Como consta de nossos textos anteriores, não há dúvidas sobre a existência de uma capela primitiva nas margens do Camanducaia, que teria sido inutilizada pelas enchentes. Também não há dúvidas, é claro, sobre a construção de uma segunda capela na encosta, no local onde hoje se ergue a catedral de Nossa Senhora do Amparo. Há razoável bibliografia sobre esta segunda capela: Bernardino de Campos, Azevedo Marques, Dr. Áureo Camargo e os professores Dutra Moraes e Teixeira Lima esmiuçaram o assunto.
O único ponto confuso, a participação do padre Francisco Figueira de Assunção, parece estar esclarecido, conforme mencionamos em nossa crônica “A primeira missa”, na qual mostramos que esse sacerdote não poderia ter celebrado essa cerimônia em 1818, por ter se ordenado em 1822.
Resta, assim, apenas recapitular e completar o que nossos historiadores apuraram sobre a construção da segunda capela.
Azevedo Marques informa, sem mencionar data, que a primeira missa na Capela do Amparo foi celebrada pelo padra Figueira, mas que já existia uma ermida em 1828, quando Francisco da Silveira Franco se mudou para Amparo.
Bernardino de Campos, limitado aos testemunhos dos mais antigos moradores, arrisca a data de 1828 para a construção desse templo, baseado numa anotação do padre Roque de Sousa Freire, nosso primeiro capelão, que informa que os batizados celebrados entre novembro de 1828 e abril de 1829 estavam lançados na Capela Curada do Rosário de Serra Negra.
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