservador durante o Império e líder local nos primeiros anos da República. Deolinda, batizada em 1851 (BA-5:67v/68), foi casada em primeiras núpcias em 1864 com seu tio Francisco de Sousa Melo, filho de Antônio de Sousa Melo e Justina Maria de Sousa (CA-5:60) (Veja GONÇALVES DE ABREU)
1.2 – João Batista de Sousa Arantes (1ºof, 48:3v). Foi tutelado do Capitão Antônio de Sousa Melo, contra cujos herdeiros intentou ação para obter indenização por prejuízos a ele causados pelo tutor (1ºof.34:33). Era casado em 1875 com Manuela Soares Arantes, e o casal permutou pedaços de um cafesal no “bairro dos Cristóvãos” com José de Siqueira Bonito e sua mulher Ana Soares de Godoy (provavelmente seus cunhados), por escritura lavrada no livro 35:16v do cartório de Amparo. João Batista outorgou procuração em 1875 a Antônio Mariano Garcia para intentar ação de indenização contra o Dr. Joaquim Inácio de Moraes, pelos prejuízos causados por fogo no bairro do Sujo (1ºof.35:17v). Em 10/9/1890 Maria Rosa de Sousa, João Batista de Sousa Arantes e sua mulher Manuela Soares Arantes venderam a Luís de Sousa Leite a Fazenda Boa Vista, no Bairro do Sujo (1ºof.97:46v). Foram pais de:
1.2.1 – Maria Rosa Arantes, filha de João Batista de Sousa Arantes e de Manuela Soares Arantes, casou no Amparo em 1887 com João de Sousa Leite, de Mogi-Mirim, filho de Joaquim de Sousa e Silva e de Malvina de Sousa Leite, sendo testemunhas o comendador Luís de Sousa Leite e Manuel Jacinto de Alvarenga (CA-12:14/14v)