ALMEIDA MACHADO

 

Francisco de Almeida Machado, filho de Antônio Machado Cardoso  e de Catarina Corrêa de Almeida, casado em 1788 na Conceição dos Guarulhos com Custódia Bueno da Silva, também conhecida por Custódia Maria da Silva, filha de Francisco Bueno de Azevedo e de Rosa Maria (SL, 1:399 e 5:337).  Esse casal Francisco e Custódia foi morador em Amparo onde possuia um sítio com a extensão de 450 alqueires, ou seja, uma grande propriedade, que divisava, entre outros, com o capitão Francisco Mariano Galvão Bueno e com o rio Camanducaia. O casal teve outros filhos moradores em Amparo,

entre os quais Bento Antônio de Almeida, falecido antes de 1855. A lista de herdeiros e condôminos nessa propriedade, entretanto, não permite distinguir entre filhos e netos. Serão necessárias outras informações para fazê-lo (RPT, 167) Custódia ainda era viva em 1856. Foram pais de:

1 – Alferes Antônio Joaquim de Almeida, casado com Gertrudes Maria de Jesus,Tronco II de ALMEIDA, pais de:

1.1 – Carolina Severina de Almeida, batizada em Bragança em 1833; casada no Amparo em 1847 com seu parente Antônio Manso de Almeida, filho de Manoel Manso de Almeida e Ana Joaquina de Oliveira; com geração em ALMEIDA.

1.2 – Catarina, batizada no Amparo em 1835;

1.3 – Maria Caetana de Almeida, natural de Bragança, casada no Amparo em 1840  com seu tio João Manoel de Almeida, alferes, filho do capitão Francisco  de Almeida Machado e de Custódia Maria da Silva, mencionados por Silva Leme em sua Genealogia, 1:399 e 5:337.

1.4 – Custódia Maria, casada em 1849 no Amparo  com José Mariano Leme, filho de Francisco José do Monte e de Ana Maria, neto materno do alferes Manuel Joaquim Leme da Silva e de sua primeira mulher Maria Gertrudes Cardoso, neto  paterno de José José Francisco do Monte e de Joaquina Maria Rosa (SL, 8:69); foram pais de:

1.4.1 – Antônio, batizado em 1850, gêmeo da seguinte

1.4.2 – Maria, batizada em 1850.

1.5 – Escolástica Francisca de Almeida, batizada em 1839, casou em 1863 com José Pinto de Farias, português, filho de Cristóvão José de Farias e Maria Joaquina de Jesus.

1.6 – Francisco Antônio de Almeida, nascido em Bragança, casado em 1864 em Amparo com Ana Maria Jacinta, viúva de Daniel Domingues do Passo. Francisco Antônio de Almeida foi suplente de vereador, mas recusou-se a assumir o cargo em 1866. Francisco e Ana Maria Jacinta (que testou em 1869) tiveram as filhas:

1.6.1 – Carolina.

1.6.2 – Maria

2 – Manuel Manso de Almeida, falecido em 1839 aos 38 anos, foi casado com Ana Joaquina de Oliveira; pais de:

2.1 – Antônio Manso de Almeida, casado com sua prima Carolina Severina de Almeida, filha do Alferes Antônio Joaquim de Almeida e de Gertrudes Maria de Jesus; era também chamado de Antônio Manuel de Almeida num batizado em 1842 (BA-4:18)

2.2 – Veríssimo José de Almeida, casado em 1851 com Ana Carolina de Oliveira, filha de Zacarias Antônio de Moraes e de Maria Rosa de Oliveira; este casal vendeu antes de 1858 terras no sítio do alferes Antônio Joaquim de Almeida a Antônio Pedroso de Moraes, que as revendeu a Jorge Franco do Amaral (1ºof. 6:87). Veríssimo e Ana Carolina tiveram:

2.2.1 – Basílio, batizado no Amparo em 1851, sendo padrinhos Antônio Manso de Almeida e sua mãe Ana Joaquina de Oliveira (CA-5:105v)

2.3 – João Manso de Almeida, casado com Gertrudes Maria da Conceição, filha de pai incógnito e de Florinda Maria. O casal fez testamento conjunto em 10/5/1856, declarando não ter filhos (1ºof.5:57). Em 27/5/1861 o casal vendeu a Gertrudes Maria de Jesus um sítio no Bairro dos Almeidas (1ºof. 7:105)

3 – João Manuel de Almeida, alferes, casado com sua sobrinha Maria Caetana de Almeida, filha de seu irmão o alferes Antônio Joaquim de Almeida. Maria Caetana representou no batizado de de José, filho do Capitão José da Silveira Franco e de Maria Jacob Franco, em 1841, o padre Joaquim José de Almeida Ramos, padrinho do batizando (BA-4:5)

4 – Bento Antônio de Almeida.

5 – Félix Joaquim de Almeida, que vendeu a José Francisco Leme, em 7/9//1861, um terreno no Bairro dos Almeidas, havido por herança de sua finada mãe Custódia Maria da Silva (1ºof. 7:123). Há uma certa confusão deste José Francisco com seu tio homônimo.

6 – Francisco Antônio de Sousa Bueno, casado com Benta Maria de Jesus. Francisco Antônio de Sousa Bueno. “moço laborioso e bem estabelecido”, foi assassinado a foiçadas por seis de seus escravos em 19/6/1852. A viúva Benta Maria, em 21/6/1852, outorgou procuração a Júlio Mariano Galvão de Moura Lacerda “para prosseguir no sumário até fazer efetiva a responsabilidade e punição dos escravos dela que assassinaram seu marido Francisco Antônio de Sousa Bueno, assim mais a outras pessoas que por ventura concorreram no dito assassínio” (EFA, 115/116 – 1ºof.3:72). No ano seguinte o alferes Antônio Joaquim de Almeida e sua mulher Gertrudes Maria de Jesus, Bento José Corrêa e sua mulher Rita Maria de Jesus, e Ana Joaquina de Oliveira, deram procuração a José Lourenço Gomes, em Amparo, e a Francisco Pires Monteiro e Antônio Jacinto de Medeiros, em Bragança, para os habilitar como herdeiros no inventário de seu irmão e cunhado Francisco Antônio de Sousa Bueno, anulando o testamento “passado entre o falecido e sua mulher D. Benta Maria de Jesus” (1ºof.3:88v)

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