ALVES DO AMARAL
TRONCO I
I- A raiz desta família é o casal João de Siqueira Cardoso (atibaiense, filho de João de Siqueira Alvarenga e Maria Cardoso) e Rosa Maria Félix (filha de Inácio Álvares do Amaral e Maria Franco da Cunha – SL, 1:347), consorciados em 1806. João de Siqueira Cardoso faleceu no Amparo em 1842, aos 67 anos (OA-2:39). Foram pais de:-
1 – José Joaquim de Camargo, casado (com Ana Jacinta de Oliveira?; deve ser o mesmo que casou em segundas núpcias com Beatriz do Espírito Santo, natural de Nazaré, filha de Manuel Soares de Siqueira e de Maria Gertrudes da Conceição (CA-3:4). Foram pais de:
1.1 – Ana Franco de Jesus, casada em 1854 no Amparo com João Cardoso de Oliveira, filho de Francisco da Cunha Claro e de Ana Maria da Conceição.
1.2 – Maria Jacinta de Oliveira, amparense, filha de José Joaquim de Camargo e Ana Jacinta de Oliveira, casada no Amparo com José Camilo da Rocha, natural de Bragança, filho de
João de Lima Bueno e Policena Maria Cardoso(CA-2:84); José Camilo e Maria Jacinta tiveram:
1.2.1 – Maria Sabina da Conceição, que casou no Amparo em 1869 com seu parente no 3.0 grau de consanguinidade lateral Maurício Mendes do Amaral, filho de Desidério Mendes de Oliveira e de Maria Angélica de Jesus. (CA-5:149)
1.2.2 – Francisco Teodoro Bueno, batizado em 14/1/1851, filho de José Camilo da Rocha e Maria Jacinta de Oliveira, casou no Amparo em 1872 com Ana Cândida de Oliveira, sua parente em 4.0 grau de consanguinidade, filha de Pedro Antônio de Oliveira e Maria Emigdia do Carmo. (CA-6:46v)
1.3 – Gertrudes, filha de José Joaquim de Camargo e Ana Jacinta de Oliveira, batizada em 1842, sendo padrinhos Antônio Franco da Rocha e sua mulher Generosa Constança Flora (BA-4:23)
1.4 – Gertrudes, outra, batizada em 1844, sendo padrinhos José Francisco de Oliveira e sua mulher Gertrudes Maria de Jesus (BA-4:43v).
2 – Jacinto Alves do Amaral, casado em 1837 no Amparo com Justina de Cerqueira César, sua cunhada, viúva de seu irmão João Domingues de Alvarenga. Esse casal permutou em 1856 com José Alves do Amaral e sua mulher Jacinta Francelina da Conceição, “terras no sítio que foi de Reginaldo Ribeiro”, por “terras no sítio do finado João de Siqueira Cardoso, havidas por herança de seu pai João Domingues de Alvarenga” (1ºof.5 :117v). Jacinto e Justina foram pais de:
2.1 – Albino, batizado em 1839. É o vereador Albino Alves do Amaral; há uma escritura de 1887 em que João Cardoso de Oliveira e sua mulher Francisca Eulália de Freitas vendem a Albino Alves do Amaral parte na casa n. 14 da Rua Direita, “em comum com o comprador e outros herdeiros da finada Justina de Cerqueira César, de quem os outorgantes houveram por herança”. Há também um requerimento, datado de 29/3/1890, de Albino Alves do Amaral à Câmara, pedindo a trasladação dos ossos de seu finado irmão Jesuíno Alves de Andrade para o túmulo de sua finada mãe D. Justina de Cerqueira César. (1ºof.75:60 – Atas, 7:56v). Pai de:
2.1.1 – N…., casada com Ernesto Ricci, o qual se suicidou em 1899.
2.1.2 – N…., e
2.1.3 – N…..- em 23/2/1901 um requerimento
de José Silvestre Martins da Cunha e José Alves de Sousa, herdeiros do finado Capitão Albino Alves do Amaral, “por cabeça de seus casais” (eram genros?); foram “convidados a pagar a quantia de 315$000 – por Imposto de Indústrias e Profissões de “Capitalista”, que o dito extinto provavelmente exerceria no correr deste ano, se vivo fosse; que, vinham pedir ao cidadão Intendente se digne de os isentar do dito pagamento”.
2.2 – Maria Franco do Rosário, casada no Amparo em 1866 com Antônio Lopes da Silva, de Itatiba, filho de José Lopes da Silva e Ana Maria da Luz.
2.3 – Jesuíno Alves de Andrade, filho de Jacinto Alves do Amaral e de Justina de Cerqueira César, casou no Amparo em 1870 com Firmina Hilária (ou Eulália) de Freitas, filha de José Gomes Barbosa e Jesuína Francelina da Conceição. O avô materno de Firmina, Manuel Rodrigues Cintra, foi testemunha desse casamento. (CA-6:13v). Jesuíno Alves de Andrade era dono da “Chácara do Ribeirão, casa e pasto, no subúrbio desta cidade” (Amparo), que vendeu em 1885 a Ansano Bruschini. (RIA, 4-C:459). Também fora dono de uma casa n. 7 na Rua Direita que vendeu à Câmara em 1875 (1ºof.34:182). Jesuíno teve pelo menos:
2.3.1 – Minervina, órfã, mencionada em 1886 como confrontante de um terreno na Rua Aquidaban (1ºof. 74:42v). Em 1887 já estava casada com Antônio de Paiva Simões e se assinava Minervina Eulália de Freitas; em 1893 esse casal passou procuração ao Dr. Romão Leomil para providências em juízo. (1ºof. 75:65 e 115:68).
2.3.2 – Francisca Eulália de Freitas, casada com João Cardoso de Oliveira, também deve ser filha de Jesuíno Alves de Andrade e de Firmina Hilária de Freitas, porque Francisca e o marido venderam a Albino Alves do Amaral bens que herdaram de Justina de Cerqueira César (1ºof.75:60).
3 – Antônio Alves do Amaral (que deve ser o que se casou no Amparo em 1841 com Maria Francisca de Oliveira), pai de:
3.1 – Joaquim, orfão em 1856 (RPT, 10). Em 1869 se assinava Joaquim Leme do Amaral e estava casado com Amélia de Cerqueira César. Nessa época vendeu uma chácara que herdara do pai, no Morro das Pedras, ao Tenente-Coronel José Gomes Barbosa (1º of.19:197). Antes, em 19/12/1866, Joaquim e Amélia venderam a Antão de Paula Sousa terras no Sertãozinho, havidas por herança de sua avó Rosa Maria Félix, em comum com seu irmão menor José (1ºof. 16:25)
3.2 – José Domingues do Amaral, menor em 1866, casou em 1875 no Amparo com Ana Rosa de Oliveira, filha de Antônio Pereira de Godoy e de Maria Benta de Oliveira (CA-7:12).
3.3 – Ana, batizada em 1843 (BA-4:32), sendo padrinhos Pedro Lourenço Leme e sua mulher Emerenciana Franco de Oliveira.
4 – Maria Rosa, casada em 1826 em Serra Negra com Manoel Rodrigues Cintra, filho de José Rodrigues de Menezes e Helena Leite de Moraes. Manoel Rodrigues Cintra foi proprietário de uma chácara na “estrada para Campinas”, ou seja, na atual rua 13 de Maio, que se estendia aproximadamente desde a Galeria Kassouf até a Praça Meireles Reis; eles tiveram:
4.1 – Joaquina Francelina de Conceição, amparense, casada em 1841 com José Gomes Barbosa, de Mogi Mirim, filho de Manuel Gomes de Oliveira e Generosa Alves de Andrade. José Gomes Barbosa, vereador na nossa primeira câmara, em 1857, era tenente-coronel da Guarda Nacional em 1873, e foi nomeado suplente de Delegado de Polícia de Amparo em 1869 (EFA,19). Joaquina (ou Jesuína) Francelina e José Gomes Barbosa tiveram:
4.1.1 – Firmina Hilária de Freitas, filha de José Gomes Barbosa e Jesuína Francelina da Conceição (CA-6:13v), que casou no Amparo em 1870 com Jesuíno Alves de Andrade, filho de Jacinto Alves do Amaral e de Justina de Cerqueira César; vide a geração neste tronco em 2.3.
4.1.2 – Antônia, batizada em 1850, sendo padrinhos Manuel Rodrigues Cintra e Maria Rosa de Jesus.
5 – Maria Franco, casada com Manoel Jacinto de Oliveira;
6 – João Domingues de Alvarenga, casado em 1835 no Amparo com Justina de Cerqueira César (a qual enviuvando casou-se com Jacinto Alves do Amaral,irmão de seu marido – João Domingues de Alvarenga faleceu em 1836 “de uma facada”), de quem teve os filhos:
6.1 – Jacinta Francelina da Conceição (1ºof.5:117v), filha de João Domingues de Alvarenga e de Justina de Cerqueira César, foi casada com José Alves do Amaral, filho de José Joaquim do Amaral e Ana Jacinta; José Alves e Jacinta venderam em 1858 a Zeferino da Costa Guimarães terras que houveram por herança de sua avó Rosa Maria Félix (1ºof.6:85). Existe um homônimo de José Alves do Amaral, este homônimo era filho de Antônio Alves do Amaral e de Ana Franco da Silveira, casado com Francisca Gonçalves dos Santos, filha de Antônio Gonçalves e de Ana Maria da Conceição (SL, 1:467, 6-2 e 7-1). José Alves do Amaral e Jacinta Francelina tiveram:
6.1.1 – Gertrudes Maria do Carmo, filha de José Alves do Amaral e de Jacinta Francelina da Conceicão, casou no Amparo em 1871 com Pedro Pinto da Silva, natural de Belém de Jundiaí, filho de João Pinto da Silva e de Ana Pinto da Silva (CA-6:33v)
6.1.2 – Firmino, batizado em 1850 (BA-5:46)
6.1.3 – Marcelino Moreira César, filho de José Alves do Amaral e de Jacinta Francelina da Conceição, casou no Amparo em 1884 com Maria das Dores de Oliveira, filha de José Pedro de Oliveira e de Maria Jacinta de Oliveira, sendo testemunhas Tomé Alves do Amaral e Jorge alves Cavalheiro (CA-10:43/43v).
6.1.4 – Luísa, batizada em 1853, sendo padrinhos José Camilo da Rocha e Maria Jacinta de Oliveira (BA-5:113).
6.1.5 – Gertrudes Maria do Carmo, que casou no Amparo em 1871 com Pedro Pinto da Silva, natural de Belém de Jundiaí, filho de João Pinto da Silva e de Ana Pinto da Silva. (CA-6:33v)
7 – João de Siqueira Cardoso, solteiro em 1834, quando foi padrinho de um batizado no Amparo.
TRONCO II
II – Outro tronco desta família, também filho de Inácio Álvares do Amaral e de Maria Franco da Cunha, é Joaquim José da Cunha (SL, 1:348), que possuía em 1818 terras no “bairro Camanducaia”, adquiridas de Manuel José da Silva. Joaquim José da Cunha, segundo Silva Leme, foi casado com Gertrudes Maria Cardoso, filha de João de Siqueira de Alvarenga, de quem teve:
1 – Francisco Alves da Cunha, casado no Amparo em 1835 com Genoveva da Rocha Bueno, filha de Sebastião Preto de Oliveira e de Gertrudes Maria. Em 1859 Francisco e Genoveva venderam a Antônio Pires de Godoy Jorge terras “na chácara no Ribeirão, subúrbio da cidade, havidas por herança de sua mãe e sogra Gertrudes Maria Cardosa” (1ºof. 6:121v). Tiveram:
1.1 – João Batista Salustiano da Rocha, filho de Francisco Alves da Cunha e Genoveva Bueno da Rocha; casado em 1864 com Maria Alves da Conceição, filha de Frutuoso Mendes do Amaral e Ana Maria Cardoso;
1.2 – Antônio Alves da Cunha, filho de Francisco Alves da Cunha e de Genoveva Bueno da Rocha, casou no Amparo com Clara Maria das Dores, filha de José Ortiz de Camargo e de Margarida Rodrigues de Sousa (CA-7:71v/72)
TRONCO III
III- Inácio Franco da Cunha, também filho de Inácio Alvares do Amaral e de Maria Franco da Cunha (SL,1:348), possuia terras no bairro Camanducaia em 1818, compradas de Manuel José da Silva. Já era falecido em 1833. Inácio casou em Atibaia em 1797 com Cristina Maria, filha de Miguel Ribeiro Cardoso e de Maria Franco da Silveira (SL, Buenos, cap. 1, # 8, 2-3, 3-8) de quem teve:
1 – José Franco Cardoso, casado em 1817 com sua prima Gertrudes Franco Cardoso, filha de José da Rocha Franco e de Custódia Maria Corrêa;
2 – Maria Francisca Cardoso, casada com seu primo Vicente da Rocha Franco, irmão de Gertrudes Franco Cardoso.
3 – José Franco da Cunha, natural de Atibaia, filho de Inácio Franco da Cunha e Cristina Maria Cardoso, casou em Serra Negra em 1832 com Gertrudes Pires,filha de Lino Pires e Maria de Sousa (CSN-1:15)
4 – Joaquina Franco, casada em Serra Negra em 1833 com Antônio Domingues Bueno, viúvo de Esméria Maria Franco (CSN-1:21)
– Veja SIQUEIRA CARDOSO e SIQUEIRA DE ALVARENGA, troncos desta estirpe.